• Vinte e Oito

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Eu assumo que acreditava que ser mãe te deixava de cabelos em pé, Henrique quando nasceu era só Jesus na causa, chorava a noite toda e dormia durante o dia deixando Sofia e eu malucas, Amélia desde que eu a conheci é um anjinho nunca deu trabalho, eu acho que isso é de família mesmo.

Já que Noah estava só me dando orgulho e nem tinha três dias de vida ainda, o bebê só dormia, e dormiria a madrugada toda se eu não o acordasse para mamar, ele é lindo de mais.

Com a ajuda da minha mãe e da minha sogra tudo está indo bem, elas estão me ajudando no que eu não sabia, tipo o primeiro banho, ele ter cólica ─ que ainda não aconteceu, e se Deus quiser não há de acontecer ─ Savannah não parava de babar no meu bebê como se suas tias não fizessem o mesmo sempre.

Nesse exato momento eu estou sentada na mesa que tinha no nosso quarto olhando algumas coisas já que eram 14:30 da tarde ainda, Mike estava na empresa mas tinha acabado de ligar perguntando do filho, Amélia está na escolinha junto de Henrique, Sofie e o namorado estão trabalhando, meus pais estão passeando com Luan, minhas cunhadas estão na sala de cinema com os pais vendo um filme que elas os perturbavam pra ver desde ontem, e eu decidi ficar no quarto de olho no meu bebê, Noah estava em um tipo de chiqueiro infantil todo acolchoado em tons cinza e branco dormindo com sua mãozinhas direita pertinho da boca o que me fazia se segurar pra não morder aquele bebê gostoso.

Ouço meu celular tocar e logo o atendo pra evitar acordar Noah, saio de perto dele, porém sempre de olho.

── Boa Tarde poderia falar com a Doutora Nicolle Dolan por gentileza?

── Boa Tarde, sou eu mesmo no que posso ajudar ── vejo meu filho se mexer lentamente me fazendo o encarar e torcer pra que ele tenha acordado já estava na hora do mama.

── Aqui é do hospital, tem uma senhora querendo falar com você, e já falou que não vai sair daqui enquanto não vê-la ── suspiro e me sento na cadeira de amamentação junto do meu filho, eu pedi a Mike pra pôr no nosso quarto, ele procurava o peito todo desesperado de fome me fazendo arfar um pouco pela dor no ceio já que eu era nova nisso ainda.

── Desculpe, mas eu estou de licença maternidade, meu filho nasceu tem três dias e eu realmente não estou disposta a ir ao hospital falar com ela, mas você sabe me dizer o que ela quer?

── Desculpe senhora, mas não, ela só fala que tem que resolver uns assuntos pendentes com a senhora ── rolo os olhos, mas um certo arrepio rolou forte pela minha espinha.

── Diga que estou de licença maternidade e que não posso vê-la, e se ela não sair daí chame a segurança, eu não posso mesmo ir até aí, mas se ela quiser e for muito importante que pode me ligar pelo telefone pessoal ── digo meu número e suspiro quando noto que Noah parou de mamar e agora brinca com meus cabelos que estavam soltos me fazendo sorrir.

── Ok senhora, ela disse que vai esperar você voltar e que você vai adorar falar com ela, desculpe pelo incômodo senhora, boa tarde e bom descanso ── concordo e desligo o celular me ajeitando na cama com meu bebê ao meu lado, arrumo meu peito no sutiã novamente e me deito ao lado do meu filho que me olhava com seus olhinhos arregalados me fazendo sorrir abobalhada.

── Ok senhora, ela disse que vai esperar você voltar e que você vai adorar falar com ela, desculpe pelo incômodo senhora, boa tarde e bom descanso ── concordo e desligo o celular me ajeitando na cama com meu bebê ao meu lado, arrumo meu peito no s...

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Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora