Capítulo 16

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Acordaram cedo no dia seguinte.

- Amor, levanta! Precisamos nos arrumar. – Ludmilla chamou Brunna.

- Hum, to com preguiça. – a morena se espreguiçava toda na cama.

Ludmilla olhou seu corpo e ficou tentada, mas não podia.

- Tentação! Não me desconcentre. Vamos, tomamos banho rápido pra acordar e pé na estrada. Brunna levantou e as duas foram para o banheiro. O banho foi jogo rápido e quando estavam saindo a morena pegou sua mochila.

- Tem roupa de frio aí? Estamos no outono, e lá sempre é mais frio.

- Tem um casaco ué. Vamos ficar lá um final de semana só. Ludmilla olhou para aquela mochila e não acreditou muito, Brunna estava subestimando o tempo da cidade.

- Vamos?

- Vamos. – Ludmilla a pegou pela mão e saíram.

Passaram na casa de Rômulo, onde ele e Renatinho já esperavam na calçada do prédio.

- Nossa, pra que sair tão cedo Ludmilla? – Rômulo entrou bocejando no carro.

- Pra chegar cedo lá. Quero levar Brunna para conhecer a cidade.

- Ah, isso vai demorar semanas, porque Mauá é enorme. – ele debochou.

- Não seu bobo, também quero levar ela em Penedo e se der em Itatiaia.

- Passeios românticos. – ele revirou os olhos.

- Brunna o que você fez para agarrar essa promotora? Ela nem teve tempo de responder e Ludmilla se adiantou.

- Nem queira saber, são detalhes muito íntimos. Ludmilla levou um tapa no braço.

- Ela que me agarrou.

- É verdade, tomei a iniciativa. Todos riram. Pegaram a estrada, o trânsito ajudou bem e em pouco tempo chegaram a Mauá. Rômulo e Renatinho ficaram surpresos, pois durante quase todo o tempo da viagem Ludmilla e Brunna foram de mãos dadas, ou Brunna ia com a mão em cima da perna direita da negra. Olhavam-se com carinho e se tratavam como namoradas. Um olhava para o outro e fazia sempre uma cara de surpresa. Quando chegaram na vila foram recebidos por Silvana e Bete.

- Chegaram cedo, que bom! Assim damos um passeio. – Silvana foi a primeira a falar.

– Como foram de viagem?

- Bem tranquila. Bom dia mãe, como vai a senhora?

- Deus te abençoe. Vou bem graças a Deus. E você bonitinha, tudo bem? – se referiu a Brunna.

- Tudo. Nossa aqui é lindo, até onde eu vi.

- E tem mais coisas bonitas para você ver.

- Oi meu filho, lembrou de sua mãe! – Bete veio abraçando Rômulo.

- Oi mãe, não me esqueci da senhora, estou sem tempo.

- Sei... sei... Ludmilla também não tem tempo e vem sempre aqui.

- Mas eu sou uma filha perfeita, ele é um desnaturado. – Ludmilla brincou.

- Obrigado! Obrigado mesmo viu. Valeu pela força! – Rômulo brincou.

- Tudo bom dona Bete? - Renatinho a cumprimentou.

- Oi Renatinho, tudo ótimo. Como vai a banda?

- Ah está uma maravilha. - Rômulo disse que teve problemas com a dançarina, e depois arranjaram outra pessoa?

- Sim, olha ela aí na sua frente. – Ele apontou Brunna.

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