love story 01

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O baile anual da família Clarke era o evento do ano

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O baile anual da família Clarke era o evento do ano. Toda a sociedade comentava sobre ele, semanas antes e semanas depois. Era o evento perfeito para procurar maridos também e todas as mães com filhas solteiras estavam de olho nisso. Inclusive a mãe de Julieta. A mulher não se calava um segundo de falar sobre os duques e condes e viscondes que apareceriam no baile e como Julieta deveria – não, precisava – fazer com que todos se apaixonassem por ela.

Julieta apenas balançava a cabeça e dava pequenos murmúrios de concordância, o suficiente para fazer sua mãe achar que ela estava prestando atenção. Mas na verdade, a moça pensava no maldito vestido que Beatrice, sua dama de companhia, tinha apertado demais. Ela mal podia respirar nessa coisa. E como se já não bastasse isso, Beatrice tinha enrolado seus cabelos em cachos que ela odiava. Ora, o cabelo de Julieta já era encaracolado e ela adorava seus cachos naturais. Por que Beatrice insistia em fazer aqueles cachos horrendos e estragar suas mechas tão bonitas?

A menina suspirou quando a carruagem da família finalmente chegou na propriedade dos Clarke. Ela já estivera ali dezenas de vezes. Catarina, a filha mais nova dos Clarke, era uma ótima amiga.

- Por que não podemos simplesmente descer e caminhar até a porta? – Julieta suspirou outra vez quando eles pararam na fila interminável de carruagens na entrada dos Clarke.

- Não passa a imagem certa. – a mãe dela respondeu, como fazia todas as vezes já que essa era uma pergunta recorrente de Julieta.

Mas Julieta simplesmente não entendia. Não que ela entendesse os bailes e as festas e todas as convenções sociais e regras. Algumas simplesmente não faziam sentido algum. Outras ela dava o braço a torcer e algumas ela concordava sim, mas no geral? Não fazia sentido algum.

Como esperar durante meia hora no mínimo em uma carruagem pequena e calorenta, com um vestido apertado demais e com a voz da mãe soando o tempo inteiro. Lady Weber, mãe de Julieta, agora falava sobre o filho de um amigo antigo que retornara ainda pouco da tão falada Inglaterra.

- Ele não é nem sequer um barão, mas a família é rica. E dizem que o menino envelheceu bem. – ela comentava. – Você talvez se lembre dele, chegaram a brincar juntos. Seu pai o odiava, o coitado.

Julieta deu um murmúrio em resposta, mas sua atenção continuava voltada para o lado de fora da carruagem. Ela odiava esses eventos. Talvez mais do que as convenções sociais e todas aquelas regras. Ela odiava a música, as risadas altas e principalmente as garotas e as mães correndo atrás de um marido como um ladrão atrás de uma carteira. E ela odiava ainda mais que a própria mãe fosse uma delas.

A carruagem finalmente chegou à entrada principal da casa e Julieta quase pulou para fora dela, mal pegando a mão do criado para descer. Ela cumprimentou o visconde Clarke e a viscondessa e correu o mais rápido que podia fazer educadamente enquanto procurava por Catarina.

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