Maliwal/Shivley: jogada de Marketing

Capítulo 37 - As condições

Oiê!
Ok, então, não sei o que aconteceu, mas eu acordei hoje e a fanfic era a fic nunero #1 da tag Shivley aqui no WattPad 😱😱😱

Queria muito agradecer a todos vocês que estão lendo e divulgando. Vocês não tem ideia de como fiquei feliz e motivada.

Como vocês estão depois dos últimos acontecimentos? Não sou capaz de opinar, mas posso dizer que pelo menos ganhei um plot novo pra essa fanfic 😟🤷🏻‍♀️

Por último, um recado: estamos chegando ao fim da primeira temporada. A segunda temporada vai começar já no ano de 2020, com os acontecimentos mais atuais. Queria saber se vocês preferem que eu continue com a segunda temporada aqui ou crie uma nova história.

Obrigada e boa leitura.

________________________

Bailey e Shivani estavam sentados sozinhos em uma grande sala de reunião no prédio da XIX em Los Angeles.

Os dois estavam nervosos. Shivani não parava de morder o lábio, enquanto o garoto sacudia suas pernas sem parar. Nenhum dos dois tinha ideia do que os aguardava.

Depois de alguns minutos de espera, Simon, Yonta, Claire - a diretora de marketing -, Matt e mais alguns membros da equipe entraram na sala sérios.

Os dois se levantaram para cumprimentar e todos e logo sentaram, esperando que alguém começasse a falar.

— Como vocês estão? - Simon perguntou num tom cordial.

— Tudo bem. - responderam os dois ao mesmo tempo.

Os adultos do ambiente passaram alguns minutos conversando sobre outros assuntos. Shivani e Bailey permaneceram ali, ouvindo, sem abrir a boca, aguardando que os dois se tornassem a pauta da reunião.

A situação era toda muito esquisita e constrangedora. Vez ou outra, eles se olhavam de forma cúmplice.

— Agora, vamos pro assunto principal desse encontro. - Simon falou finalmente, olhando na direção dos dois. — Parece que temos uma situação aqui.

Diferente do que a maioria dos fãs pensavam, não existia nada que proibisse relacionamento entre os integrantes do grupo. O que, de fato, havia era a recomendação para que não houvessem namoros. Mas nada impeditivo.

— Vocês imaginam que eu não seria ingênuo a ponto de pensar que relacionamentos não aconteceriam em um grupo com catorze jovens em fase de ebulição. - Simon disse, tentando descontrair o ambiente. Não deu muito certo. — Mas vocês sabem que existem algumas coisas previstas pra esse tipo de situação.

O grupo tinha direito de fazer o que quiser com a imagem de seus integrantes, tanto individualmente quanto em casal ou grupo.

Isso significava que, se um casal do grupo fosse bem visto aos olhos do marketing e eles decidissem que aquele seria um dos principais, caso alguma das duas pessoas envolvidas no casal se relacionasse com outra, o relacionamento deveria ser absolutamente escondido.

Shivani e Bailey não tinham esse problema. Mas, no futuro, se a equipe de marketing percebesse que outro casal envolvendo os dois estava crescendo, eles teriam o direito de intervir e mudar o rumo das relações na frente das câmeras.

Outra regra era que, apesar de para a imagem geral um casal ser bom, era terminantemente proibido que o relacionamento fosse aberto de forma explícita para o público com beijos ou anúncios oficiais de namoro. Essa regra, caso quebrada, poderia ter punições severas.

Em relação a convivência, o contrato também era bem explícito. Em caso de um namoro oficial, os dois integrantes não poderiam ficar no mesmo quarto sozinhos nunca. Deveriam, ao máximo, evitar relações pessoais em meio aos outros integrantes e era obrigatório que a relação profissional fosse mantida em momentos de trabalho.

Bailey já estava de saco cheio de tantas recomendações e regras. Ele só queria viver e aproveitar.

— Por último, eu preciso saber - Simon continuou. — Vocês estão dispostos a levar isso adiante?

Bailey o olhou incrédulo.

— É lógico que estamos, Simon. - Bailey respondeu um pouco seco. — Você acha que estaríamos aqui se não estivéssemos?

Matt encarou o filho com um olhar o repreendendo.

— Bailey, nós sabemos que a reunião não é legal. - Yonta respondeu para ele. — Mas vocês fazem parte de um grupo e tudo isso é importante por ele. Any e Josh também passaram por isso, não é pessoal com vocês.

Shivani concordou com a cabeça e olhou para o namorado buscando dar-lhe força. Bailey percebeu o movimento de Shivani, e se acalmou na cadeira.

— Não é simples. - Simon respondeu. — Eu preciso que vocês realmente estejam dispostos a fazer isso dar certo. Não pode ser algo por impulso, movido por uma atração passageira. Tem em jogo aqui muita coisa, meninos.

Bailey fez menção em responder mas, mais uma vez, recebeu o olhar de Shivani que procurava o tranquilizar para que ele não falasse besteira.

— Se vocês brigarem, se acertem. Não deixem afetar o grupo. Se acontecer um problema, resolvam. Nada de levar pros outros. - Simon continuou. — A convivência é um dos pontos altos do Now United. Não minem isso.

Dessa vez, foi Shivani que resolveu responder. A garota finalmente tinha entendido a conversa de Any dias atrás.

— Você quer dizer que a gente não pode... terminar? - Shivani perguntou.

— Eu só não quero que as coisas se afetem no geral. - Simon respondeu. — Se for possível de ser resolvido, que seja resolvido. Não deixem a marca pra trás.

Shivani assentiu. Não concordava, mas eram as regras sob as quais eles estavam submetidos.

Bailey estava visivelmente incomodado. A garota estava preocupada com a reação dele, então resolveu pedir:

— Eu e o Bailey podemos conversas a sós?

— Claro, Shiv. - Matt respondeu por todos.

Os dois então saíram da sala e se encontraram no corredor.

— Eu não devia ter contado pro meu pai. - Bailey disse. — Isso aqui é loucura.

— E a gente ia viver escondido? - Shivani respondeu. - Não, Bailey. Tudo o que começa errado termina errado.

Bailey se encostou em uma das paredes. Sua cabeça doía. Ele era um garoto de 17 anos que não tinha controle nem em seu próprio namoro. Aquilo estava o afetando.

— Bai... - Shiv interviu doce. — É isso ou não é. Não adianta você ficar desse jeito.

— Não é justo, Shiv. Desde o início eles estão colocando a gente em uma situação horrível.

— Eu sei. - ela respondeu. — E desde o início eu tô com você nessa. Desde o início somos nós dois, lembra?

Bailey a encarou e disse:

— Eu não sei...

— Bom, se você preferir a gente pode simplesmente ficar escondido. - ela disse endurecendo um pouco a voz. — Pelos cantos, quando der e se der.

Shivani também não gostava da situação. Mas aquele era o único jeito de conseguir conciliar a carreira com o relacionamento e não tinha outra saída. Eles estavam submetidos aos chefes.

— Nós vamos nos virar. - a indiana completou. — Eu prometo. Vamos aos poucos ajustando as coisas.

Bailey desencostou da parede, foi em direção a garota e a deu um abraço.

— Eu sei que vamos. - ele respondeu próximo ao seu ouvido.

Saiu do abraço, depositou um beijo no topo da cabeça da garota e ofereceu as mãos para ela.

Shivani deu as mãos para o garoto, que sorriu.

Então, os dois voltaram para a sala de decisão tomada.

— Concordamos com tudo. - Shivani falou para Simon.