Singularity. - Taekook.

ela.

Não existe um "para sempre."

Seu nome é Kim Taehyung, e atualmente é um simples estudante no terceiro ano do ensino médio. Não faltam tantos meses para que o ano se vá, e que tanto ele quanto seus colegas de classe, possam realizar a faculdade em que almejam.

Esse é o terror de todo adolescente comum, o nicho de jovens cem porcento decididos do que desejam cursar estão em taxas baixas e pouco bem vistas aos tempos de hoje.

A indecisão surge sobre a vida de muitos, Kim Taehyung a encara neste momento exato.
Notado aos arredores pelas notas excelentes, um ótimo histórico escolar e um dos alunos com mais chances de estudar na universidade em que quiser, já que o desempenho nos estudos lhe deu a chance de abrir futuras portas, tal qual ele não tinha noção do que estivesse esperando por sí.

Neste último ano, nada voltado aos estudos — Que era a coisa em que ele mais gostava de fazer — Havia lhe tomado tanta atenção, quanto a recém transferida da outra turma.
A garota de altura mediana, cabelos que batiam sobre os seus ombros, bochechas grandes e olhos castanhos. Com um ótimo desempenho em humanas e biológicas, exceto em exatas, tópico completamente sensível se alguém tocasse neste assunto.

Jeon Jungkook.

A maioria a chamava de Jungaa. Reconhecida por ser filha única de um casal multimilionário,  com negócios espalhados não somente dentro de seu país, como por toda ásia e agora américa latina. Empresa de nome único, já inserida no mercado quando havia nascido, o que lhe oportunou um berço de ouro e tudo do bom para que crescesse tendo em mãos tudo que lhe há de direito.

Mesmo com tanto, seu coração era simples, imenso e recheado de sede de viver e aproveitar cada parte de sua adolescência. Por mais que muitas coisas não fossem como soavam, tanto em casa... Quanto na escola.

Nem todo mundo se interessava em sua renda financeira, talvez pelo status de estar perto de um alguém cujo tinha visibilidade na mídia.
Mesmo com ótimas condições e conta bancária excepcional, não deixava de ser uma pessoa em que deixava qualquer um que se aproximasse completamente admirado, esse era o motivo da curiosidade de Taehyung, ele estava exageradamente apaixonado por um alguém pelo qual nunca trocou palavras.

Desfrutava insanamente de um sentimento cujo nunca havia o domado antes, pois aquela era sua primeira vez em que pegou-se apaixonado em toda a sua curta existência.

Nem tudo são flores.

Ela era a namorada de Park Jimin.
Um dos atletas responsáveis por liderar o time da escola em seus interclasses, e apesar de levar um título acadêmico interessante, não deixava de ser notado pela encrencas em que havia se metido, as quais não eram poucas.
Temperamento explosivo, impaciente e extinto genioso. Mas também um dos caras mais bonitos que havia naquele lugar.

Muitas mulheres sonhavam em se deitar com ele, pois juravam que seriam a melhor noite de suas vidas. Aquela tão sonhada dádiva era única e exclusivamente de Jungkook. Ou pelo menos era o que ela achava.

Sua segunda pessoa importante era, Lalisa Manoban, uma mimada da classe média que comandava a torcida feminina também voltada aos interclasses. Traiçoeira, atirada, com um ego inabalável que se sustentava com tão pouco. Ninguém compreendia o motivo da mesma ser tão próxima a Jungkook, era nítido sua sede por popularidade.

Detestava ver que a Jeon se destacava e não dava a mínima para tudo o que tinha nas mãos. Era exatamente o que ela lutava diariamente para ter. Levantavam questões do que ela fazia para ganhar atenção, o que ela tanto tinha para conseguir tudo o que quisesse, mesmo tendo de subir nas costas dos outros para alcançar metas.

As únicas coisas que Taehyung sabia sobre ela, era o mesmo que todo mundo. Futilidade.

Menos quando olhar para ela se tornou um de seus passatempos, era sempre ao decorrer dos intervalos duradouros. Estava sempre rodeada por um grupo de pessoas, a panelinha grotesca e miserável da qual ela se enfiava por conta de seu namorado.

Ele não suportava definitivamente Park Jimin.

Seu nome estava ainda mais sujo quando surgiram rumores entre os estudantes, de que ele havia drogado e estuprado uma ex-aluna.
Especulações das quais Taehyung preferia segurar firmemente nas mãos do universo, e desejasse que pelo menos aquele tipo de coisa não houvesse acontecido. Ele não sabia do que seria capaz caso aquilo se confirmasse, afinal, abominava abuso. Como qualquer pessoa normal, só que muito mais além, devido os princípios e ensinamentos que trouxe de casa.

Ninguém daquele meio se salvava além da garota a qual não saía de sua cabeça desde os curtos meses em que soube da existência.

Ele sabia que estava fodido, e ao decorrer de todo o tempo, percebeu o quanto estava. E como estava.