Aeryn Artegal

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Foi uma triste e terrível batalha a que se desenrolou naquele lugar

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Foi uma triste e terrível batalha a que se desenrolou naquele lugar.
Os soldados do Marquês de Ballinderry não tiveram a mínima chance contra o exército do Lord escocês.
Aghna, a mais nova olhou repreensiva para o horizonte.
— Por que aquele tolo faltou com a palavra dada ao MacCionarth?
Aeryn balançou a cabeça pensando no marquês, que cometeu um ato de traição contra os escoceses depois de prometer seu apoio ao fazer acordos com os ingleses.
— O coração de um homem é terra que ninguém pode sondar, minha irmã. Ainda mais se for o coração de um homem néscio.
Aghna bufou.
— Se por néscio quer dizer suicida, sim, é um grande néscio. E nós vamos pagar, nossa aldeia só tem os velhos, as crianças, alguns poucos jovens e mulheres. A guerra  levou todo o resto. E tu sabes o que os soldados fazem com as mulheres quando conquistam um lugar.
— Não permitirei!- disse, fechando os punhos, enquanto suas unhas se transformam em garras curvas e amareladas.- Chame todos e os reúna em nossa casa. Eu lidarei com o resto. Se não nos atacarem eu os pouparei. Mas se nos atacarem... Eu sei o que fazer e tu também o sabes.
— Nosso sangue, nossa força!
— Nosso sangue, nossa força!- repetiu Aeryn.
A casa era grande o suficiente visto que era uma aldeia pequena. Aeryn pegou sua capa e se cobriu, olhando com determinação para cada uma dessas pessoas. Ninguém ali iria morrer.
Com seu arco e sua aljava, ela foi até a entrada da aldeia e esperou.
O vento gelado a açoitava mas ela não moveu seu corpo.
Até que vieram, todos montados em cavalos.
Eram altos e suas armaduras negras se destacavam entre a paisagem.
O líder desmontou e tirou o elmo.
— Então nos vemos de novo.
— É o que parece, Lord MacCionarth. O senhor vem pelos seus e eu pelos meus.
— O que fazes na entrada da aldeia?
— Vim pedir pela vida deles. Não há o que pilhar, assim como não há o que temer. São apenas mulheres, idosos e crianças que nada tem a ver com a traição de Ballinderry. Nós também fomos traídos, ele nos deixou para morrer!
— E como saberemos que essas pessoas não são traidores como o senhor delas se provou ser?- disse o homem ao lado dele.
— Tens medo de meninos? De velhos? De mulheres? Não consegues se defender de uma pessoa em situação vulnerável sendo um guerreiro com provável experiência?
Ele ia responder mas o Lord MacCionarth estendeu a mão em sua direção para que se calasse.
— Meu irmão, ela não deixa de ter sua razão. Qualquer um de nós pode derrubar um deles de olhos fechados.
Ele bufou mas não lhe deu resposta.
— A ti e aos teus concedo a vida.
Aeryn ficou aliviada.
— Fico feliz, Lord.- disse, se curvando bem rapidamente.
— Mas vejo que não tens recursos para a estação severa que está dominando o lugar.
— Esta é realmente uma das nossas preocupações.
— Pois que venham conosco. Se jurarem lealdade a mim irei levar a todos para o meu castelo e lá terão todos os privilégios que o meu povo tem. Mas que fique claro. Lá não tem tolerância a traidores. Se faltarem com a palavra dada a consequência será a morte.
Aeryn assentiu e correu até sua casa.
Toda a aldeia ficou aliviada, até mesmo feliz por ter um lugar para ir.
Eles não sabiam, mas a decisão de ir embora daquelas terras mudariam a vida de todos.
Principalmente a das irmãs Artegal.
Aeryn e Aghna mal sabiam o que as aguardava.

Aeryn e Aghna mal sabiam o que as aguardava

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