Ludmilla custou a acreditar no que ouvira. Levantou e pegou Brunna no colo, levando-a para o banheiro. Brunna sorriu com um misto de felicidade e timidez. Tirou a roupa dela com delicadeza. Entraram no box e Ludmilla a colocou no chão, abriu o chuveiro e deixou a água quente sair. Entrou debaixo dela e puxou Brunna com ela. Beijaram-se por um longo tempo, apenas sentindo a água cair em seus corpos. Ao contrário do que Brunna imaginou, Ludmilla não partiu pra cima querendo alguma coisa
- Vou dar banho em você, posso?
- Pode. – Brunna estava visivelmente acanhada.
Ludmilla pegou uma esponja, colocou o sabonete líquido e começou a esfregar as costas de Brunna, de forma tão delicada que mais parecia uma massagem. Aproveitou para admirar o corpo dela, era jovem ainda, mas tinha um corpo lindo e sabia que à medida que ficasse mais velha as formas mudariam e ficaria ainda mais bela. Lavou os cabelos e depois falou com toda ternura que podia.
- Agora é minha vez. – entregou a esponja pra ela.
Brunna fez o mesmo, porém lavar os cabelos era uma tarefa um pouco mais difícil já que Ludmilla era bem mais alta.
- Será que você poderia se abaixar só um pouco?
A negra se controlou e não riu, mas sua vontade era de arreliá-la. Sentou numa beirada que fazia a divisão entre o box e a banheira, abriu as pernas e Brunna pode ficar entre elas e de pé. Aproveitou a posição e segurou a cintura da morena, beijou os seios, um de cada vez, depois levou a mão até o sexo dela e massageou com cautela. Brunna começou a sentir as pernas amolecerem.
- Amor... ahh... – Gemeu baixinho.
Ludmilla a fez sentar em seu colo, de lado e continuou massageando até que ela gozou sacudindo em espasmos.
- Agora não consigo nem me levantar.
- Vai sair daqui do jeito que entrou. Pegou-a no colo e saiu do banheiro, depois voltou e pegou uma toalha para enxugá-la. Brunna sorria e gostava da atenção que a negra lhe dava. Vestiram-se e foram para a cozinha. Desceram brincando uma com a outra e rindo.
- Achei que tinham desistido dos meus waffles. – Silvana reclamou, mas brincando.
- Não! Estou morrendo de fome! – Brunna olhava a mesa do café com os olhos brilhando.
- Pra sua altura até que você come bem. – Ludmilla brincou.
- Ah... vou me lembrar disso depois. – Brunna estava indignada.
- Eu gosto das baixinhas. – Ludmilla fez cócegas nela.
- Sua boba.
Sentaram-se próximas e Ludmilla puxou as pernas de Brunna para que ficassem em cima das suas. Estavam num grude só. Silvana olhava para as duas e ficava satisfeita. Colocou os waffles num prato e serviu. A morena então pegou um pedaço e deu na boca de Ludmilla.
- Ih, vai ganhar na boca. Mas é muita folga não é não? – Silvana brincou.
- Ela merece. – Brunna sorriu acariciando o rosto da negra.
– Nossa, ta muito bom! Será que a minha mãe aprende a fazer pra mim quando eu for a São Paulo?
- Não é difícil, tem que ter a forma, mas a massa é fácil. E o que vai colocar por cima é você quem escolhe.
- Muito bom. – deu outro pedaço a Ludmilla e comeu outro.
- A minha mãe não é grande coisa na cozinha. Quando quer, faz pratos muito gostosos, mas quando não quer também, sai da frente. Uma vez ela foi fazer um molho e quis colocar pimenta, só que não olhou direito e virou o vidro, ele estava destampado, caiu tudo no molho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Melodia
أدب الهواةLudmilla é uma mulher linda, rica, bem sucedida, cobiçada. Brunna é uma jovem talentosa, meiga, que está lutando para subir na vida. Está estória é uma adaptação de um conto de Lisa Bee, que conta que o amor supera qualquer coisa.