Capítulo Doze

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- Me dê apenas um motivo para que eu desista

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- Me dê apenas um motivo para que eu desista. - peço cruzando os braços em sua frente, estou sentindo um misto de sensações, estou chateada, irritada e triste.

- Apenas um? - Vicent me olha, ele está sentada no banco da cama de pernas abertas me olhando com uma expressão de desinteresse.

- Sim, apenas um. - peço encarando profundamente aquelas iris azuis maravilhosas. Esses olhos tem o dom de me fazer esquecer as coisas e me deixar calma quando preciso, mas hoje não bonitão, hoje não.

Desde que eles me contaram sobre o T.D.I, fizemos vários acordos e até agora estão dando certo, como por exemplo a convivência, estamos fazendo um rodízio de namorados. Uma semana de cada homem, a do Samuel passou e como sempre foi bem tranquila, bem, tirando o fato de que tivemos uma pequena discussão sobre uma garota da faculdade que anda dando em cima dele. No final deu tudo certo.

E agora estamos em plana terça-feira, e Vicent e eu estamos tendo uma conversa um pouco... calorosa.

Samuel fez questão de me acompanhar nas consultas e ele conversou bastante com a minha obstetra, tirou todas as dúvidas que tinha e perguntou sobre relações sexuais. A médica foi paciente explicou tudo direitinho, disse que contanto que não tenha nenhum movimento brusco ou posições loucas tudo ficaria bem. E por saber disso, perguntei ao bonitinho aqui o porquê dele não ter me tocado ainda. Ele desconversou e quiz fugir do assunto, Vicent nunca fez isso antes e por achar estranho e querer saber o real motivos cá estamos nós, nos encarando.

- Não sou delicado. - ele responde como se fosse um segredo. Isso eu já sei.

- Não é um motivo. - respondo curta e grossa, ele rir nasalado e me olha de novo.

- Você não entendeu, Montserrat Angelina.

Ele nunca me chamou pelo primeiro nome, sempre foi pelo segundo, segundo ele é porque lembra do nome Angel. Ele diz que sou um anjo na vida dos dois.

- Realmente não entendi, me explica.

- Eu. Não. Sou. Delicado. - diz pausadamente me encarando com esses olhos frios. - Não sou o tipo de homem que faz amor lento e devagar, por isso não posso te tocar de maneira sexual agora. Vamos deixar o bebê nascer primeiro

- Tenho certeza de que no fundo você consegue ser delicado, amor. E tenho certeza de que você não vai nos machucar. - chego perto dele, aproveitando a aproximação ele me puxa para seu colo. - Sei que consegue e eu quero muito fazer amor com você...

- Não consigo anjo, sei que não consigo. Acredite. Já tentei uma vez e não deu certo. - ele fala e pelo seu tom de voz ele parece dizer a verdade.

Amor InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora