dress 03

61 6 7
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não foi uma coisa de uma noite só

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não foi uma coisa de uma noite só. Eu e Noah, aconteceu de novo e dessa vez eu não tenho a tequila para por a culpa. Nós estávamos bem sóbrios e bem cientes do que estávamos fazendo. E foi ainda melhor. Eu nunca me senti assim com nenhum dos outros caras com quem dormi. É esquisito que a melhor transa da minha vida tenha sido com meu melhor amigo?

Encaro o teto do quarto dele. Noah dorme de bruços ao meu lado, um braço passado pela minha cintura, o outro pendurado para fora da cama. É fofo. Eu acordei tem alguns minutos e ainda estou tentando absorver tudo o que aconteceu.

A primeira vez nós ficamos bêbados e acabamos transando a noite inteira. Ok, justificável. Na segunda vez, não tinha bebida envolvida. Ele estava me fazendo a massagem que sempre fez em mim e nunca tinha me excitado, então o que mudou? Qual a explicação para isso?

- Posso ver a fumaça saindo pelas suas orelhas. – a voz dele é um pouco mais que um sussurro sonolento. – Você tá surtando?

- Não. – franzo a testa. – Não sei.

- Não vou deixar isso estragar a gente, cara. Não tem motivo para surtar.

As palavras dele são doces e me deixam nervosa.

- Eu só não entendo. Tipo, na noite da tequila, tinha tequila envolvida.

- Obviamente já que ela se chama noite da tequila. – ele ri.

- Tipo, a gente tava bêbado, tá ligado? – ignoro ele. – É ok, eu posso justificar isso. Mas hoje, tipo... não faz sentido, mano. Você fez isso tipo milhões de vezes e, mano, nada nunca aconteceu. Então por que hoje foi diferente, velho? Não tem justificativa, tá ligado? Eu, tipo... não consigo justificar.

Noah ri outra vez e me obriga a olhar para ele. Os olhos são azuis escuros e o cabelo raspado está começando a crescer outra vez.

- Você tá nervosa. – não é uma pergunta. – Sou eu, Manu, você não precisa ficar nervosa.

- É justamente por ser você que eu tô nervosa.

- Lisonjeado, mas não precisa. – ele me dá um meio sorriso. – Vamos fazer assim. A gente não precisa falar sobre isso, se você não quiser. A gente pode fazer igual da primeira vez e fingir que não aconteceu. A gente pode repetir isso de novo se você tiver afim algum dia e não precisamos fazer disso uma grande coisa. Pode ser só amizade, pode ser amizade colorida, pode ser só o começo de alguma coisa. Mas não precisa surtar sobre isso. Sou eu, Manu. Eu vou tá aqui pra qualquer coisa que você queira de mim. Só relaxa, ok?

Taylor Swift contosOnde histórias criam vida. Descubra agora