53 | Precautions

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07/Outubro

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07/Outubro

CHARLIE DEAN

– Eu tenho que ir... – Alcancei a maçaneta, mas Chris me puxou de novo para ele.

– Só mais um beijo... – Segurou meu rosto e juntou nossos lábios.

– Chris... – Choraminguei – Eu não consigo te dizer não.

– E é por saber disso que eu sempre faço isso...

– Chris! – grunhi, afastando-me abruptamente – Tchau! – Abri a porta rapidamente e saltei para fora do carro, ouvindo a sua estrondosa risada atrás de mim.

Subi o pequeno lance de escadas que levava até a a porta de casa e me pus para dentro.

Minhas bochechas doíam de tanto sorrir. Esse havia sido, sem sombra de dúvidas, o melhor final de semana que eu já tive em toda a minha vida.

Ergui minha mão e admirei encantada o meu anel de noivado.

Suspirei.

Deus... esse é o meu anel de noivado. Caramba. Eu vou me casar com Chris Evans.

Botei a mão na testa e me encostei na porta, soltando um riso estranho. Acho que estou ficando meio lunática. Seria normal sentir tanta felicidade assim?

Massageei minhas bochechas e tentei me manter séria. Foi inútil, porque era impossível negar a leve pressão no meu dedo anelar, e consequentemente, voltei a sorrir.

A campainha tocou e eu ri baixo, prevendo quem provavelmente seria. Me desencostei da madeira fria e a abri a porta.

Eu havia me enganado. Não era Chris, mas sim Tom Xavier.

Agora sim meu sorriso desfez – Tom?

Ele estava com o braço apoiado no batente da porta, e tinha seu rosto virado para baixo – É verdade? – Sua voz estava baixa e fraca.

– O que está fazendo aqui?

– É verdade? – Perguntou novamente.

Fiquei sem reação quando finalmente subiu seu olhar para mim. Seus olhos estavam vermelhos e suas pálpebras inchadas, resultantes de um longo e intenso choro – Vi os vídeos que estão circulando... do pedido. Como pôde? – Ele arfou, surpreendendo-me quando começou a chorar.

Oh, merda.

– Tom... não temos nada já faz muito tempo. – Tentei argumentar.

– Por que não aceitou quando eu fiz a proposta? Você me disse que jamais casaria na vida e... – Balbuciou de uma forma desolada, me fazendo até sentir um resquício de pena – Charlie, eu te amei mais do que tudo na minha vida... ainda amo. Como pôde fazer isso comigo? C-como...?

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