Depois de esbarrar em um estranho misterioso no aeroporto, Charlie percebe somente dentro do avião que acabou perdendo o celular. Alguns dias depois, para sua total surpresa, esse mesmo homem a contata por uma conta fake no Instagram.
Uma curiosa a...
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01/Março
CHRIS EVANS
Assim que pisei para fora do veterinário me deparei com dezenas de paparazzis. Deviam ter tirado centenas fotos de Charlie – que após ver Dodger, foi embora para casa alguns minutos antes de mim –, o que me deixou ainda mais chateado com toda a situação. Ela sempre permaneceu naquela linha tênue de suportar a constante perseguição dos fotógrafos durante nosso relacionamento, mas na atual situação de que não estávamos mais juntos e de um deles ter provocado o acidente de Dodgy, aquilo deveria ter a tirado do sério.
Dirigi até a minha casa e fiquei um pouco aliviado ao ver que eles ao menos estavam mantendo uma distância. Provavelmente não queriam ser linchados da forma que o colega estava sendo após o ocorrido. Assim que entrei em casa, um gosto azedo de melancolia me atingiu.
Estava completamente sozinho agora.
Tomei um banho demorado, peguei meu celular e me deitei na cama. Meus dedos coçavam para mandar alguma mensagem para ela. Mas o que eu iria dizer? Charlie me deixava confuso e sem reação. Todo cuidado agora era pouco em relação à ela e cada palavra deveria ser dita com cautela. Não poderia deixar ela se afastar agora que voltou a ficar tão perto, por mais que eu não tenha sido o motivo de seu retorno meu coração não deixava de se tornar esperançoso.
Ergui a tela do celular, procurei o contato e comecei a digitar.
Me: Oi. Precisamos conversar sobre Dodger.
Foi estúpido começar dessa forma?
Meu coração acelerou ao sentir o aparelho vibrar em minhas mãos.
Bravinha: Diga.
Uma só palavra que me fez sentir um soco no estômago.
Me: Vai participar da recuperação dele?
A resposta demorou exatamente 8 minutos para chegar.
Bravinha: Tem razão, ele é seu. Só quis ver ele hoje por que fiquei preocupada.
Han?
Merda, ela havia entendido completamente errado.
Me: Não estou perguntando de uma forma negativa. Só realmente gostaria de saber se quer participar da recuperação dele.
Me: Ele é tão meu quanto seu.
Queria falar nós, mas acho que não exista mais essa palavra entre a gente.
Bravinha: Gostaria.
Esperei outra mensagem chegar, mas parece que era só aquilo que ela tinha a dizer.
Me: Vou começar a viajar daqui 2 semanas para turnê de Ultron, até lá posso ficar com ele, depois o deixo na sua casa.
Me: E enquanto durar a turnê, eu o visito aí sempre que conseguir.