⚡ MPE 31 ⚡

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O beijei com gosto e devoção, gemendo manhosa. Não demorou nada para que eu sentisse o meu corpo se arrepiar todo e minha intimidade se contrair com força, lhe pressionando. Meu corpo todo explodiu ali, me deixando completamente mole em seus braços fortes.

Soltei seus lábios e voltei a tomar um de seus doces e deliciosos seios. Já podia ver sua pele bem avermelhado pelo rompante de nosso prazer, principalmente a minha intensidade naquele encontro. Senti o meu corpo arrepiar e logo convulsionar, derramando com força os jatos de meu prazer em seu íntimo, apertado e quentinho.

Victoria: Huumm...- gemi sentindo o seu gozo me preencher com força e o olhei sorrindo - meu amor... que delícia...

Octavio: Ainda vai me enlouquecer Victoria... - ofeguei beijando o seu pescoço - o que fez comigo? Como me enlouquece dessa forma? Como?

Victoria: Vou ter o prazer de fazer isso...- sorri sentindo os seus beijos - eu não fiz nada...- falei com cara de safada.

Octavio: Não fez? - sorri lhe olhando - eu sei que vai - encostei minha testa na dela - mas não podemos Victoria... isso não está certo.

O olhei após escutar aquilo e senti um aperto no peito.

Victoria: Não podemos...- repeti o olhando e me soltei dele - claro que não podemos...- senti os meus olhos marejarem - não podemos ficar juntos, mas podemos fazer isso, não é?... podemos estar aqui... fazer amor... mas não podemos ser o que éramos...- nadei até a beira da água.

Octavio: Victoria... não faz isso - me ajeitei e nadei até ela saindo da água - o que quer me fala? - segurei em seu braço, fazendo ela me olhar.

Victoria: Não quero nada Octavio... não tenho esse direito... não mais...- senti as lágrimas rolarem e as limpei em seguida - espero que tenha aproveitado bem... porquê isso nunca mais vai se repetir...- falei com a voz trêmula - se a sombra dessa maldita traição não nos permiti voltar a ser quem éramos, também não permitirá você me tomar, nem me ter...- falei chorando de forma contida enquanto me vestia - chegou a hora de você se decidir Octavio... já fiz de tudo o que estava em meu alcance, mas nada do que fale ou faça te fará ver o quanto te amo e me arrependo pelo que fiz...- me vesti e fui até a minha égua lhe desamarrando - me desculpa, mas apesar do meu erro eu ainda tenho dignidade...- limpei meu rosto novamente e montei em Estelar - só espero que esse seu medo, não acabe tarde de mais Octavio...- fiz cara de choro e sai dali em disparado.

Vi ela sair e respirei fundo começando a me vestir. Não sabia o que fazer, o que decidir e falar. Subi em meu cavalo e segui cavalgando pela fazenda. Não poderia ir para casa daquela forma. Não sabia o que dizer a ela, precisava esfriar à cabeça e me decidir. Mas creio que não conseguiria esquecer aquela maldita traição e voltar a me relacionar com ela.

Voltei para fazenda e entrei chorando. Fui para o quarto e entrei direto para o banheiro, onde chorei embaixo do chuveiro, com roupa e tudo. Sou tola... ele nunca vai me perdoar... só estou fazendo papel de idiota... me humilhando por sua atenção... passando por cima de meu orgulho, de tudo para lhe ter. Ele não pode esquecer aquela maldita traição e seguir ao meu lado, junto a nossa filha... já chega...

No final daquele dia voltei para casa. Tomei um banho e desci para jantar. Não trocamos nenhuma palavra, aquele jantar foi mais tenso que o dia em que nos casamos. No outro dia tive que vê-la ir embora com a nossa filha. Fui tão covarde que não pude lutar pelo meu amor, pela minha família. Não conseguia fingir que nada daquilo me machucava, não era homem de fingir estar bem. Isso nunca, era bastante transparente com ela e com todos. Minha vida agora seria essa, em torno da fazenda, dos nossos negócios e da minha filha. Todo final de semana estaria lá, para lhe visitar.

Mi Peor Error - Victoria y Octavio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora