getaway car 01

133 7 1
                                    

notas da autora

oi, gente, só para avisar que nesse conto temos personagens não originais meus.

eu quis escrever sobre eles porque são neles que eu sempre penso quando ouço essa música. alguns trechos e diálogos presentes aqui, eu retirei no livro deles, Um Perfeito Cavalheiro, da Julia Quinn, e apenas ajustei para a realidade desse conto.

espero que eu não estrague Benedict e Sophie para você, se você os conhecer.

13 hearts for you,

ka.


ka

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

– Um Old Fashioned, por favor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

– Um Old Fashioned, por favor. – pedi ao barman pela terceira ou quarta vez.

O bar brilhava em tom de cinza por causa das luzes de velas. Observei primeiro meu copo, a rodela de laranja afogada no cobre do uísque, para depois observar o salão e fingir o interesse que eu não tinha, fingindo que não era minha noite de fuga.

Alguém apareceu ao meu lado e eu não me dei ao trabalho de olhar para ele. Não sei se era culpa do vestido prateado, das máscaras que usávamos, da bebida, ou da maldita festa em que eu entrei de penetra, mas já era o sexto cara que aparecia para falar comigo. E eu ignorei todos eles. Estava me escondendo, quanto menos pessoas eu conversasse, melhor.

– Com licença, senhor, mas a dama já havia prometido esta dança a mim.

Levantei os olhos, mais curiosa pela mentira do que pela voz em si. Alto, bonito, usando um terno preto caro e uma máscara simples. Olhos castanhos, cabelos castanhos, uma bela estrutura óssea.

O homem ao meu lado saiu com um aceno de cabeça como se soubesse quem esse era. Eu deveria conhecer a identidade dele também? Poderia ser um dos homens da minha madrasta atrás de mim? Ele não parecia ser o tipo.

Encarei seu rosto, procurando qualquer traço de familiaridade apesar da máscara. Os olhos dele brilhavam como se esperassem que eu o desmascarasse, que revelasse a mentira que saiu fácil pelos seus lábios. E por algum motivo, eu não fiz. Eu apenas aceitei a mão que ele me estendia e era aí que eu deveria ter percebido que naquele primeiro old fashioned nós fomos amaldiçoados.

– Eu não danço. – murmurei com um sorriso enquanto ele me levava a pista de dança.

Os pés dele pararam abruptamente.

– Como assim, não dança?

– Não sei dançar. – dei de ombros.

Ele me olhou surpreso. Como se ele nunca tivesse ouvido falar de alguém que não soubesse dançar. Então ele sorriu, um sorriso malicioso.

– Ficaria encantado em te ensinar.

Levantei a sobrancelha para ele, lutando com uma risada que ameaçava explodir meu peito. Quem era esse homem?

– Venha. Dance comigo.


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Taylor Swift contosOnde histórias criam vida. Descubra agora