For ever my family

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-----Faith-----

Quando eu acordei me vi deitada na cama de hospital, a algum tempo muito conhecido por mim, minha cabeça estava girando e eu sentia muita vontade de vomitar. Meu pescoço doía provavelmente porque aquelas malucas prendiam com uma corda, tentei levar minha mão ate meu pescoço que ardia muito mas não consegui. Eu tinha vaga lembrança desde que cheguei no hospital, mas depois o lugar mais parecia um inferno com demônios me rodeando e palhaços estranhos a minha volta, depois de um surto meu eu dormi. Olhei para as minhas mãos e elas estavam presas, meus braços esticados mostrando os furos feitos no meu corpo, eu tentei falar mas a vontade de vomitar estava me dominando.

- Mamãe? - Chamei, minha voz saindo rouca e baixa. - Mamãe?

- Faith! Meu Deus você está acordada. - Olhei para os meus pulsos presos, claramente perguntando. - Eles disseram que você tentou contra a própria, e declararam que você não pode ficar solta. Você já conhece as regras querida. Mas você está viva, eu pensei que eu tinha te perdido.

- Mamãe, o que eu di... - Mas eu não consegui concluindo porque eu acabei vomitando em tudo o que tinha a minha frente, inclusive na minha mãe. - Me desculpe, desculpa. Eu não pretendia vomitar, mas eu juro que eu não queria dizer o que eu disse no carro é que quando eu olhava para a janela eu via um monstro terrível nos seguimos, eu estava tendo alucinações. Era bem óbvio, mas eu assustei vocês, todo mundo. Cade o Da e o papai e a Bree? Eu vi eles no carro.

-Bom, Bree foi pegar umas roupas minhas. Você estáva sedada desde ontem. São duas da tarde. Teve alguém que passou todo esse tempo te esperando, claro em um quarto de hospital mas ele sempre vinha aqui escondido para saber como você está.

- Julio. Ele tinha ido no banheiro foi quando tudo aconteceu. Elas não iam levar ele, mas ele viu o que aconteceu. Depois disso eu lembro que elas vinham em turnos para nos aterrorizar, elas batiam nele na minha frente e me batiam também, elas nos drogaram para ficarmos quietos ou nos manter sob rédeas.

Flashback on

Elas tinham me deixado nua assim que eu entrei no quarto e me prenderam em um lado e do outro tinha Julio completamente nu a minha frente. Ele tentava não me olhar mas era uma tentativa falha, assim como eu. Ele tinho o corpo bonito, ombros largos, coxas torneadas, sua perna direta tinha um corte profundo, a corda ficava presa na parede mas eu conseguia chegar até ele.

- Você está bem? - Perguntei, ele virou o rosto para mim e sorriu.

- Eu que deveria fazer essa pergunta. Mas eu estou bem na maneira do possível, como está sua cabeça? - Lhe dei um sorriso fraco e abanei as mãos descartando a questão - Você...

- È constrangedor não é? - Ele me olhou sem entender muito- Acabamos de ser sequestrados, eu estou nua na sua frente. Eu queria dizer que você tem um corpo bonito.

- Você está falando que o meu corpo é bonito? - Ele me perguntou. Fiz que sim com a cabeça eu só conseguia pensar no corpo dele e como o meu corpo se assendia ao dele. "Faith você é uma pervertida, você acabou de ser sequestrada e fica pensando nas coisas que você gostaria que ele fizesse com você." Então ele começou a falar de novo - Você também tem um corpo muito bonito. - Ele disse rápido, corando e desviando o olhar. Senti meu próprio rosto quente, assim como o resto do meu corpo se assendou quando ouvi seu sotaque arrastado. Fui até a cama que tinha no canto quarto e rasguei um pedaço do lençol fino e o usei para fazer um curativo. Era um corte limpo com mais ou menos vinte centimetros não era tão profundo quanto eu tinha imaginado.

Em mais alguns minutos uma moça entrou no quarto com uma seringa, esqueiro e um pacotinho nas mãos. Julio foi muito relutante, mas ela saiu o voltou com um cinto. Direcionando seu olhar para mim ela disse:

Perdidos no Tempo - EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora