Capítulo 52

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No sábado de manhã Emilly e Renatinho apareceram para uma visita. Ludmilla abriu a porta e pediu que subissem, Brunna estava no banho.

- Como ela ta? – Emilly perguntou.

- Bem, passou a noite bem, sentiu um pouco de dor à noite, mas passou logo que tomou remédio. Sinceramente acho até bom que fique sensível, pois assim ela sossega. Hoje já acordou falando que queria gravar num sei o que no estúdio aqui.

- Pelo menos é em casa né, podia ser no outro.

- Ela não sai de casa ate irmos à médica, a cirurgia foi tranquila, mas o pós-operatório é muito importante.

Brunna saiu do banho e os cumprimentou.

- Bom dia!

- Ei menina, to sabendo que já está fazendo arte. – Renatinho brincou.

- Que nada, sou muito comportada. – sorriu.

– Amor, não ta na hora do remédio?

- Ta aqui linda. – lhe deu o copo com o comprimido.

- Hum... tratamento de primeira. Essa enfermeira está custando caro? – Emilly brincou com as duas.

- Não, pra ela meus serviços são gratuitos. – Ludmilla abraçou Brunna.

- Ela ta cuidando de mim. – a morena sorriu e beijou o rosto da esposa.

- Agora que ela fica mais dengosa. – Emilly arreliou Brunna que deu a língua pra ela.

Emilly e Renatinho foram embora somente à noite, almoçaram com elas e passaram a tarde conversando. E o final de semana foi tranquilo para as duas. Na segunda-feira, depois de muito insistir, Brunna foi trabalhar, mas sob protesto de Ludmilla. Prometeu se cuidar e não fazer nenhum esforço. Passou o dia em sua sala cuidando apenas de compromissos burocráticos, quando o corpo sentiu por estar bastante tempo sentado, ela foi embora para casa. Era uma quarta-feira, Brunna saía do banho quando percebeu que sangrava, passou a toalha para se limpar e viu que tinha bastante sangue.

- Ludmilla! – gritou do banheiro. A negra estava no quarto arrumando a cama e correu para ver o que era.

- Que foi amor?

- Estou sangrando. – mostrou a toalha. – Começou agora eu acho.

- Vou ligar pra médica. – correu para o telefone.

Ângela falou que era normal o sangramento e que era pra aguardar que em dois dias diminuiria. Como Brunna teria consulta na próxima sexta, se até lá não diminuísse ela faria novo ultrassom.

- Vamos deitar linda, repouso vai ajudar. – Ludmilla preparou a cama e Brunna deitou parecendo preocupada.

– A doutora disse que não é nada demais viu, falou até que já deveria ter sangrado. Até sexta já passou. – segurou uma das mãos da morena.

- Posso dormir no seu colo? – Brunna falou com dengo.

- Não precisava nem perguntar.

Ludmilla a abraçou e ela dormiu logo em seguida. Sexta-feira chegou e a consulta foi logo pela manhã. O sangramento de Brunna havia diminuído bem e Ângela ainda assim fez o ultrassom.

- Está tudo normal Brunna. Esse sangramento acontece mesmo e não tem com o que se preocupar. Seus exames de sangue também estão ótimos.

- Graças a Deus! – Brunna falou aliviada.

- Ela é muito teimosa, não fica quieta. Acredita que já está trabalhando? – Ludmilla dedurou. – E se deixar ela anda pra lá e pra cá.

- Deixa de ser dedo duro! – Brunna resmungou.

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