Capítulo 10

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Estava quase amanhecendo quando Brunna se mexeu e acordou, ainda estava em cima de Ludmilla, na mesma posição que dormiram. Ficou observando a negra, as sobrancelhas delineadas, a franjao cabelo bagunçado, os lábios perfeitos. Era linda. Os olhos dela se abriram e tinham um brilho impressionante.

- "Foi assim como ver o mar, a primeira vez que meus olhos, se viram no seu olhar..." – Brunna cantou um pedaço da música.

Ludmilla sorriu e recebeu o beijo mais doce que podia.

- Dormiu bem?

- Dormi como um anjo.

- Você é um anjo.

- Sou nada.

- Se bem que o que você fez comigo ontem não é digno de um anjo. Depois a safada sou eu.

- Você é safada e assanhada.

- Que ultraje! Brunna riu, levantou e ficou sentada em cima de Ludmilla, mas enrolada na coberta, não se sentia à vontade para mostrar seu corpo. A negra percorreu o corpo dela por baixo da coberta e parou as mãos na cintura.

- Acordar com essa visão é um privilégio. Ficaria melhor sem a coberta.

- Depois diz que não é safada.

- Eu não sou é boba, uma mulher linda dessas na minha frente, nua e eu vou ficar marcando bobeira? Vem aqui vem linda.

- Não. – Brunna tinha um sorriso safado.

- Ah é? Então eu vou aí. Ludmilla se levantou, sentando na cama, ficando de frente para a morena.

- E agora? Vai correr?

- Não. – Brunna ainda tinha o mesmo sorriso.

- Então posso fazer o que eu quiser?

- Pode.

- Ah Brunna, você não sabe o que diz. Ludmilla arrancou a coberta e ambas ficaram nuas. Segurou a morena com firmeza e rodeou as mãos na cintura, trazendo-a para um beijo. Mordia os lábios de Brunna e chupava. Desceu uma das mãos para o seio e apertou o bico fazendo a garota gemer entre os beijos. Levou a outra mão até o sexo dela e a sentiu molhada, enfiou dois dedos bem devagar e não sentiu resistência, então começou com estocadas bem leves, sentindo o corpo da morena. Brunna colocou as mãos sobre os ombros de Ludmilla e começou um rebolado que deixou a negra louca. Os movimentos foram aumentando e então Brunna também massageou o clitóris de Ludmilla até que as duas gozaram juntas.

Abraçaram e permaneceram inertes, somente sentindo os corpos respirarem cansados. Ludmilla deitou e puxou Brunna com ela, virando-a numa posição para deitarem de conchinha. Abraçou a morena bem forte e aspirou seu perfume. O dia estava quase clareando.

- Temos que levantar? – Brunna falou cansada.

- Não meu amor. Está cedo ainda. Dorme que quando for a hora eu te chamo.

Ludmilla ficou alisando aqueles cabelos negros e pensando na noite que passara. De repente um pensamento a perturbou: "Eu a chamei de amor?!" Dormiu pensando nisso. Quando Silvana acordou estava tudo em silêncio ainda, viu no relógio e ainda era cedo. Levantou da cama e foi andando pelo apartamento, passou pelo quarto de Ludmilla e tentou abrir a porta, estava fechada, mas não trancada. Entrou devagar e viu as duas dormindo abraçadas. Desconfiou que pudesse ter acontecido alguma coisa, mas só ia saber mesmo quando a filha acordasse. Estava na cozinha fazendo um café quando Ludmilla apareceu.

- Bom dia mãe.

- Bom dia minha filha.

- Dormiu bem?

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