treze + planetary.

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A G O R A.
MALIBU, CA.
SE T E M B R O.

"planetary"treze

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"planetary"
treze.

N/A: OI GENTE!!!! vou tentar se breve aqui, mas tenho alguns avisos. 1- sabe esse vídeo na mídia? é um cover meu de tear in my heart do twenty one pilots que fiz dedicado aos meus amigos que tanto sinto falta, então se vocês me amam mesmo ou se apenas estão afim de me ver passar vergonha na internet de outra maneira, assistam e me deem views hahah😍😍. 2- eu demorei como usual né, mas 12K de muitos mimos, J U R O. inclusive, já separem lencinhos e playlist para chorarem, porque uau.. esse provavelmente é meu capítulo favorito de wake up, então aproveitem!!!!!! e não deixem de ler as notas finais, pois tenho novidadesssss. (como sempre, usei assuntos e matérias que não são do meus domínios, então se tiver algo errado, sintam-se livres para me corrigir).

— Você não está vestido profissionalmente, Urrea — digo, mordendo os lábios internamente para conter um sorriso.

É domingo. São duas horas da tarde em ponto e Noah está parado em frente à minha porta, assim como prometera que estaria no dia anterior. A vestimenta do moreno é composta pela típica e fiel calça preta, uma t-shirt branca e uma jaqueta em um tom escuro do azul, com detalhes vermelhos e a palavra "Angel" exposta na parte frontal da peça. Nos pés, ele usa um tênis surrado e sem cadarço com a estampa quadriculada da Vans, dando um ar mais despojado para a tal junção das roupas. Não é difícil confundi-lo com um adolescente de dezessete ano qualquer. Fechando os olhos, posso até imaginá-lo perfeitamente há alguns anos atrás, onde a vida se resumia aos seus questionamentos complicados, formulados em longas noites de crises existenciais. Contudo, de uma forma surpreendente, o cacheado consegue trazer certa formalidade para as vestes, fazendo a façanha de parecer um adulto em meio as peças feitas à medida. E obviamente, é impossível não notar em como o mesmo está lindo. Eu já deveria estar acostumada, após todo esse tempo que passamos nos encontrando e desencontrando por aí. Mas, como se acostuma com o inesperado? Como se acostuma com sua beleza que é a síntese de todas as preciosidades desse mundo? Até então, parece ser uma equação que ainda não possui nenhuma resolução, caso alguém esteja ponderando.

Não acredito que, de fato, aceitei fazer isso — seja lá o que "isso" signifique. Após aquela triste, senão humilhante, noite da conferência, precisei de uma noite inteira chorando nos braços da Sabina para que eu, finalmente, conseguisse entender o quanto aquele garoto de olhos verdes conseguira mexer comigo. Óbvio que eu já tinha certa noção, afinal foi necessário apenas um beijo e eu já sabia que nunca mais seria a mesma. Mas, agora é diferente. Aos poucos, o porquê daquele par de íris verdes, aqueles cachos castanhos e confusos que sempre se rebelam de maneira graciosa e aqueles lábios rosados ficarem, permanentemente, marcados em minha memória é um mistério fácil de se decodificar. É fácil entender o porquê não consegui odiá-lo, apesar dos fatores que eram bastantes favoráveis para tal feito. É fácil entender o porquê que ocupei minhas últimas semanas percorrendo Los Angeles dos pés a cabeça, voltando ao passado e até mesmo, cogitando falar com o Dr. Beauchamp apenas para poder criar uma possibilidade de ajudar o moreno. Pela primeira vez, é fácil de entender. Pela primeira vez em meus vinte e dois anos de vida, o sentimento que percorre por minhas veias não se iguala a nenhum problema matemático que envolva a astrofísica. É, na realidade, algo bastante simples. Eu gosto do Noah Urrea; no sentido mais compreensível e cristalino que possa existir.

wake up. ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora