Joy

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O natal na casa do avô de Eijirou sempre fora divertido, faziam uma grande ceia, viam filmes de natal e comiam a meia noite. Assim que o carro da sua mãe Kurenai estacionou na casa do seu avô, notou que a casa estava enfeitada e tinha a famosa rena descascada e quase de um filme de terror na entrada.

Sua mãe estacionou o carro e o garoto saiu carregando suas coisas, sua mãe saiu logo em seguida, a semelhança dos dois era vista de longe, os cabelos pretos e os olhos vermelhos. — Querido, aconteceu alguma coisa?

— Não é nada. — Respondeu passando pela rena que já o assustou repetidas vezes. Andava devagar, subiu os degraus entrando na casa, encontrando o avô sentado no sofá brincando com o beagle.

O avô deu um sorriso transformando os olhos em apenas dois risquinhos, o homem se levantou dando um abraço bem apertado no garoto. — Você não para de crescer, puxou a família da Kurenai. — Eijirou soltou uma risada.

— Senti muito a sua falta vovô.


Natsuo estava quase quebrando as luzinhas enquanto tentava desenrolar, tinha soltado tantos palavrões, alguns até que Deku nunca tinha ouvido. — Viu? Deixou para a última hora, agora aguenta.

— Obrigado pelo apoio Fuyumi! — Bufou novamente tentando desenrolar aquelas malditas luzinhas, o esverdeado então chegou até o garoto e colocou a mão no ombro do mais velho tirando o pisca-pisca da mão do platinado. Em poucos segundos já tinha desenrolado, o que fez o queixo de Natsuo ir quase ao chão. — Isso não é justo!

— Meu namorado é um gênio. — Shouto disse rindo e beijou os lábios do namorado indo até a cozinha. — Quer ajuda?

— Arruma a mesa por favor. — Midoriya olhou para o namorando que colocava os pratos na mesa, depois viu Fuyumi na cozinha com duas luvas na mão e então olhou para Natsuo que agora tentava desamassar uma estrela de arame. Ele bateu as mãos na coxa sorrindo satisfeito, aquele clima de natal estava ótimo para si.


Sero tinha recebido uma ligação de sua irmã mais velha lhe desejando feliz natal, ela era sua irmã de parte de pai. Enquanto sua mãe é japonesa (e não se falam desde que ele disse como se sentia), seu pai é americano e o aceitou bem (ele quem financia seu tratamento hormonal), no momento ele estava com o telefone na orelha e revirava os olhos pela décima vez.

— Sim Samara, eu to me cuidando, é claro que eu to seguindo a dieta! — Estava no jardim fazendo companhia a Bakugou e Uraraka, a garota fazia um boneco de neve e o loiro estava fumando um cigarro. — Mas é óbvio que eu vou ver você no seu aniversário caralho!

Katsuki entendia poucas palavras de inglês, mas conseguia entender todos os palavrões, aliás era difícil uma língua em que o loiro não soubesse xingar. Formou uma bola de neve e mirou nas costas da única garota e atirou. — Ô FILHO DA PUTA!

Ele estava rindo quando foi acertado de volta no rosto, a garota tinha um sorrisinho e mais uma bola de neve jogando para cima, o loiro formou uma bola e iria jogar mas a garota fez um sinal de silêncio e apontou para o garoto que ainda estava no telefone, os dois se preparam e jogaram.

— MAS QUE BUCETA! — O garoto se virou, ouvindo sua irmã perguntar o acontecido. — Os idiotas jogaram bolas de neve em mim, vou desligar.

— Tchau, te amo.

— Tá, tá, eu também te amo. — E então pegou neve jogando nos dois que estavam juntos, guardou o celular no bolso e os três iniciaram uma pequena guerrinha. Ao longe ouviram um assovio e viraram.

Boys Don't Cry •KiriBaku•Onde histórias criam vida. Descubra agora