Capítulo 18

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No apartamento, enquanto Brunna deixava suas coisas no quarto, Ludmilla ligava para pedir o jantar. A morena desceu as escadas e abraçou a namorada, que ainda estava ao telefone e repousou a cabeça em seu peito. Ludmilla enlaçou sua cintura e pousou o queixou na cabeça dela. Gostava desses gestos carinhosos que a morena tinha.

- Quer tomar um banho, more? – falou colocando o telefone no gancho.

- Preciso, saí da aula e só peguei minhas coisas em casa e vim.

- Então vamos. Já iam subindo quando telefone tocou e Ludmilla atendeu.

- Oi Yris!

- Ludmilla, liguei no seu celular e não atende. Vamos sair?

- Meu celular deve estar descarregado. Hoje não, vou ficar em casa, tenho um compromisso.

- Amanhã, Victor e eu vamos numa festa de inauguração de uma nova casa de shows aqui no Rio. Vamos? Tenho convite VIP.

- Vamos ver, de repente dá pra ir. Amanhã eu confirmo com você, pode ser?

- Claro, te espero ligar.

- Ok, beijos. Despediram-se.

- Quem era? - Yris, minha amiga. Ela estava aqui aquela vez do coquetel, lembra?

- Lembro, casada com aquele moço, o...

- Victor.

- Isso.

- Estava me chamando para sair, mas hoje eu tenho outros planos. – beijou Brunna.

- E amanhã? Ela convidou para que? – disse meio desconfiada.

- Acho que uma inauguração, de uma casa de show.

- Ah sim.

- Não sei se vou. – Ludmilla falou com descaso.

- Por que não? Se estiver afim, vá se distrair ué, sei que você gosta e ainda vai ficar sozinha. Ou você vai para Mauá?

- Eu disse que ia, agora não sei.

- Então aproveita o convite dos seus amigos.

- Posso ir mesmo? – Ludmilla parecia uma criança pedindo alguma coisa.

- Claro amor. – Brunna mexeu em seus cabelos.

– E que é isso de pedir? Não precisa da minha autorização.

- Achei que não fosse gostar da ideia de me ver saindo sozinha.

- Não! Eu não gosto é de ver esse bando de mulher folgada dando em cima de você, mas isso não tenho como controlar. Eu confio em você. – Brunna tentou transmitir sinceridade em suas palavras.

- É, vou ver se vou. Se eu me animar.

- Isso. – beijou seus lábios.

- Confia mesmo em mim?

- Confio. Porque te amo e sei que me ama também.

Ludmilla pegou a morena no colo e a levou para o banheiro. Colocou a banheira para encher e despiu Brunna bem devagar. Deixou que ela tirasse sua roupa também e quando estavam completamente nuas, entraram na banheira. Ludmilla ligou a hidromassagem e colocou a morena sentada em seu colo, de frente para ela. Beijaram-se por um longo tempo, entre carícias e sorrisos.

- Acho que uma das melhores coisas do mundo é poder se aconchegar nos braços de quem se ama. – Brunna falou deitando a cabeça no colo de Ludmilla e a abraçando. A negra fechou os olhos e a aconchegou.

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