insensível.

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Jungaa despencou ao lado de Jimin após mais uma noite em que faziam sexo, o corpo nú já era coberto pela colcha macia, tinha o olhar do loiro preso em sí a todo instante.

— Você é linda. — Inseriu dois selares sobre seus lábios, guiando tais dígitos até as bochechas para retirar alguns fios que acabaram grudados sobre a mesma, agarrando a cintura delineada em seguida, enquanto deitava o rosto angelical sobre seu peito desnudo, notando as mãos firmes do rapaz passear sobre as costas.

— Quando que você pretende de uma vez por todas fazer a cirurgia, hm? Não acha que está enrolando demais não? — O sorriso que estava largo e estampado em seu rosto, acabou se desfazendo a cada segundo após ouvir tal comentário explícito, e junto o cenho franzido, esboçando estar incomodada com aquilo.

Rapidamente se afastou, sentando o corpo sobre a cama.

— Jungaa?

— Você não gosta de mim assim.

— Ei, é claro que sim. — Levantou, e sem delongas tratou de recolher as roupas sobre o chão, com aquilo já tinha as orbes marejadas.

aquela não era a primeira vez.

— Meu bem, é claro que eu gosto. Desculpe a minha insensibilidade, só queria saber. — Buscou pela peça íntima, tratando de vestir a calcinha e apanhar o vestido, tornando a colocá-lo de volta sobre seu corpo.

— Se me aceitasse não faria perguntas como essa, você ainda não percebeu que isso me machuca?

Buscou pela bolsa sobre a poltrona de Park, e sem vontade alguma de calçar os sapatos acabou por o pegar em mãos, caminhando descalça em direção a porta alheia notando que Jimin estava prestes a segui-la.

— Jungaa, você não pode ir embora agora, são três da manhã!

Desceu sobre as escadas extensas da casa do outro, procurando as chaves do automóvel sobre a bolsa, satisfeita ao tê-las em mãos.

— Agora não, Jimin. Só me deixa ir embora.

Virou por uma última vez, lhe olhando nos olhos antes de sair pela porta central da casa do rapaz, vendo que Jimin se deu por vencido e ela por fim não tardou a sair dalí; destravando o carro, o adentrando e sumindo de uma vez daquele lugar antes que acabasse sem a própria razão.

Exaustão era o que estava sentindo.

Passou o resto da noite em claro, depois de mais um dos comentários do próprio parceiro, ainda mais pós um momento íntimo e importante para sí entre os dois.

Sentia que o incomodava, por ainda não ter a fruta em que ele sempre foi acostumado a lidar.

Gostaria aquela mudança de sexo, já que sentia que jamais seria aceita daquela maneira.
Tinha condições financeiras para fazer o procedimento a hora que quisesse, acesso aos melhores médicos, mas com aquilo vinha o medo de se submeter a um procedimento arriscado e perigoso, ela gostava das próprias genitais, o que doía era ser julgada por alguém que amava.

Com o corpo atirado sobre a cama, logo notou a porta do cômodo ser aberta, já eram seis da manhã e sua mãe franziu o cenho por vê-la alí, e não na casa do Park como avisou horas antes.

— Amor? Em casa assim tão cedo? — Fechou a porta ao adentrar o cômodo, se aproximando da cama e sentando sobre a beirada, apoiando a mão sobre suas coxas e fazendo carinho sobre a mesma.

— Mãe... Eu sou desinteressante por ainda não ter feito a cirurgia? — Sentou sobre o colchão macio, e a mulher agora acariciava a face da filha, preocupada com a pergunta.

Singularity. - Taekook.Onde histórias criam vida. Descubra agora