Decisões

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A fúria de Cayden ao ver a irmã ferida era gigantesca

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A fúria de Cayden ao ver a irmã ferida era gigantesca.
–Seja quem for o desgraçado que está tentando ferir minha família eu o matarei com minhas próprias mãos!
Eileen foi levada para o quarto e ele, Aeryn e Alasdair ficaram aflitos do lado de fora enquanto ela era examinada.
–Ela ficará bem. O veneno não agiu tão rápido.
Cayden e Alasdair se olharam e assentiram um para o outro.
Seja quem for, estaria sendo caçado pelos dois irmãos imediatamente.
Pegaram as suas espadas com expressões decididas.
–Aeryn se cuide, e cuide da minha irmã, nós vamos pegar esse maldito ainda hoje ou não me chamo Cayden MacCionarth!
–Me prometa que você vai tomar cuidado e vai voltar inteiro para mim!
–Eu prometo.
Ela olhou temerosa para o cunhado.
–Cuida dele Alasdair.
–Com a minha vida Aeryn.
–Ei! Sou o mais velho, eu que cuido de você!
–Dane-se a ordem de nascimento.
Ele suspirou.
–Vamos logo Alasdair.
–Aposto que chego mais rápido na porta.
–Você e suas apostas! É por essas e outras que acredito, fui eu quem nasceu primeiro aqui por que sou o que tem mais juízo.
–Ha ha, muito engraçado.
–Vamos.
Aeryn viu os dois se afastando rapidamente, com medo que o tal arqueiro das flechas envenenadas atingisse seu marido e seu cunhado.
Entrou no quarto de Eileen e sentou-se ao lado da cama.
Olhou para a jovem desacordada, se lembrando de sua irmã, e pensando como ela estaria agora, como Aghna estaria sofrendo ao ver a amada dessa maneira, tão debilitada.
–É estranho pensar em alguém além de Aghna como família. Durante um tempo foram só nos duas. Mas você, Alasdair e Cayden, todos vocês entraram no meu coração e prometo fazer de tudo para proteger todos nós do perigo. Eu prometo, de verdade, que sairemos disso mais fortes do que nunca. Essa dor que nós passamos tem que ter um propósito maior! Deve ter!

Cayden e Alasdair conseguiram achar alguns rastros e pegadas perto da caverna "secreta" que Cayden tanto gostava

