Melodia

Capítulo 25

No outro dia partiram para Jaú. Chegando em São Paulo alugaram um carro e a estrada estava boa e sem trânsito, isso facilitou a ida. Ludmilla não conhecia o trânsito e pediu ajuda a Brunna, que indicou o caminho. Em poucos minutos estavam na porta de sua casa. Era um lugar simples, com um pequeno jardim na frente e uma escada que dava acesso a entrada de casa.

- Gente, essa é minha casa. Sejam bem vindos.

- Estou doido pra esticar as pernas. – Renatinho falou.

- Amor, vou tirar a aliança, senão pode ser que minha mãe desconfie. Tudo bem?

- Tudo lindinha. Deixa ela aqui no carro.

- Não, vou guardar comigo. Ludmilla sorriu da preocupação da garota.

- Me dá um beijinho antes da gente entrar? – a negra pediu. Beijaram-se e saíram do carro.

- Beijinho antes de entrar. Que coisa medonha. – Rômulo brincou.

- Medonha foi a ideia que tive de trazer você! Seu mala. – Ludmilla respondeu. – Pare de me amolar.

Brunna subiu os poucos degraus e bateu na porta, mas já abrindo com sua chave.

- Ô de casa! Ninguém apareceu de imediato, então eles foram entrando.

- Brunna! Graças a Deus que chegaram bem. – sua mãe veio animada recebê-los.

– Fizeram boa viagem?

- Fizemos, a estrada está boa. Mãe quero apresentar. Essa é Ludmilla, esse é Rômulo, primo dela e Renatinho, meu amigo da faculdade.

- Prazer senhora. – Ludmilla foi polida.

- Ah, nada de senhora. Pode me chamar de Mia.

- Ta certo. – Ludmilla sorriu.

- Oi, muito prazer. – foi a vez de Rômulo.

- Prazer dona Mia. – Renatinho também cumprimentou. De repente um neném aparentando um ano de idade entra na sala.

- Titi! Titi! – veio sorrindo.

– Aahhh! - Isa! Ei neném! – Brunna se abaixou para abraçá-la.

– Saudade dessa menininha! – Beijou seu rosto.

Ludmilla pode perceber que a sobrinha de Brunna era uma cópia dela. Tinha cabelos castanhos, poucos, mas da mesma cor e os olhos idênticos aos dela.

- Pessoal, esse é meu xodó, Luisa. Para os íntimos Isa.

Todo mundo brincou com a criança, que abriu um sorriso deixando todos encantados.

- Ela é a sua cara. – Renatinho falou.

- Coitada, não desanima a criança. – Brunna brincou.

Ludmilla estava parada feito uma boba com um sorriso no rosto. Ver Brunna com aquela criança havia deixado uma sensação de bem estar, de família.

- Meninos, o almoço está quase pronto. Não sabia do que gostavam então fiz uma lasanha, molho branco Brunna, do jeito que você gosta.

- Hum... estou começando a gostar dessas férias. – Rômulo falou empolgado.

- Eu arrumei o quarto de seu irmão para os garotos e você dorme com a moça no seu quarto Brunna. – Mia falou. Brunna olhou para Ludmilla e sorriu contente.

- Então vamos levar as malas e acomodar as coisas, já voltamos.

Brunna saiu pela casa e deixou os meninos no quarto do irmão que tinha uma cama de solteiro com bicama. Depois foi ao seu quarto com Ludmilla, que sorriu logo que entrou.