10 | Dinner with Chris Evans

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13/Maio

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13/Maio

CHARLIE DEAN

Ele continuou parado ali, me encarando sem mover um músculo.

Caramba, e seu eu tiver enganada?

E se eu estava tão bêbada ao ponto de confundir uma pessoa normal com o fodido Chris Evans?

Impossível.

O mundo não é tão sortudo ao ponto de ter dois homens com essa aparência.

Ri baixo dos meus próprios pensamentos e ocupei o lado do homem. Apertei o botão que levava ao 9° andar e o elevador se movimentou.

Ele continuou em silêncio não meu lado, mas a minha curiosidade encheu minha língua de fogo.

– Você é o Chris Evans, né? – Perguntei numa velocidade rápida demais, me fazendo até duvidar por um momento que ele tivesse entendido.

Ele sorriu e balançou a cabeça num movimento afirmativo.

– Olá Charlie... se divertindo?

– Não exatamente... – Transbordar o organismo com álcool por causa de uma pessoa não definia o termo de diversão.

– Não parece...

– Eu tive um puto dia de merda, para falar a verdade. – Chris coçou a cabeça, parecendo estar um pouco desconcertado.

Talvez eu devesse maneirar nos palavreados, afinal de contas, Evans era um grande cliente da Route.

– Quer falar sobre? – Girei minha cabeça em sua direção, sentindo um leve gosto doce de empatia.

Minha noite até então se resumia em encontrar alguém para desabafar sobre o maldito cara do boné.

Mas não, não acho que esteja bêbada o suficiente desabafar todo meu drama com Chris para um outro Chris.

– Está tudo bem... acho que bebi demais da conta e só preciso de um banho frio.

O elevador parou no meu andar e as portas se abriram. Mas antes de dar um passo para fora, senti meu estômago revirando.

Não foi uma boa ideia consumir todo aquele álcool sem uma quantidade razoável de comida. Eu precisava me alimentar urgentemente ou iria logo logo encarar a nojenta consequência da minha noitada.

Apertei o botão que levava ao hall do prédio e Chris me olhou de forma curiosa.

– Na verdade acho que preciso comer... – Ele assentiu minimamente.

– Se importa se eu te acompanhar? Estava indo para o restaurante também... mas acho que seria legal ter alguma companhia. – Falou, esquivando o seu olhar de mim.

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