Acordaram cedo no dia seguinte.
- Amor, levanta! Precisamos nos arrumar. – Ludmilla chamou Brunna.
- Hum, to com preguiça. – a morena se espreguiçava toda na cama.
Ludmilla olhou seu corpo e ficou tentada, mas não podia.
- Tentação! Não me desconcentre. Vamos, tomamos banho rápido pra acordar e pé na estrada. Brunna levantou e as duas foram para o banheiro. O banho foi jogo rápido e quando estavam saindo a morena pegou sua mochila.
- Tem roupa de frio aí? Estamos no outono, e lá sempre é mais frio.
- Tem um casaco ué. Vamos ficar lá um final de semana só. Ludmilla olhou para aquela mochila e não acreditou muito, Brunna estava subestimando o tempo da cidade.
- Vamos?
- Vamos. – Ludmilla a pegou pela mão e saíram.
Passaram na casa de Rômulo, onde ele e Renatinho já esperavam na calçada do prédio.
- Nossa, pra que sair tão cedo Ludmilla? – Rômulo entrou bocejando no carro.
- Pra chegar cedo lá. Quero levar Brunna para conhecer a cidade.
- Ah, isso vai demorar semanas, porque Mauá é enorme. – ele debochou.
- Não seu bobo, também quero levar ela em Penedo e se der em Itatiaia.
- Passeios românticos. – ele revirou os olhos.
- Brunna o que você fez para agarrar essa promotora? Ela nem teve tempo de responder e Ludmilla se adiantou.
- Nem queira saber, são detalhes muito íntimos. Ludmilla levou um tapa no braço.
- Ela que me agarrou.
- É verdade, tomei a iniciativa. Todos riram. Pegaram a estrada, o trânsito ajudou bem e em pouco tempo chegaram a Mauá. Rômulo e Renatinho ficaram surpresos, pois durante quase todo o tempo da viagem Ludmilla e Brunna foram de mãos dadas, ou Brunna ia com a mão em cima da perna direita da negra. Olhavam-se com carinho e se tratavam como namoradas. Um olhava para o outro e fazia sempre uma cara de surpresa. Quando chegaram na vila foram recebidos por Silvana e Bete.
- Chegaram cedo, que bom! Assim damos um passeio. – Silvana foi a primeira a falar.
– Como foram de viagem?
- Bem tranquila. Bom dia mãe, como vai a senhora?
- Deus te abençoe. Vou bem graças a Deus. E você bonitinha, tudo bem? – se referiu a Brunna.
- Tudo. Nossa aqui é lindo, até onde eu vi.
- E tem mais coisas bonitas para você ver.
- Oi meu filho, lembrou de sua mãe! – Bete veio abraçando Rômulo.
- Oi mãe, não me esqueci da senhora, estou sem tempo.
- Sei... sei... Ludmilla também não tem tempo e vem sempre aqui.
- Mas eu sou uma filha perfeita, ele é um desnaturado. – Ludmilla brincou.
- Obrigado! Obrigado mesmo viu. Valeu pela força! – Rômulo brincou.
- Tudo bom dona Bete? - Renatinho a cumprimentou.
- Oi Renatinho, tudo ótimo. Como vai a banda?
- Ah está uma maravilha. - Rômulo disse que teve problemas com a dançarina, e depois arranjaram outra pessoa?
- Sim, olha ela aí na sua frente. – Ele apontou Brunna.
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Melodia
Fiksi PenggemarLudmilla é uma mulher linda, rica, bem sucedida, cobiçada. Brunna é uma jovem talentosa, meiga, que está lutando para subir na vida. Está estória é uma adaptação de um conto de Lisa Bee, que conta que o amor supera qualquer coisa.