Capítulo 21

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Capítulo grande.... 

Só um recadinho... aproveitem os momentos fofos porque quando o tombo vier não vai deixar pedra sobre pedra...


Após fazerem as pazes as duas foram para o apartamento da promotora.

- Preciso tomar um banho, você vem comigo? – Ludmilla chamou assim que entram em casa.

- Vou ligar pra minha casa, pode ir que eu já vou. Ludmilla entrou no banho e Brunna ligou para a mãe, quando desligou, Brunna tirou a roupa e entrou no banheiro. Ludmilla estava de costas, com as mãos apoiadas na parede e a cabeça embaixo do chuveiro, deixando que a água caísse em seus cabelos.

- Que foi? – Brunna a abraçou por trás e beijou suas costas.

- Nada, estou tentando relaxar. – Ludmilla virou e a beijou nos lábios.

– Tudo bem com sua família?

- Sim – Brunna passava a mão nos cabelos de Ludmilla que insistiam em cair no rosto.

– Fica de costas, vou ensaboar você.

- Faz aquela massagem? – a negra pediu carinhosamente.

- Faço, mas depois, na cama. Trouxe um hidratante, acho que vai gostar.

Terminaram o banho e foram para cama. Brunna vestiu o roupão e pediu que Ludmilla não se vestisse.

- Que vai fazer comigo? – Ludmilla fingiu estar assustada.

- Pode deixar que não vou abusar de você.

- Ah que pena. – riu. - Sem-vergonha. Brunna pegou na mochila o hidratante e voltou para a cama.

- Deita de bruços.

Sentou como da outra vez em Mauá e espalhou o hidratante pelas costas da negra. Sentiu que Ludmilla suspirou e depois viu que fechou os olhos. Começou a massagear, apertava com certa força e depois passava a unha de leve, vendo a pele se arrepiar. Desceu até a cintura dela, subiu pelos braços, depois pegou sua mão e massageou os dedos, fazendo o mesmo com a outra mão. Levantou e massageou as pernas também, seguindo até os pés. Quando terminou, achou que Ludmilla estivesse dormindo, mas se enganou. Ela estava de olhos abertos e parecia pensativa. Brunna tirou o roupão e pegou a coberta, cobrindo-as. Houve um sincronismo, ela esticou os braços ao mesmo tempo em que Ludmilla já se aproximava para se aconchegar em seu colo.

- Que foi amor? Te achei quieta desde a hora do banho. Você não tava assim antes.

- Estou pensando na semana agitada que vou ter. Não comentei com você, mas tenho reunião no escritório. Depois dessa reunião eles querem fazer um pequeno coquetel, coisa de gente besta. Mas tenho que ficar, porque é um pessoal que trabalha comigo, preciso estar bem com eles. Pode ser que não te veja nesse dia.

- Tem que fazer uma social. – Brunna acariciava seus cabelos.

- Isso aí.

- Não tem problema, você não pode é se complicar por minha causa. Nos vemos no outro dia.

- Tenho que ficar de olho nesse Pedro. – fechou a cara.

- Ah, para. Ele pode até tentar, mas não terá sucesso.

- Hum. – Ludmilla resmungou fazendo Brunna sorrir.

- Bichinho bravo.

- Hum. – Resmungou de novo.

- Que eu amo. Acho que nunca amei alguém tanto quanto amo você. E se amei, nem me lembro se era tão bom assim.

As palavras de Brunna serviram para Ludmilla se lembrar do passado.

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