Depois de esbarrar em um estranho misterioso no aeroporto, Charlie percebe somente dentro do avião que acabou perdendo o celular. Alguns dias depois, para sua total surpresa, esse mesmo homem a contata por uma conta fake no Instagram.
Uma curiosa a...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
28/Maio
CHRIS EVANS
Eram exatamente 19:00 quando dei partida no meu carro. Saí da minha propriedade e dirigi em direção ao aeroporto. Era até engraçado o fato de eu não parar de sorrir feito um idiota ao pensar que em poucos minutos a veria novamente. Tive que me controlar o dia inteiro para não mandar qualquer mensagem incriminatória que denunciasse a surpresa que faria.
Cheguei rapidamente ao aeroporto e me informei sobre onde seria a portaria do voo dela. Ajustei meu boné em minha cabeça e andei até meu destino com o rosto virado para baixo.
Tive que esperar mais alguns minutos até a porta de desembarque abrisse e um punhado de pessoas começassem a sair por ali. A cada segundo que se passava, minha ansiedade e expectativa ia aumentando cada vez mais.
E então eu a vi.
Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. Ela vestia uma calça social justa e uma blusa branca amarrotada. Segurava sua bolsa e celular em uma das mãos e na outra puxava sua mala no chão.
Ela mascava e fazia bola com seu chiclete e possuía a sua comum expressão fechada. Senti um pouco de dó ao notar o semblante exausto que também tinha, contudo, ainda assim sorri. Charlie como sempre estava esplêndida.
Puxei meu celular do bolso e comecei a digitar.
Me: Está com fome, Charlie?
Ela ergueu seu aparelho e suspirei ao vê-la parar de andar no meio do caminho e sorrir ao ver a mensagem.
Bravinha: Olha só quem apareceu, o Capitão-monossilábico.
Me: Me desculpe por isso, fazia parte do meu plano.
Bravinha: Plano?
Me: Olha para cima.
Ergui meu olhar para ela. Charlie levantou a cabeça e girou seu rosto para os lados, até que finalmente me viu. Soltou uma risada e fez um movimento negativo com a cabeça.
Andamos até o outro, abri meus braços e ela deu uma corridinha até me alcançar e me abraçar.
– Oi, bravinha – disse, dando um beijo no topo de sua cabeça – Estava com saudades!
– Seu babaca, nunca mais me responda com monossílaba novamente. – Falou contra meu pescoço.
– Eu tinha que fazer isso, dar uma certa emoção à surpresa. Está com fome ainda?
Seus olhos brilharam e ela assentiu
– O que quer comer?
– Eu preciso urgentemente tirar esses saltos e comer metade de uma pizza.
