Singularity. - Taekook.

conexão.

Eu faria qualquer coisa por você
Você só precisa me amar e
Eu tenho uma nó na garganta
Não sei para onde ir
Eu continuo mudando, eu sei
Preciso de uma abordagem diferente
É tudo porque eu quero
Te mostrar que sou tão capaz

.

Incrível como as coisas parecem tão fáceis mas ao mesmo tempo tão difíceis, como se houvessem pequenos pontinhos e cada um deles representasse um sentimento.

Jeon não sabia qual desses pontos eram ao certo de definição pelo que sentira no instante. Seu coração parecia destruído em milhares de pedaço, estava tão sozinha como de costume. Amigos artificiais, família com dinheiro e que a todo custo se preocupava em mostrar para segundos e terceiros que eram perfeitos. Um amor por interesses, não sabia mais o que fazer consigo mesma.

Tinha vontade de desistir de ser quem era, ser finalmente o garoto que seu pai enxergara em sí. Assumir os negócios da sua família, já lutou tanto e perdeu tantas batalhas que se levantar por uma última vez não mudaria muita coisa.

Era sábado, o dia amanhecera chuvoso, pelo visto não era só Jungaa em que estava com sua própria tempestade. O céu chorava consigo.

Seu corpo estava dolorido, sua pele marcada pela roupas justas que esquecera de trocar no dia anterior. Os dedos doíam devido aos anéis finos e prateados, o pescoço queimava por conta da gargantilha com alguns detalhes de correntes.

Flashback's da noite passada, e uma vontade imensa de se atirar pela janela alta do cômodo em que passava a maior parte do seu tempo.

Vagamente se livrou de tudo em que trajava, e partiu para o banho, aproveitando para lavar seus cabelos e relaxar sobre a água quente. Nada tiraria as tensões dos seus músculos, mal conseguia pensar em nada além de notar o espaço vazio sobre seus pensamentos.

Assim que terminou tudo, vestiu um pijama de calça e blusa comprida, de coloração azul escuro. Em seus pés as pantufas do Bob Esponja, secou os fios molhados com o secador e desceu para comer alguma coisa.

A família estava reunida, seu pai, sua mãe, e um tio em que havia chegado pouco antes de Jungaa acordar.

— Meu bem! — A mãe sorriu gentilmente.

— Bom dia. — Sorriu pequeno para a genitora, e assim se acomodou de frente para o pai, que a observava calado e com um olhar sério.

A cozinheira serviu a Jeon mais nova, que apenas beliscou o bolo de laranja e esvaziou a a xícara de café, saindo dalí sem dizer absolutamente nada.

A mãe não notou que a filha estava abatida, estava ocupada a conversar com o irmão sobre a empresa que a cada dia mais fazia sucesso.

Ao retornar a zona de conforto, se sentou sobre a cadeira em frente a escrivaninha e de escanteio por uma fresta, notou pela mochila semi aberta a ponta de um papel e então o puxou tendo em suas mãos o desenho que havia pedido para o de cabelos castanhos.

Kim Taehyung.

O nome do garoto que estava sozinho sobre as arquibancadas, notou como as cores haviam ficado bonitas sobre os planetas que anteriormente possuíam uma cor opaca.