Estava quase amanhecendo quando Brunna se mexeu e acordou, ainda estava em cima de Ludmilla, na mesma posição que dormiram. Ficou observando a negra, as sobrancelhas delineadas, a franjao cabelo bagunçado, os lábios perfeitos. Era linda. Os olhos dela se abriram e tinham um brilho impressionante.
- "Foi assim como ver o mar, a primeira vez que meus olhos, se viram no seu olhar..." – Brunna cantou um pedaço da música.
Ludmilla sorriu e recebeu o beijo mais doce que podia.
- Dormiu bem?
- Dormi como um anjo.
- Você é um anjo.
- Sou nada.
- Se bem que o que você fez comigo ontem não é digno de um anjo. Depois a safada sou eu.
- Você é safada e assanhada.
- Que ultraje! Brunna riu, levantou e ficou sentada em cima de Ludmilla, mas enrolada na coberta, não se sentia à vontade para mostrar seu corpo. A negra percorreu o corpo dela por baixo da coberta e parou as mãos na cintura.
- Acordar com essa visão é um privilégio. Ficaria melhor sem a coberta.
- Depois diz que não é safada.
- Eu não sou é boba, uma mulher linda dessas na minha frente, nua e eu vou ficar marcando bobeira? Vem aqui vem linda.
- Não. – Brunna tinha um sorriso safado.
- Ah é? Então eu vou aí. Ludmilla se levantou, sentando na cama, ficando de frente para a morena.
- E agora? Vai correr?
- Não. – Brunna ainda tinha o mesmo sorriso.
- Então posso fazer o que eu quiser?
- Pode.
- Ah Brunna, você não sabe o que diz. Ludmilla arrancou a coberta e ambas ficaram nuas. Segurou a morena com firmeza e rodeou as mãos na cintura, trazendo-a para um beijo. Mordia os lábios de Brunna e chupava. Desceu uma das mãos para o seio e apertou o bico fazendo a garota gemer entre os beijos. Levou a outra mão até o sexo dela e a sentiu molhada, enfiou dois dedos bem devagar e não sentiu resistência, então começou com estocadas bem leves, sentindo o corpo da morena. Brunna colocou as mãos sobre os ombros de Ludmilla e começou um rebolado que deixou a negra louca. Os movimentos foram aumentando e então Brunna também massageou o clitóris de Ludmilla até que as duas gozaram juntas.
Abraçaram e permaneceram inertes, somente sentindo os corpos respirarem cansados. Ludmilla deitou e puxou Brunna com ela, virando-a numa posição para deitarem de conchinha. Abraçou a morena bem forte e aspirou seu perfume. O dia estava quase clareando.
- Temos que levantar? – Brunna falou cansada.
- Não meu amor. Está cedo ainda. Dorme que quando for a hora eu te chamo.
Ludmilla ficou alisando aqueles cabelos negros e pensando na noite que passara. De repente um pensamento a perturbou: "Eu a chamei de amor?!" Dormiu pensando nisso. Quando Silvana acordou estava tudo em silêncio ainda, viu no relógio e ainda era cedo. Levantou da cama e foi andando pelo apartamento, passou pelo quarto de Ludmilla e tentou abrir a porta, estava fechada, mas não trancada. Entrou devagar e viu as duas dormindo abraçadas. Desconfiou que pudesse ter acontecido alguma coisa, mas só ia saber mesmo quando a filha acordasse. Estava na cozinha fazendo um café quando Ludmilla apareceu.
- Bom dia mãe.
- Bom dia minha filha.
- Dormiu bem?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Melodia
FanficLudmilla é uma mulher linda, rica, bem sucedida, cobiçada. Brunna é uma jovem talentosa, meiga, que está lutando para subir na vida. Está estória é uma adaptação de um conto de Lisa Bee, que conta que o amor supera qualquer coisa.