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Ela estava perdida. Sua mente estava confusa e seus olhos embaçados, não apenas pelas lágrimas, mas também por não saber o que havia acabado de fazer.

O garoto gritava desesperadamente e se balançava no chão. Seu peitoral estava marcado com as palmas das mãos de Shiori. Era se como elas estivessem pegando fogo e houvessem queimado a pele do peitoral.

Algumas pessoas tentavam inutilmente acalmar o garoto e outras filmavam o acontecimento.

Será que era é um hudolus?

Vai saber.

Os humanos curiosavam, enquanto os seres mágicos, que observaram a situação, já haviam alertado o conselho de uma magia fresca.

Ela saiu correndo pelas ruas. Não aguentava mais ficar ali um segundo se quer. Ela trombou em uma elfa e caiu no chão, ralando o joelho.

— Você está bem? — perguntou à moça de orelhas pontudas.

Shiori apenas levantou e continuou a correr, ignorando o sangue escorrendo e a dor. Só queria chegar em sua casa.

Quatro quarteirões depois, ela havia chegado no pequeno kitnet que havia ganho da prefeitura, por ser uma órfã.

As mãos trêmulas derrubaram as chaves três vezes antes de acertar a fechadura.

Ela subiu a escada correndo e se trancou no banheiro. Parou de frente à pia para observar seu rosto pálido e suado.

— O que tá rolando?

Abriu a torneira e jogou um pouco de água fria em seu rosto, na intenção de organizar seus pensamentos.

Era um sábado. Ela havia acabado de sair de seu emprego em uma loja de games e mangás no centro e estava à caminho de casa. Um grupo de rapazes começou a forçá-la a ir com eles e, em um ato desesperado, ela empurrou um deles. Contudo, não sabia como havia queimado o peitoral do assediador.

Ela ligou o chuveiro e retirou o tênis e meia do pé direito. Colocou o pé dentro da banheira e começou a lavar o machucado. Sua expressão mostrava o quanto aquilo ardia.

Terminado de desinfetar o ferimento, amarrou ataduras e deitou-se na cama, indo para um sono profundo.

Terminado de desinfetar o ferimento, amarrou ataduras e deitou-se na cama, indo para um sono profundo

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— Tem certeza de que aqui é o lugar certo? — perguntou um homem de voz grossa e rouca à uma elfa.

— Absoluta. Ela trombou comigo e saiu correndo.

A fraca iluminação do poste não iluminava a rua muito bem e muito menos seu rosto, apenas era possível ver um tapa-olho em seu olho direito.

— Ela também queimou um dynol. A marca de suas mãos ficaram em seu peitoral. — disse um homem com orelhas de gato.

𝑻𝒉𝒆 𝑾𝒊𝒕𝒄𝒉 · ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora