Capítulo 59

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Ludmilla veio com ela toda feliz e quando chegaram em casa o apartamento estava todo florido. E a família de Brunna também a esperava.

- Nossa que lindo!

- Seja bem-vinda filha. – a mãe dela falou.

- Pedi a mamãe pra arrumar a casa pra que ficasse bem alegre. – Ludmilla a abraçou

– O quarto deles está pronto. Vem cá ver.

Foram subindo as escadas devagar, Ludmilla com Jasmine no colo e Silvana com Joaquim, Brunna ainda não podia carregá-los por conta da cirurgia. O berço era um só para os dois e se quisessem poderiam colocar a divisória no meio para separá-los, mas Ludmilla achava importante que no início eles ficassem mais juntos. Havia um pequeno fraldário e uma mesa com kit primeiro socorros, algodão, pomadas, tudo muito organizado.

- Você que arrumou? – Brunna perguntou a Ludmilla.

- Foi sim. – falou colocando a menina no berço e logo pegou Joaquim para colocá-lo também.

– Essa babá eletrônica tem um ótimo alcance. Lá de baixo a gente ouve qualquer barulho que eles fizerem, até a respiração deles ela controla.

- Meu Deus, que tecnologia!

- No meu tempo a babá era a mãe e o pai. – Jorge brincou. – A gente ficava doido! Se o neném chorava, ficava preocupado, se dormia demais, ficava preocupado. Nunca tava bom. – falou fazendo os outros rirem.

- Brunna você não pode abusar viu, precisa descansar. – Silvana advertiu. – A médica recomendou.

- Sim, vou me deitar, você vem comigo amor? – estendeu a mão pra Ludmilla.

- Claro more. – Ludmilla deu a mão a ela. – Mãe qualquer coisa me chama viu?

- Sim filha, eu e Mia cuidamos dos pequeninos aqui. – sorriu.

O jeito de Ludmilla e Brunna se tratarem incomodava mais a Jorge que Mirian, ela estava mais acostumada, por ter passado um tempo com elas. Pra ele ainda era difícil aceitar, mas se esforçava o quanto podia. Brunna tomou um banho com a ajuda de Ludmilla, que tentava ser o mais delicada possível.

- Minha barriga nunca mais vai voltar ao normal. – a morena reclamou se olhando no espelho.

- Que isso amor, vai sim, tudo é muito recente.

- Você deve ta me achando horrível. – fez cara feia.

- Horrorosa! To pensando em pedir o divórcio. – brincou e depois a abraçou por trás. – Está linda e eu não amo sua barriga, eu amo você. – beijou a cabeça dela. – Vamos deitar, você precisa descansar e confesso que estou querendo minha cama também.

Deitaram e dormiram por horas, abraçadas e aconchegadas uma no colo da outra. Até Luisa fez silêncio para não acordá-las. À noite quando acordaram desceram para jantar. Silvana havia feito tudo que Brunna gostava. Durante o jantar Jorge falou da volta deles pra Jaú.

- Agora que voltei pra casa? – Brunna reclamou.

- Depois a gente volta, estamos fora de casa faz um tempão.

- Eu posso ficar pra ajudar? – Luisa falou.

- E as aulas mocinha? O ano não terminou ainda. – Cacau respondeu.

- Ah. – fez uma carinha desanimada.

- Depois você volta querida, vamos precisar da sua ajuda mesmo. – Ludmilla tentou confortá-la.

- Bruno e Jorge têm muito que fazer no sítio e Cacau daqui a pouco perde o emprego pelo tempo que ficou aqui.

- Verdade, é que a minha chefe é boa pessoa e me deixou vir.

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