enchanted 01

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Catarina suspirou fundo e percorreu os olhos pelo salão de baile, procurando qualquer coisa interessante

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Catarina suspirou fundo e percorreu os olhos pelo salão de baile, procurando qualquer coisa interessante. Qualquer coisa que não fossem as conversas sobre amenidades, sobre arranjar um marido ou as insinceridades trocadas. Ela adorava as festas, adorava dançar, mas, sendo sincera, ela odiava as pessoas.

Ela conseguia suportar tudo quando Julieta estava ao seu lado. Normalmente elas estariam de braços dados, rindo e apostando sobre as pessoas, mas hoje ela estava sozinha. Julieta se casara há poucos dias com um amigo de infância e por mais que ela estivesse reluzente de felicidade pela amiga, ela também estava solitária já que eles estavam em lua de mel. Ela não tinha outras amigas além de Julieta. Odiava os sorrisos fingidos e as risadas forçadas, não conseguia ser outra coisa além de verdadeira e espirituosa, ao contrário das outras meninas que eram tolas e estúpidas e falsas. Ela não conseguia passar cinco minutos inteiros conversando com qualquer uma delas.

Isso talvez fizesse de Catarina arrogante, mas não era o caso. Ela apenas era diferente do que esperavam que ela fosse. Ela não era do tipo que sorria afetada, ou que escondia o riso atrás do guardanapo, ou que pensaria antes de falar qualquer coisa. E ela não se sentia superior por isso. Ao contrário, ela se sentia como um peixinho fora d'água.

Com um suspiro, a menina percorreu os olhos pelo salão outra vez, procurando uma das senhoras viúvas que gostava de conversar. Pelo menos elas não estavam tão desesperadas para arrumar um marido e sabiam falar de outra coisa que não fossem tipos de rendas e fitas.

Os olhos azuis de Catarina vagaram pelas pessoas até encontrarem os olhos azuis de outra pessoa. Então todos aqueles olhares vazios e perdidos sumiram quando ela fitou o rosto dele. Do outro lado da sala, a silhueta dele brilhava, começando a fazer sentido. Cabelos castanhos e densos, estrutura óssea elegante com o nariz perfeito e o maxilar marcado e olhos como duas safiras. O ar sumiu dos pulmões de Catarina imediatamente.

O homem em questão a fitava com total interesse e quando ele cruzou a sala, sem tirar os olhos dos dela, quase pisando nos pés das pessoas ao redor, ela sentiu que o conhecia. Mas Catarina nunca o tinha visto na vida. Ah ela saberia, saberia se tivesse encontrado esses olhos anteriormente.

- Ah, o segundo filho do conde James. – ela ouviu a mãe dela falar. Catarina nem mesmo tinha reparado que ela tinha vindo ao seu encontro. – Devo dizer que ele é muito mais bonito do que me fizeram acreditar.

Catarina murmurou algo que não era uma resposta, mas a mãe não se importou. Lady Clarke se empertigou toda quando o homem parou a frente delas e fez uma pequena reverência.

- Boa noite, senhoras. – a voz dele era melodiosa, sonora.

- Ah, Sir James. – a voz de Lady Clarke soou estranhamente animada. – O senhor conhece minha filha? Deixe-me apresenta-los. Está é Catarina. Bonita não?

Catarina sentiu as bochechas vermelhas. Ela poderia matar a mãe se não fosse um crime tão grave previsto de forca. Ela abriu a boca para responder, mas a mãe a interrompeu antes que ela conseguisse murmurar algo.

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