✴️ Capítulo 12 ✴️

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Eu finalmente só conseguir sair do banheiro, depois que a minha mãe ficou batendo na porta sem parar, querendo saber se eu estava bem. Não tinha como evitar, eu teria que lhe contar. Sei que se eu tentasse lhe esconder a fitinha, ela iria surtar! Então, eu lhe contei sobre ela e lhe pedir para que não falasse para mais ninguém a respeito daquilo, até eu ter certeza de que estava realmente grávida. Nossa, grávida! Até essa pequena palavra, me soava estranha naquele momento! Não sei nem como o Dylan iria reagir diante disso! Teria ele mentido para mim, a respeito da sua vasectomia? E por que ele faria isso? Não fazia sentido! As perguntas ficavam rodando na minha cabeça, tentando entender como aquilo podia ter acontecido.

Eu, mãe? Não conseguia nem acreditar naquilo! O que eu iria fazer com uma criancinha, se nem me cuidar eu sabia fazer isso direito? E os meus estudos, como eu iria terminar a minha faculdade? O que me fez lembrar automaticamente, da ligação do professor Guilherme, que a poucos dias atrás ele havia me feito. Ele estava apenas esperando que eu comparecesse na faculdade e lhe passasse todos os meus dados, para que ele pudesse transferir a sua bolsa para o meu nome. Eu estava ferrada, quanto a isso! Tentando mais uma vez, organizar as minhas ideias dentro da minha cabeça, eu decido me preocupar com uma coisa de cada vez. Primeiro, eu iria ligar para o laboratório e marcar o meu exame de sangue, para poder ter certeza da minha gravidez, e só depois, eu iria me preocupar com o que isso tudo me acarretaria. Não adiantava eu ficar colocando o carro na frente dos bois! Então, eu liguei para o laboratório e marquei o meu exame para amanhã. Que seja o que Deus quiser!

O restante do dia, eu passei dentro do meu quarto, pensando o que eu iria fazer da minha vida, se uma criança estivesse realmente vindo a caminho. Sem conseguir evitar, eu comecei a pesquisar tudo o que via na internet, a respeito de mulheres grávidas e bebês durante as gestações. É claro, que eu sempre sonhei em ser mãe algum dia na vida! Seria um sonho, se eu pudesse estar esperando um filho de um homem feito o Dylan, que além de ser lindo e gostoso, eu o amava. Porém, eu nunca pensei que isso fosse acontecer agora, pois eu sabia que ele não podia ter filhos e ainda por cima não os queria; mas se agora eu estivesse realmente grávida, tudo isso mudava.

Os enjoos que eu havia sentido de manhã, haviam diminuído. Na hora do almoço, eu havia preferido comer um pouco menos, para não acabar me sentindo muito cheia e ter ânsia de vômito novamente. Era horrível, ficar vomitando! A minha mãe como sempre, me repreendeu, dizendo que agora eu teria que me preocupar muito mais com a minha alimentação, já que eu estava esperando uma criança e que eu não mais me alimentava por um, mas sim, por dois. E que essa era a minha obrigação. Eu concordei com ela, mas também lhe disse, que não éramos para nós ficarmos nos precipitando, enquanto ainda não tivéssemos uma certeza sobre isso. Porém, lá no fundo do meu coração, eu já sabia que tinha um "serumaninho" meu e do Dylan, crescendo dentro da minha barriga. E ele já me fazia sentia a mulher mais feliz do mundo, por aquilo poder estar acontecendo justamente comigo.

O Dylan me ligou no meio da tarde, querendo saber se eu já estava me sentindo melhor e se estava precisando de alguma coisa, que ele pudesse fazer. Eu lhe disse que sim e que só estava precisando dele, para poder me sentir cem por cento que nem eu estava antes. Ele sorri, com aquela nossa brincadeira e diz que logo, logo, o meu desejo seria atendido, e foi bem isso o que aconteceu. Pois ele chegou logo depois, dizendo que um dos seus clientes havia desmarcado a reunião e que estava morrendo de saudades, para poder me ver. Assim, ele passou o fim da tarde todinha lá em casa e nem precisou voltar para o trabalho novamente.

