Enfrentando O Presente E O Passado

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Aeryn ficou surpresa e muito triste ao saber da morte da filha de Bailenfour

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Aeryn ficou surpresa e muito triste ao saber da morte da filha de Bailenfour.
Se lembrou da menina ainda muito jovem e com jeito de criança que a abordou no dia de seu casamento, dizendo que ela lhe roubara Cayden.
Hoje via que de certa forma a garota tinha razão. Ao não se casar com Cayden seu pai a obrigou a casar com outro homem, que não teve misericórdia de seu corpo frágil. E agora, ela estava morta.
E Aeryn realmente lamentava o destino dela, vítima das circunstâncias e dos homens ignorantes a sua volta, que não respeitaram sua vontade e o seu corpo e se achavam no direito de usá-la como bem entendessem.
E olha o preço caro pago por esse modo de agir.

Cayden e Aeryn olhavam o enterro se sentindo desolados por dentro

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Cayden e Aeryn olhavam o enterro se sentindo desolados por dentro.
Por mais que não quisessem sentiam um pouco de culpa pela morte dela, imaginando o que poderia ter acontecido se eles não tivessem se casado.
Será que ela estaria viva? Cayden a teria deixado sangrando até a morte na noite de núpcias? Ou o destino dela estava selado devido ao pouco desenvolvimento do seu corpo?
Eles não tinham as respostas para essas perguntas que tanto causavam tormenta em suas mentes.
—Eu realmente sinto muito. -ele disse para Bailenfour.
—É sua culpa?
—Como? -falou Aeryn, já se eriçando, pronta para atacar o vassalo de seu marido se ele se atrevesse a falar algo que não devia contra Cayden.
—É culpa de MacCionarth a minha filha ter morrido.
Aeryn pôs uma mão na cintura e apontou o dedo para ele.
—Repitas isto! Repitas! Quero ver se tens a coragem de falares essa barbaridade novamente na minha frente!
—Aeryn, eu...
—Tu, nadas! Quero é que esse senhor repita aqui na frente de todos o que afirmou!
—Pois repito! MacCionarth é o responsável por isto! Se ele tivesse casado com minha filha em vez de uma estrangeira ela ainda estaria entre nós e não debaixo da terra!
—Pois digo-lhes, Bailenfour, quem matou tua filha foste tu!
—Como ousas! -ele diz, irado.
—Digas na frente de todos que não foste avisado que tua menina era demasiado criança para ser entregue a um casamento! Digas que meu marido não te alertastes várias e várias vezes que ela não sobreviveria a uma noite de núpcias violenta! Vamos, digas!
Ele ficou em silêncio.
—Oras, pois que não negas não é esta a verdade? Por que não esperastes mais um ou dois anos? Por que entregastes uma menina a um homem que sabias que não teria o menor cuidado com as suas intimidades? Qual a razão para tua pressa, Lord Bailenfour?
Aeryn disse essas palavras com todo o desprezo e raiva guardado dentro de si por este homem capaz de fazer tal tipo de coisa com uma filha.
—Ela era vossa filha! Era um tesouro que o próprio Deus fez questão de enviar-te para amar e proteger! E o que fazes? Tenta de tudo para forçares um casamento e agora vens fazer acusações, sendo que a responsabilidade de manter ela viva era tua e não nossa! Aceite os fatos, mataste tua filha e não adianta agora achar a culpa em outras pessoas! Se quer um culpado se olhe no espelho!
Em fúria saiu de lá e esperou seu marido na carruagem.
Cayden não disse nada, apenas segurou a sua mão e em silêncio foram para casa, ainda sentindo a dor, a culpa e a frustração pela morte de uma inocente.
Quando chegaram no castelo foram avisados que suas coisas para a viagem em direção a Inglaterra já estavam prontas.
Cayden ficou um pouco irritado por essa obrigação.
—Não queria ir a este lugar! -reclamou.
Aeryn pôs a mão no rosto dele em um gesto para confortà-lo.
—Estarei junto a ti.
Ele sorriu, pondo a mão em cima da dela em um gesto carinhoso.
—E é isto que impede que eu surte completamente com esta maldita viagem.
—Não te preocupes, marido. Eu sei como lidar com cobras cheia de veneno. Verás como a tal de Elena temerá o dia em que seu caminho se cruzou ao nosso.
E o brilho perigoso no olhar de sua esposa o fez abrir um sorriso ainda maior. Quase tinha pena de Elena.
Quase.

A viagem foi longa, cansativa e cheia de percalços, passando por um caminho pedregoso

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A viagem foi longa, cansativa e cheia de percalços, passando por um caminho pedregoso.
Aeryn sentiu o tempo todo que seria mais fácil ir voando do que sentada na carruagem sacolejante, com certeza ficaria menos exausta.
E então finalmente a carruagem parou em frente ao castelo real e ambos receberam ajuda dos criados para descer.
E do lado de fora um belo homem com cerca de quarenta anos os esperava, junto de uma mulher muito bonita com uma imensa barriga de gravidez.
—É um prazer receber um dos Lords mais importantes da Escócia, senhor MacCionarth.
—E é uma honra conhecer Vossa Majestade pessoalmente.
Cayden e Aeryn fizeram uma pequena curvatura para o rei e a rainha.
—Esta é minha esposa Anne.
—E esta é minha esposa, Aeryn.
Ambas se cumprimentaram com cordialidade.
—Espero que sua estadia em meu lar te seja agradável, Lord.
—Tenho certeza que não sairei decepcionado, Majestade.
Os quatro entraram no palácio real. Henry já distribuía as ordens aos criados para as acomodações do casal visitante.
Enquanto os quatro conversavam outro casal se aproximou deles.
—Oh, essa é minha sobrinha, a Condessa De Chapman, e este é seu marido Peter.
Cayden ficou tenso no mesmo segundo.
—Quanta formalidade! Pode me chamar de Elena. -As disse, com deboche que passou despercebido pelo rei.
—Elena, farias-me um favor? Leves Lady Aeryn convosco para conhecer o palácio enquanto converso com o Lord Cayden?
—Seria um prazer, tio!
Cayden já ia protestar e se negar a deixar que isso acontecesse, mas Aeryn apertou seu braço para chamar sua atenção e o olhar de sua esposa o tranquilizou.
-Seria um prazer passar este tempo com a condessa. -Se disse com um sorriso brincalhão.
Aeryn aos poucos se aproximou de Elena com um sorriso mal desenhado na face.
—Vamos, Condessa de Chapman. Sinto que vou amar cada segundo.
Elena engoliu em seco.
Aeryn a olhava como uma águia olharia para uma cobra em que estava prestes a dar o bote.

Aeryn a olhava como uma águia olharia para uma cobra em que estava prestes a dar o bote

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