"Eu achei que era amor, que ele me amava. mas tudo não passava de uma ambição."
Agora ela pensa que vai cuidar do bebê sozinha... ou talvez não.
Montserrat vai encontrar o amor de uma forma clichê e inesperada.
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- Essa é Mia, minha prima. Ela mora comigo e estuda na mesma universidade que eu á noite. - Diz Samuel apresentando a garota morena linda pra mim, ela sorri mas ainda consigo ver que ela está louca pra perguntar por quê estou aqui. - E essa mulher lindona é a minha mãezinha, Margarida.
- É sempre um prazer vê-la de novo, Montserrat. - ao contrário da prima, a dona Margarida me abraça delicadamente.
- Comprei para a senhora, Samuel disse que gosta de flores. - lhe entrego o buquê. - E é um prazer vê-la também.
- Obrigada querida. - ela cheira as flores e sorri. - Sente-se por favor. A que devo a visita? Samuel não aprontou, não foi?
A prima dele se despede de nós e saí do apartamento nos deixando sozinhos.
- Mãe! - ela fala parecendo estar ofendido. - Eu não fiz nada!
- Na verdade fez sim, mas não é nada que não possamos lidar. - respondo fazendo ela me olhar confusa. - É por isso que estamos aqui, viemos dizer que senhora será avó!
Ela nos olha chocada e leva uma das mãos à boca, sorrio de nervosa e seguro a mão do Samuel que parece tão nervoso do que eu.
- Isso é sério? - ela está realmente muito chocada. Será que fizemos bem em contar? Parece que ela vai desmaiar a qualquer segundo. - Meu Deus, uma gravidez é sempre uma boa notícia mas vocês deveriam ter se cuidado! Um bebê é muita responsabilidade, vocês precisam saber lidar com tudo isso.
- Não gostou da notícia? - ele pergunta, seu tom de voz parece magoado. - Achei que ficaria feliz sabendo que será avó.
- Eu estou feliz Samuel, é claro que estou. - ela responde séria e calma, honestamente achei que ela pularia de alegria. - Mas penso em tudo o que vem com isso, vocês terão noites mal dormidas, ela vai ficar reclamando o tempo inteiro de dores e vai chegar um tempo em vocês irão brigar por nada. Fazer o quarto e escolher nomes é ótimo, mas vocês precisam entender as responsabilidades que um bebê trás em nossas vidas. Principalmente para vocês dois, vai largar a universidade pra ajudar ela a cuidar do bebê? E você Montserrat? Vai poder ficar sem trabalhar por alguns meses? É muita responsabilidade.
Suspiro, essa conversa vai ser longa.
- Eu entendo perfeitamente suas preocupações, conversei muito com o Samuel antes de virmos lhe contar. Já estou com cinco semanas de gestação, e honestamente até alguns minutos atrás estávamos brigados. Brigamos na sexta-feira passada quando eu disse que cuidaria do bebê sozinha, e eu iria passar por cima da autoridade de pai dele só por quê achei que ele não era adulto o bastante pra me ajudar a cuidar do nosso. - digo com calma e confiança. - Ignorei seu desejo de se pai e o fato de que ele sabe que um bebê é sim uma grande responsabilidade, eu sei que é assustador receber uma notícia assim, e acredite ainda estou em choque mas esse choque não está tirando a minha felicidade em saber que terei um filho do homem que admiro. Samuel é um homem mesmo que sua idade não demonstre isso, os últimos cinco meses tem sido os melhores das nossas vidas e eu sei Margarida que é muito cedo para construirmos uma família. Mas simplesmente aconteceu e não há como voltar atrás, eu gostaria de coração que você nos apoiasse nessa nova jornada.