Então, eu subir para arrumar algumas roupas na minha bolsa e fui com ele para o seu apartamento. Antes de saímos de casa, eu dei uma piscadinha de olho para a minha mãe e lhe agradeci em silêncio, por ela não ter mencionado nada a respeito do meu exame de hoje mais cedo. Sei que ela também não iria se intrometer em nenhum assunto, que era só meu e do Dylan e que não desrespeitava a mais ninguém, que não fosse eu e ele, mas, mesmo assim, eu quis lhe agradecer.

O caminho todo no carro eu fui em silêncio, analisando o rosto do Dylan e imaginando em como o nosso filho, se fosse um menino, poderia adquirir um pouco daqueles seus traços firmes no queixo e das suas sobrancelhas grossas, da qual eu amava tanto; ou se fosse uma menina, que ela tivesse pelo menos os seus lábios vermelhos e os seus olhos azuis, para ela deixar os homens babando aos seus pés, igual eu ficava babando pelo o seu pai. Perdida em pensamentos, eu nem havia escutado quando o Dylan falou comigo.

— Kat, está tudo bem? — Ele pergunta preocupado, ao ver que eu não lhe respondia.

— Sim, está sim! — Assinto com a cabeça, parando de lhe encarar feito uma donzela maluca. — Você disse alguma coisa? — Tento soar o mais normal possível.

— Eu perguntei no que você estava pensando, já que você não deu nenhuma palavra, desde que saímos da casa da sua mãe! — Ele tenta me analisar, enquanto mantinha os olhos ao mesmo tempo na rua e em mim.

Perdida, sem saber o que lhe responder, eu gaguejo um pouco na hora de lhe inventar alguma desculpa.

— Hãm, eu... eu só estou cansada! Esse negócio de ficar vomitando o tempo todo, cansa! — Sorriu, tentando fazê-lo relaxar e esquecer do que estava me perturbando. E pelo visto, parece ter funcionado, porque ele também sorri.

Chegando em casa e subindo direto para o seu apartamento, eu tento agir da forma mais natural possível com ele, mas estava ficando cada vez mais difícil. Pois, constantemente, ele me fazia lembrar de que eu poderia estar esperando um filho seu e que isso me intrigava mais do que tudo no mundo, porque eu não fazia a mínima ideia de como isso podia ser possível. Então, de alguma forma, eu resolvi entrar naquele assunto.

— Amor, eu posso te fazer uma pergunta? — Eu me sento na bancada da cozinha e seguro uma caixa de sorvete na mão e na outra, eu levo uma colher na boca. O sabor dele era de pavê, eu adorava aqueles pedacinhos de biscoito com chocolate dentro!

Ele parecendo achar graça, por eu está comendo o sorvete tão diretamente do pote e com tanta vontade, mesmo depois de ter lhe dito no carro que estava cansada de vomitar; ele me dá um sorrisinho travesso no rosto e assente, para que eu pudesse lhe fazer a pergunta. Ele estava a apenas a um metro de distância de mim, enquanto fazia a sua fritada para o jantar. Não sei de onde ele havia tirado tantas habilidades para cozinhar! Mas tentando não sair do foco, eu lhe pergunto de forma direta, sobre o que eu queria saber.

Você fez vasectomia, não foi? Digo... —Tento reformula a pergunta, que na verdade eu queria lhe fazer. — Você fez ela na intenção de não querer ter filhos, não é?

Ele me olha meio estranho, tentando entender aonde eu estava querendo chegar com todas aquelas perguntas

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Ele me olha meio estranho, tentando entender aonde eu estava querendo chegar com todas aquelas perguntas.

— Sim, eu fiz! A gente não já falou sobre isso...

— Sim, mas você ainda não quer ter filhos? — Pergunto com medo, do que ele possa me dizer.

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Olá meus amores! Sei que vocês querem me matar... Mas o que seria de uma bela história de amor, sem aquela dose de drama? 😂🤭❤️ Haha

Iai, o que vocês acham que o Dylan vai responder para ela? 👀

Vocês já conseguem imaginar esse serumaninho, com a mistura deles dois juntos?  👐🏼😍✨
(Enquanto ele diz que a genética dele é ruim, a gente diz que ela é maravilhosa! Kkkk..)

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Até o próximo capítulo! ❤️📚

Sr. Collins - Descobrindo o seu mundo (2° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora