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Do you think I'm pretty
Do I make you feel like cheating.
And I'm like no, not really cause'
Oh I think that I found myself a cheerleader
She is always right there when I need her

Alexia May

Era sábado finalmente e o dia estava mais do que lindo. O sol brilhava e o calor californiano estava presente, tanto quanto sua brisa. Depois de um pré jogo interescolar numa detenção, passei o dia todo relaxando e hidratando meu cabelo e minha pele. Já Bailey decidiu treinar no quintal de casa usando a coitada da Maya como cobaia, deixando a menina reclamar pro resto da noite sobre as dores no músculo. Era incrível que a Maya não havia pegado hábito meu e do Bailey de atleta, parecia uma ameba sedentária.

Vejo os comentários da minha foto e rio nasalado com as idiotices dos meus amigos. Encosto a cabeça no vidro do carro e fecho os olhos, soltando um longo suspiro. Espero que tudo dê certo no jogo de hoje e que as meninas não estejam tão nervosas assim. Encaro Bailey que dirigia, já que nossa família iria mais tarde e temos que chegar mais cedo para o alongamento.

Finalmente o carro para e desço do automóvel, me espreguiçando e ajeitando minha roupa que subia quando eu andava. Definitivamente fizeram essa roupa um tamanho menor do meu corpo. Agarro o braço do meu irmão que apenas encostou sua cabeça na minha.

— Tá nervoso? – murmuro e sinto ele suspirar.

— Um pouco. – responde e bota meu corpo de frente ao dele, me dando um beijo na testa. – Pra gente sempre é mais foda, né.

— A gente vai conseguir a bolsa, bobão! – dou um empurrãozinho nele que murmurou uns palavrões. – Não pensa muito nisso senão vai passar o último ano do colégio deprimido. Temos que aproveitar, maninho.

— Também pode ser nosso último ano aqui... – sorriu fraco. – Mas você tem razão. Por incrível que pareça já que eu sempre fui o irmão mais inteligente. E mais bonito.

Reviro os olhos enquanto entrávamos na Lakewood High School, uma das escolas mais famosas de Long Beach. Seguimos em direção aonde os funcionários da escola nos apontavam, que era o gramado de futebol. Ao chegar lá, pude ver os olhos de Bailey brilharem. Era enorme e o verde da grama era forte quanto o cheiro, também havia mais funcionários regando o local. Rodo meus olhos e vejo a arquibancada que não era tão grande assim, feita de madeira e tinha várias faixas escrito "GO SPARTANS" com símbolo de um cavaleiro.

— Sina que é a minha líder de torcida, né? – Bailey me pergunta e assinto, a pedindo ao deuses pra que ele não pergunte sobre o enorme "Urrea" escrito no meu cropped.

— Yup. – levanto meu dedão.

— Alex, eu gosto de ver você e o Noah se aproximando. – ele me surpreende. – Como amigos, é claro. – tá, agora o Bailey voltou ao normal. – Não sei o que aconteceu com vocês dois que começaram a se odiar e tipo, eu amo vocês dois, tá ligado? Mas se ele fizer alguma coisa com você, eu juro...

— Relaxa os hormônios, BayBay! – o interrompo. – Eu perdi uma aposta com as meninas na escolha dos jogadores. E ainda acho o Urrea um idiota.

— Essa é a minha garota! Continue assim com todos os garotos até os trinta anos que tudo vai ficar suave, maninha. – Bailey fala e reviro os olhos, dando um tapa na sua nuca. – Ouch!

Wrong Boy | Noah Urrea (Now United)Onde histórias criam vida. Descubra agora