Cada parte dele, cada célula dele queria ter morrido ou ter trazido ele de volta mais não, Eren preferiu ficar ali, parado em transe. Ele estava dolorido e os lençóis de sua cama estavam sujos, as sensações não estava combinando com sua vontade de matar Levi.
Ele alcançou o celular na cômoda e discou o número da única pessoa disponível para vir salvá-lo. Gabriel.
-Alô.
-O-Oi Gabriel. -Eren disse contendo às lágrimas que não paravam de cair.
-Eren, aconteceu alguma coisa?
Sua voz era de preocupação. Ele enredeava preocupação.
-Sim...o Levi e-ele fez aquilo de novo. Você pôde vir aqui? -disse seguido de um soluço de choro.
-Eu tô indo agora aí, Eren, fica calmo. Por favor, não faça nenhuma besteira até eu chegar, ok?
-Sim. -ele disse antes de Gabriel desligar.
Ele se jogou na cama perdido em pensamentos. Ele estava determinado a sair de vez da vida de Levi mais seu coração resistia, era como se uma linha imaginária estivesse ligando seu coração a Levi. Ele tentava mais não conseguia. Tinha que matar tudo de bom que viveram e lembrar da dor que estava sentindo nesse exato momento como um motivo forte para odiar Levi pelo resto de sua vida. Tudo pelo oque? Desejo? Desejo o movimento inicial que faz ver a carência; e de amor a busca de satisfação por meio da relação com outra pessoa. Também outro veneno fatal.
-Eren! -a porta de abriu bruscamente, o feixe de luz amarelo apareceu vindo em sua direção. A vista turva foi se tornando focada quando Gabriel pulou na cama para acolher Eren.
-Gabriel. -sussurrou enquanto ele abraçava Eren e acalentada às lágrimas.
-Oh...meu Deus, vai ficar tudo bem, eu vou cuidar de você. -Gabriel tentou disfarçar a raiva que sentia a ver o seu melhor amigo ali, naquela situação deplorável, todo machucado.
-Desculpa por te causar problemas. -ele disse com o olhar perdido.
Gabriel carregou Eren nós braços e andou até o banheiro, ele deitou Eren na banheira e ligou a água quente. Eren gemeu quando a água quente tocou seu corpo, enquanto ele se perdeu em seus sofrimentos Gabriel foi mudar às roupas de cama e procurou um par de roupas limpas para Eren vestir. Ele legou uma toalha e correu até o banheiro, a água da banheira havia entornado e Eren não havia movido um músculo. Gabriel desligou a torneira.
-Droga Eren, custava ter pelo menos desligado a torneira. -Gabriel reclamou entanto arregaçava as mangas da camisa.
-Sinto-me fraco, quero dormi. -Eren disse com a cabeça baixa.
-Você vai dormi, só depois de tomar um banho e cuidar desses machucados. -ele disse quanto limpava os machucados e esfregava Eren. Não se importou por Eren estar desconfortável por ele está o tocando sem muitas cerimônias, estava controlado e também não era um pervertido.
-Sua superioridade me dá enjoo. -Eren brincou.
Gabriel deu uma leve gargalhada e pegou a toalha, colocou-a no ombro e tirou Eren da banheira. Ele secou Eren, delicadamente. O vestiu com uma calça moletom e uma camisa fina. Voltou a carregar Eren, colocou-o na cama, cobriu-o confortavelmente e se sentou no lado de Eren.
-Você precisa descansar, está com uma aparência horrível. -Gabriel acariciou o rosto de Eren.
-Obrigado por tudo. -ele tocou a mão de Gabriel, um toque suave e aconchegante. Queria saber se ele era realmente real.
-Vou cuidar de você, entendeu? -Gabriel deu um selinho nos lábios de Eren.
-Sim. -ele se acomodou e esperou o sono chegar.
-Agora esqueça a dor, esqueça a agonia, esqueça a culpa e todo o êxtase que você já sentiu. Agora você tem o mundo Eren, o mundo é seu agora.
-Tenho que seguir meu caminho. -Eren sorriu.
-Eu faço o seu caminho agora, você será grande e dará a volta por cima. -disse esperançoso.
-Gabriel... -Eren cochilou.
Gabriel fez carinho em seu cabelo até ele cair no sono. Uma vez ou outra ele esbarrava seu rosto na testa de Eren, para sentir sua temperatura. Chegava perto o suficiente da sua respiração para checar que estava vivo, ele realmente se preocupava com Eren. Olhou pela janela e viu que o tempo iria fechar, se levantou calmamente, cobriu melhor Eren e se certificou de fechar a janela e apagar as luzes.
Ele sentiu um incômodo quando ouviu os passos pesados de Levi no anda de baixo, que logo que soube que ele estava lá, se certificou de andar igual à um gato na escada.
Hora de acertar às contas, pensou.
Ele se viu livre de Levi para sempre, agora teria Eren para si. Ele não queria maus voltar para aquela casa e também não quero mais ficar na mesma cidade que Levi, caso ele o encontrasse na rua, com toda certeza Levi iria arrastá-lo para um beco e mata-lo.
-Vamos para casa, preciso fazer umas ligações. -Gabriel disse enquanto entrava no carro. Seu motorista obedeceu de imediato e seguiu a viajem.
-Sim?
-Eu quero que meu jato particular esteja me esperando daqui a uma semana. -disse autoritário.
-Algum desejo em especial?
-Será uma viagem de mudança, então quero espaço para uma bagagem extra.
-O destino, senhor.
-Acertaremos o resto por mensagem.
Gabriel não estava certo se estava apostando todas as suas fichas no melhor coelho, ele estava inseguro mais iria até o fim já que começou esse jogo. Planejou tudo desde o início e uma simples dúvida não iria por tudo a perder. Eren e Levi eram às peças de seu tabuleiro. Levi não passava de um rei que ele eliminou, roubou sua rainha e iria prepara-la para atacar o rei que ressurgiria das cinzas para uma revanche.
Eren estava em seus planos a anos, ele esperou e sua armadilha funcionou no momento certo.
Quando Eren vinha vou Gabriel, contou toda sua história e Gabriel alegou conhecer Armin também. Era verdade, mais Eren nunca iria imaginar que Gabriel também conhecia Mikasa, tinha total conhecimento da vida de Levi e ele nem se importou de fazer uma amizade.
Seu pai é sócio de Erwin Smith que conheceu a bastante tempo, Hanji Zoe e todas as pessoas do ciclo de vida de Levi agora estavam na lista telefônica de Gabriel. Ele se orgulhava de ter Levi em sua mão, sabia de seu passado e também escreveria seu futuro.
Uma única escolha pode te levar para diversos futuros diferentes, esse era o tabu de Gabriel. O mundo era dele, e nada, nem ninguém, poderia atrapalhar seus planos infalíveis.
-O que fazemos agora, meu senhor? -o motorista que também era seu mordomo e pessoa de confiança perguntou quando saíram do carro.
-É tudo questão de tempo.
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Hurt
FanfictionUm milhão de pensamentos surgiram em minha mente naquele segundo. Nós não podíamos continuar fazendo isso, teria que continuar ou tinha que de acabar agora. Ele estava interferindo nos meus planos, no meu sono, na minha cabeça e principalmente na mi...