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Cayden e Alasdair conseguiram achar alguns rastros e pegadas perto da caverna "secreta" que Cayden tanto gostava.
–Ele está usando meu lugar preferido de refúgio! Maldito!
Os dois entraram, vendo que tinha roupas, comida e uma fogueira apagada.
–Sim, ele dormiu nesse lugar! Vamos nos esconder atrás da pedra e esperar.
–É o único plano que também me vem a mente Alasdair.
Os irmãos pacientemente ficaram de tocaia, sem trocar uma palavra.
As horas se passavam de forma bem lenta. Cada segundo se arrastava.
A tensão e desespero para que pudessem o capturar era quase esmagadora para os dois.
E esperaram.
Esperaram.
Esperaram.
Esperaram.
Esperaram.
Esperaram.
Esperaram.
Até que o sol começou a se pôr e ouviram passos.
O homem depositou o seu arco ao seu lado e começou a assar carne numa fogueira.
Alasdair estava prestes a sair do esconderijo, mas Alasdair fez um sinal de espera com a mão.
Queria esperar o homem ficar de costas e se afastar um pouco do arco e das flechas que carregava.
Se ele fosse um bom arqueiro (e devia ser, pois foi contratado para matar) não adiantaria correr em sua direção com ele podendo rapidamente pegar o arco e os atingir com facilidade.
Cayden lamentou não ter talento no arco e flecha, seria um talento útil naquela situação. Teria que contar com sua espada mesmo.
Quando o homem terminou de comer e foi lavar as mãos no lago Cayden viu ali a oportunidade que precisava.
Ele e Alasdair saíram do esconderijo e sem fazer barulho foram até o homem.
Quando o homem se virou, caíram de surpresa sobre ele.
A luta não foi difícil, afinal os irmãos MacCionarth eram fortes e lutadores experientes.
Rapidamente o dominaram e amarraram.
–Eu não te conheço, filho de uma proxeneta, mas te garanto, vai desejar nunca ter atacado a minha família! Irmão, pega as flechas dele!
Cayden pegou a arma do sujeito e pôs a aljava em seu ombro.
–Pronto. Podemos ir.
O homem foi arrastado até o castelo, acorrentado e jogado na masmorra.
–Prepare as ferramentas, Alasdair, eu vou arrancar as respostas dessa criatura ainda hoje!
O ódio fervia dentro de seu sangue ao lembrar que por causa desse assassino quase perdeu a esposa, seu filho e a irmã caçula.
Acendeu um fogo e colocou nele seu ferro de marcar gado.
Mas primeiro pegou uma faca, arrancando todos os dedos da mão esquerda.
Quando o ferro estava bem quente, o encostou nos cortes da mão do homem, que gritou.
–Quem te enviou para cá? Quem quer matar minha família?
Ele não falou nada e Cayden pôs o ferro quente no peito do homem.
O cheiro de carne queimada começou a ficar forte.
–Pare! Dói muito! Pare!
Cayden encostou o ferro dessa vez no rosto do homem, o marcando.
–Eu falo! Eu falo!
Ele pôs o ferro de volta ao fogo.
–Sou todo ouvidos.
–Fui contratado na Inglaterra. Uma condessa inglesa pagou pelo meu serviço.
–Uma condessa inglesa?
–Sim. Magra, cabelos escuros, bem bonita. Casada com um velho.
–Elena! -Cayden cuspiu o nome com desprezo.
–Eu não sei o nome, só sei que ela tem muito ódio de você e queria que sofresse com a morte de cada um da sua família.
–Ela queria matar todos, meus irmãos, minha esposa, sem exceção?
–Sim. Ela mandou matar todos menos você. Até disse em que ordem deveria. Sua esposa, sua irmã e por fim seu irmão.
–Nem nos bordéis mais imundos se geraria uma pessoa tão desprezível! -disse Cayden, com nojo e revolta. -Como ela te pagou?
–Com ouro.
–Impossível, Peter Chapman não tem esse ouro, por isso que está lá no castelo do rei.
–Exatamente. O castelo do rei... O ouro do rei...
Cayden entendeu a insinuação.
A raiva o fez jurar dentro de si vingança.
Quando foi traído e quase morto pela traição daquela puta imunda se vingou deixando ela e o marido estéreis, mas agora era diferente, mexer com a sua família era pedir para ser morta pelas suas próprias mãos.
–Um dia Elena vai encontrar o seu fim! Gente como ela tanto faz maldade que se enche de inimigos! E ela encontrou seu maior inimigo entre os MacCionarth!
Pegou a faca que cortou os dedos do homem.
–Já você... Esse é o destino de quem se atreve a atacar minha família!
Deu um corte no pescoço dele e o viu se esvair em sangue.
Limpou a faca em um pano e a guardou.
Saiu de lá e ordenou aos soldados:
–Tirem esse lixo daqui e o queimem. Mas fora do castelo. Nem as cinzas do homem que quase matou minha irmã e minha esposa devem ficar nessas terras.
Os homens assentiram.
Cayden foi finalmente descansar.
Antes foi até o quarto de Eileen.
–Como ela está?
–Bem melhor. Agora descansa mas é necessário para a sua recuperação.
–Entendo, vejo amanhã.
Vendo que Aeryn dormia decidiu não acordá-la.
Tomou um longo banho.
Não queria se deitar ao lado dela sujo do sangue do verme que quase a tirou dele.
Depois de limpo, se deitou ao lado dela e a abraçou.
Aeryn se aconchegou a ele, ainda dormindo.
Jamais pensou sentir tanto medo de perder alguém.
Por Eileen, por Alasdair, por Aghna, por Aeryn, por seu filho ele jurou ser forte.
–Não vou perder nenhum de vocês, eu juro!
Abraçado a Aeryn, dormiu em alguns minutos.
A mulher misteriosa entrou no quarto e olhou o casal que dormia junto de forma tão adorável, e se condoeu.
–É uma pena que em breve uma grande perda vai dilacerar suas almas.

–É uma pena que em breve uma grande perda vai dilacerar suas almas

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