A G O R A.
LOS ANGELES, CA.
O U T U B R O."charleston"
dezesseis.
N/A: e vamo de passar pano, né? eu vou explicar melhor nas notas, mas tive que dividir esse capítulo em dois porque além de ficar enorme, eu iria demorar bem mais para terminar de escrever tudo da forma que me agradasse, então relaxem que o fim desse capítulo não vai ser o fim desse dia na história!!! aproveitem e leiam as notas finais PARA SABEREM OS GANHADORES DO QUIZ DO CAPITULO ANTERIOR!!!!
HÁ TRÊS ANOS, uma versão assustada e um pouco mais ingênua de mim mesma estava sentada em uma cadeira giratória no bar de uma taverna clandestina que se localizava em uma rua estreita e escura de Los Angeles. Era o início do meu primeiro semestre na Universidade de Medicina e de uma caminhada longa de autodescoberta em uma cidade estranha, longe do meu seguro e costumeiro lar. Não fazia nem um mês desde que as aulas haviam iniciado e logo os sussurros e comentários sobre a primeira festa com os seniores se espalharam pelos corredores tão rápido como uma infestação de vírus. A vibração de todos era sentida no ar e à medida que os dias iam se passando, a tal festividade era a única coisa que parecia ser capaz de alimentar a excitação já insigne dos calouros.Obviamente, como uma típica garota de dezenove anos extremamente caseira que ainda não sabia socializar com uma grande quantidade de pessoas, a ideia de perder uma noite em um lugar enfurnado de pré-adultos inconsequentes não foi exatamente capaz de encher meus olhos e entusiasmar meus músculos, por isso fiz um ótimo trabalho em ignorar a agitação ao meu redor e seguir com minha rotina estritamente planejada adiante, sem nenhum alarde ou arrependimentos. Claro que ao olhar de Carolina, minha irmã mais nova que, praticamente, nunca havia saído de Pittsburg, a minha explícita falta de interesse era absurda. Como você pode desperdiçar uma oportunidade de ser uma jovem irracional na famosa cidade dos anjos?, era o que ela gritava pelo telefone todas as noites incansavelmente, até que eu ameaçasse desligar a ligação.
A questão é a seguinte: Carolina sempre fora uma pessoa apaixonada pela vida. Com um hábito compulsivo de leitura e uma capacidade impecável de argumentação, não demorou muito para que a personalidade alegre e a beleza incontestável da cacheada virasse apenas um pretexto para sua ascensão nas camadas sociais de nosso bairro. Se nossa aparência, como muitos diziam, era praticamente igual, nossa personalidade passava bem longe disso. Lina, ao contrário de mim, sempre fora bastante extrovertida e confiante. A história de irmãos mais velhos protegerem os mais novos não colava em nosso caso, já que, desde quanto eu me lembro, a língua da menor sempre fora afiada com os melhores argumentos e refutações para uma garota de sua idade.
As pessoas costumavam dizer que Pittsburg, o antigo condado da Contra Costa, era um lugar pequeno demais para a grande Carolina. E eles estavam certos. O fato de eu ter conseguido sair de lá, de certa forma, servira de incentivo para a garota, que, assim como eu, sempre sonhou mais alto do que os muros costeiros. Porém, havia uma clara diferença em como lidávamos com as coisas. A cacheada, apesar de saber de todas suas capacidades intelectuais, sempre priorizara sua diversão. Não que fosse sua culpa; sendo a mais nova da família Soares, Lina tivera o privilégio de ganhar tudo com um pouco mais de facilidade, chegando em nossas vidas em um momento de estabilidade que apenas se persistiu durante seu crescimento. O mundo ainda parecia um lugar agradável em seus olhos frágeis e sem maldade, o que significava que, para ela, a questão de eu estar em Los Angeles, longe das barreiras que a prendia em Pittsburg, era apenas e unicamente esplêndido; uma vida de seus sonhos.
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wake up. ⁿᵒᵃⁿʸ
Fanfiction[noany] + onde o Noah não quer acordar sem a Any ao seu lado. ou... Noah e Any se conhecem no pior dias de suas vidas: testemunham juntos a traição de seus respectivos namorados. E é assim que os dois acabam no corredor de um prédio trocando conf...