18- Meu Passado Me Condena

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Era só pra postar amanha, maass como eu ja escrevi quase todos os caps da fic, posso adiantar as postagens :)
Comentem ao longo do cap pf, lindxs ♡
Boa leitura!

TONI Point of View

Me dava raiva saber que sem nem mesmo ter visto seu rosto, sem nem mesmo ter falado com ela, eu perdi o sono durante uma semana e não conseguia me concentrar em nada. Eu estava conseguindo disfarçar bem, nem Ronnie conseguiu ver que eu estava fingindo, e de certa forma isso me ajudava a fingir para mim mesma que eu não me importava mais com ela. Além disso, acho que ela não contou para os ex-Escarlates que saiu um mês mais cedo da prisão, pois nenhum deles falou nada sobre o assunto, ou talcez eles não falem sobreela perto de mim.

Hoje, depois de sete dias sem fazer ninguém se preocupar, eu fui descoberta. Eu estava na minha cama, com o rosto enfiado no travesseiro e chorando mais uma vez por causa da ruiva maldita. Então, sem bater na porta, Lira entra no quarto e me vê nessa situação deplorável.

- Toni? Meu deus, Toni, o que aconteceu?- ela sobe na cama e se deita ao meu lado, me abraçando bem forte em seguida.

- N-Nada.

- Se você não quiser contar, não tem problema. Só saiba que eu estou aqui por você, antes de ser qualquer coisa sua, eu sou sua amiga também.

- Obrigada.- me viro para ela e me aninho nela, evitando que Lira veja meu rosto.

Depois de me acalmar, eu conto para ela, sem detalhes comprometedores, o que havia acontecido entre eu e Cheryl. Foi bom poder contar para alguém o que eu estava sentindo e desabafar.

NARRADOR Point of View

(Dia seguinte)

Cheryl estava tomando café em uma lanchonete enquanto lia os papéis de sua empresa. Para sua sorte, seu primo, o unico parente confiável, tinha deixado tudo certo para ela e já tinha se "demitido" do cargo de CEO como foi o combinado. Agora ela só estava checando o que tinha acontecido nesses três anos e hoje mesmo iria voltar a trabalhar. O único problema era conciliar a empresa com o trabalho voluntário, mas nada que a ruiva não conseguisse fazer.

- É você uma tal de Cheryl, não é?- a ruiva não conhecia a voz, assim como não tinha ideia de quem era a garota que acabara de sentar à sua frente.

- Sim, sou eu. Por que?- responde no mesmo tom de voz da desconhecida.

- Desculpa, meu tom saiu meio ríspido, essa não era a intenção.- seu tom de voz muda completamente.- Me chamo Lira, você não me conhece, mas temos uma conhecida em comum. Você é difícil de achar, ein.

- Algo me diz que essa pessoa seria Toni Topaz.

- Sim. Eu não diria que sou a namorada dela, mas é algo nesse caminho.- Cheryl imediatamente ficou séria e já sentia o ciúme a corroer, mesmo depois de três anos, seus sentimentos não mudaram nem um pouco.- Por favor, não faça essa cara, não vim para brigar, eu juro.

- Então por que veio aqui?

- Ontem Toni me contou sobre o que aconteceu entre vocês. Ela não disse tudo, mas eu não quis perguntar demais.

- Deixa eu adivinhar: eu fui dada como a ex filha da puta?- Lira solta uma risada.

- Também. E como uma ex que ela ainda ama e por isso sofre todo dia.- a ruiva abaixa a cabeça e sente a tristeza invadir.- Eu vim aqui dizer que se você quer uma chance com ela, eu não vou ficar no caminho. Sinceramente eu odeio gente que não se toca que está sendo um inconveniente e eu não serei esse tipo de gente. Mas se você acabar se revelando igual aquela piranha da Peaches, eu dou um jeito de me livrar de você igual fiz com ela.

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