Capítulo 11

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Maya acordou ainda sonolenta por causa de um barulho irritante, abriu os olhos esfregando a mão no rosto em uma tentativa falha de acordar mais rápido, virando a cabeça a procura do barulho irritante ela se deu conta que era o seu celular, bufando e se levantando da cama logo em seguida em direção ao celular, ela nem se deu ao trabalho de olhar a tela antes de atender.

-Quem ousa me acordar a essa hora da madrugada? – Perguntou irritada e bocejando logo depois, se ela fechasse os olhos dormiria em pé sem nenhum problema.

-Já são duas e meia da tarde sua preguiçosa! – Foi a primeira coisa que ela ouviu. – Ande logo, se arruma que a gente está passando aí daqui a meia hora. – May bufou revirando os olhos logo depois, desejando desligar o telefone logo para poder voltar a dormir. – E nada de desligar o telefone para voltar a dormir, isso é sério. Se a gente chegar aí e você não estiver pronta nos esperando lá embaixo te acordaremos de uma forma que não iras gostar nadinha. – E então a ligação foi encerrada sem tempo para haver uma contra resposta, mas não é como se isso fosse acontecer, Maya mal havia armazenado em sua cabeça o que é que deveria fazer.

Maya espreguiçou-se e se esticou sentindo seu corpo estralar por inteiro e então relaxar, ela seguiu para o banheiro abrindo a torneira e jogando água no rosto, em uma tentativa de acordar. Tirando sua roupa na maior calmaria e seguindo em direção ao chuveiro, ela nem ao menos se deu o trabalho de verificar a temperatura da água, se enfiando embaixo dela de vez só dando um grito de susto logo depois, a água estava extremamente fria. Se a intenção era acordá-la o susto realmente ajudou, agora totalmente desperta ela conseguiu relaxar e aproveitar a água em contato com sua pele, enquanto se banhava ela começou a recordar na noite anterior, a festa, a pista de dança com as amigas, o medo que sentiu quando Thiago se aproximou dela, da surpresa ao perceber que Alex a tinha ajudado e então um sorriso nasceu em seus lábios, ao se lembrar do seu corpo em contato com o de Alex, e dos seus beijos, a noite de fato havia terminado de maneira inesperada. Saindo do chuveiro, se enrolando na toalha ela entrou no quarto se direcionando para sua bala, agora já arrumada porque infelizmente suas férias havia terminado, pois logo pela manhã do dia seguinte ela estaria voltando para casa.

*

Sabrina não parava de falar um minuto se quer e Alex só sabia revirar os olhos doido de vontade de mandar a menina calar a boca, quem é que falava tanto assim sem parar, era o que ele se perguntava a todo momento.

Os cinco agora amigos estavam a caminho do hotel de Maya, a uma hora atrás Sabrina havia ligado para ela e pelo jeito que falara ao telefone tinha acordado a amiga. Hoje seria o último dia dos meninos na cidade, ainda teriam a manhã do dia seguinte, mas usariam ele para poder organizar suas coisas já que o seu voo seria na primeira hora da tarde.

Igor estacionou o carro, estralando os dedos logo depois.

-Cadê ela meninas? – Xandão falou enquanto varria o local com os olhos a procura de Maya.

-Não acredito que aquela vaca, voltou a dormir. – Sabrina ralhou, revirando os olhos e abrindo a porta do carro logo depois.

-Onde você vai sua louca? - Ana indagou saindo atrás da amiga.

-Acordar a maluca ué. – Falou como se fosse obvio. – Eu falei que ia acordar ela se não tivesse aqui quando a gente chegasse.

-Volta para o carro, e fala com o Alex que estou chamando-o aqui. – Sabrina olhou para amiga como se ela fosse doida.

-Se ele subir naquele quarto, aí mesmo que a gente vai mofar de esperar ela chegar. – Sabrina falou como se fosse obvio.

-Aí que você se engana, se ele subir em dois minutos ela aparece aqui. – Sabrina franziu o cenho sem entender aonde a amiga queria chegar, fazendo Ana revirar os olhos pela lerdeza dela. – Maya é sem dúvida a mais certinha de todos nós, se Alex subir ela desce para não dar margens pra brincadeiras com ela. – Então Sabrina abriu um sorriso sacana, saindo logo depois.

Quando o elevador abriu suas portas Alex sentiu suas mãos soarem, e então rolando os olhos para ele mesmo como repreensão, ele se perguntou quando havia virado um virgem de 16 anos de novo, porque era a única explicação possível. Respirando fundo e passando as mãos na bermuda mais uma vez na tentativa de controlar o nervosismo, e então apertou a campainha do quarto, não demorou muito e ele ouviu a porta sendo aberta e a cara de surpresa de Maya merecia ser registrada em uma foto e em um pensamento rápido foi justamente o que ele fez, sacando o seu celular e registrando o momento. Maya saiu do transe quando viu o flash do celular acender e apagar, que eles haviam se pegado ontem loucamente não existia margem pra dúvidas, que ela havia gostado menos ainda, mas como agiria agora era a pergunta que não queria calar, mas antes que pudesse pensar em alguma coisa pra falar Alex adentrou o seu quarto e tomou-a nos braços colando suas bocas logo depois.

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