[noany] + onde o Noah não quer acordar sem a Any ao seu lado.
ou...
Noah e Any se conhecem no pior dias de suas vidas: testemunham juntos a traição de seus respectivos namorados. E é assim que os dois acabam no corredor de um prédio trocando conf...
eu sei que nem todo mundo lê as notas finais, então hoje vou colocá-las aqui. primeiro, eu só quero dizer que esse capítulo só está sendo postado porque já estava basicamente pronto. e eu ainda pensei muito se valia a pena postar porque, sinceramente, não é o momento. não é hora para fazer nada a não ser prestar atenção no que está acontecendo agora. isso NÃO é normal. vidas de pretos sendo tirados de forma BRUTAL e DESUMANA não é algo que já deveríamos estar acostumados a ver.
eu sou uma garota branca e reconheço meus privilégios. não é meu lugar de fala mas eu tenho pessoas que leem isso aqui e com isso, também tenho a OBRIGAÇÃO de usar minha voz para ajudar de alguma maneira. se vocês, assim como eu, também não podem doar ou ir a protesto, eu imploro, POR FAVOR, assinem as petições que estão rolando por aí e COMPARTILHEM! ninguém pode fazer tudo mas todo mundo pode fazer alguma coisa. POR FAVOR, não é momento para subir tag para ídolo. não é momento para criar rivalidade entre fandons. SAIAM DA BOLHA DE VOCÊS E PRESTEM ATENÇÃO NO QUE ESTÁ ACONTECENDO! BLACK LIVES MATTER!
não importa a quantidade de seguidores, se você tem alguma plataforma, USE-A.
com amor, tori.
1 1 D E S E T E M B R O, S E X T A. VENICE, LA. P R I M E I R O D I A.
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"ice cream and talks" capítulo nove.
NÃO ACHAVA que fosse possível que o Urrea pudesse possuir mais uma versão, entretanto, como tudo que engloba o moreno, eu estava enganada. O garoto anda de uma lado para o outro na suíte apressadamente, aumentando a velocidade de seus passos a cada volta, como se estivesse resolvendo uma equação envolvendo o Teorema de Pitágoras e a teoria das cordas, tudo de uma vez. Sua mão puxa seus fios castanhos para trás de uma maneira tão forte que não me surpreendo quanto seu rosto desenhado começa a ganhar uma coloração avermelhada, dando-lhe uma feição engraçada se não fosse a situação. Há algo de diferente que se mistura em sua típica irritação, e logo sou capaz de identificar; os olhos verdes-místicos do Noah, agora, possuem uma vasta escuridão nublada e suas íris inquietas não conseguem focalizar em um único lugar. A princípio, penso que tal fenômeno é apenas o reflexo de sua desmensurável exaustão, mas nos poucos segundos que consigo encará-lo, eu percebo a verdade. O Noah não está apenas irritado ou muito menos, exausto. Ele está desesperado.
Consigo sentir sua angustia mesmo de longe. Estou encostada na porta de madeira branca, me sentindo totalmente impotente sobre que acontece ao meu redor. Minhas mãos estão fechadas em punho e a fricção da unha em minha pele equilibra a minha ansiedade, apesar da minha mente não conseguir parar de repassar todas as informações que recebi nos últimos minutos. Contudo, por mais que eu me esforce, nada ainda me parece fazer muito sentido. Eu não entendia sobre o que era aquele memorando e nem como o tal do Sam e a Hina poderiam estar envolvidos nisso. A única coisa que está clara é que, seja lá o que fosse, obviamente, era importante o suficiente para atormentar com a cabeça do garoto.
