• essa história contém cenas de sexo explícito. se você não tem idade apropriada para isso ou não se sente confortável com cenas assim, por favor não leia. •
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É como se eu pudesse ver as pegadas dele na calçada, me conduzindo ao bar onde vou toda noite. Eu não consigo parar meus pés e eu acho que ele sabe disso. Suas mãos estão em volta do copo frio e eu ouço o sotaque antes de ver as covinhas. Ele ri de alguma coisa que a bartender diz, rouco, sensual. Mas isso não me traz uma pontada de ciúme. Ao contrário, me deixa ainda mais excitada.
Porque essa noite é minha, eu sou a arquiteta, estou desenhando todos os planos e isso faz parte deles. Não perco tempo me sentando ao lado dele e pedindo uma bebida, não essa noite. E acho que ele sabe quando ele volta aqueles olhos índigos para mim. Ah, ele com certeza sabe.
- Aonde iremos? – sussurro. – Sua casa ou a minha?
Ele me encara, analisando minhas pernas expostas, minhas curvas no vestido justo e curto demais, meu cabelo solto e selvagem, meus lábios vermelhos.
- Sua. – ele diz de volta.
Ainda bem que eu moro no prédio ao lado. Oito minutos depois estamos no meu apartamento, as mãos dele na minha coxa, as minhas em seu cabelo escuro, as respirações ofegantes. Seus lábios estão na minha boca e o gosto de uísque do Tennessee me faz gemer.
Mas hoje é minha vez e eu vou dirigir isso. Lento. Bem lento.
Empurro ele com um dedo no seu peito, afastando sua boca da minha. Ele tem aquele olhar de menino que eu gosto em um homem. Sorriso lírico, os malditos olhos e as covinhas. Faço com que ele abra os botões da blusa, com calma, enquanto eu assisto centímetro por centímetro de pele dourada ser revelada. Primeiro o pescoço, o peito, o maldito abdômen definido.
Eu quero conhecer esse corpo como se fosse o meu, quero lamber cada centímetro dele. Acho que ele sabe disso, pelo jeito como seus olhos pegam fogo. A camisa dele some, indo parar de algum lugar da minha sala e eu toco seu peito com meu indicador, sentindo a pele quente e a respiração irregular dele.
