Capítulo 52

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- Olha como o bebê do papai tá grande- Breno disse sorrindo ao ver o filho fica em pé se segurando nas barras do berço.

- Tá doido pra sair andando já esse sapeca- Paula falou observando cada movimentação do menino.

O casal estava sentado no chão do quarto do filho mais novo que era forrado por tatame para o mesmo ter a liberdade de engatinhar e brincar sem se machucar.

- Vem aqui com a mamãe, meu amor- a morena falou sorrindo e estendendo os braços para o filho quando o viu engatinhar rapidamente em sua direção mostrando poucos dentes presentes em um sorriso- Oh, meu anjinho!- o levantou e encheu seu rosto de beijos.

O menino se debateu mostrando que queria voltar a ficar no chão.

- Acho que tem alguém querendo andar, papai- Paula deixou Miguel no chão e segurou suas mãos o deixando em pé.

- Vem aqui no papai, filho- Breno se aproximou ficando à frente da noiva- Vem, meninão!

O loiro menor festejou movimentando seu corpo para cima e para baixo, quando parou, ele deu uns passinho ainda sendo segurado pela mãe, mas logo ela soltou suas mãozinhas e o menino deu dois passinhos caindo nos braços de Breno que o levantou festejando.

- Os primeiros passinhos do meu bebe, nem acredito- ela bateu palmas vendo a felicidade do filho.

- Você mal completou nova meses, amigão! Vamos com calma aí- o loiro falou rindo e deixou o pequeno no chão novamente.

Agora foi a vez de ele caminhar até a mãe.

- Nunca achei que ter um filho fosse tão bom- Breno falou sorrindo e olhando para o filho que havia voltado a engatinhar pelo quarto- É bastante difícil, é claro, mas eu to adorando a experiência.

- É, se fosse ruim eu não tinha tido três- a morena falou brincando- São os maiores amores da minha vida.

- Eu já to vendo a hora que o Pedro vai passar de mim na altura- o loiro tinha os olhos arregalados.

- Realmente, do tamanho que o Gustavo é, é bem provável que ele passe de você.

- E a Sofia? Linda do que jeito que é, quando crescer vai ter um monte de marmanjo em cima- respirou fundo- Não sei se to pronto pra ser pai de adolescente. Pode parar o tempo aí onde tá viu, universo!

- Para de ser besta, amor- engatinhou pelou chão e se sentou ao seu lado beijando seus lábios- Uma hora eles vão ter que crescer. Pensa pelo lado positivo, algum deles pode nos dar um netinho no futuro- acariciou seu rosto enquanto ele observava Miguel que estava entretido batendo seu brinquedo contra o chão.

- Dizem que avôs gostam mais dos netos do que dos próprios filhos, eu não acho que consigo amar alguém mais do que amo esses três- desviou seu olhar encontrando os castanhos apaixonados da noiva em si.

- Minha mãe sempre disse que ser avó é ser mãe vezes. Acho que na minha vez eu vou ser mãe sete vezes- brincou sobre a quantidade de filhos que tinha.

- Eu to todo fofinho falando dos nosso filhos e você aí zoando o tempo todo- semicerrou os olhos vendo a diversão no rosto dela, por mais que houvesse um pouco de ansiedade naqueles olhos brilhantes.

- Pensar nisso também me deixa em pânico, por isso eu sempre prefiro rir da minha desgraça.

- Olha só... eu sou o sério certinho e você é a irônica que não sabe falar sério... parece que o jogo virou, não é mesmo, Paula Carolina?- riu quando a noiva lhe mostrou o dedo médio e a puxou lhe dando um abraço apertado enquanto beijava seu pescoço- Vem cá, quando você vai me dar minha aliança de noivado? Acha que eu não levei a sério aquele seu pedido durante a gravidez?- separou o abraço e olhou em seus olhos- Pois saiba que eu me considero noivo desde então.

- Ahhhhh, então o senhor quer se casar comigo?- disse em um tom divertido feliz com a alegação dele.

- É tudo que eu mais quero desde que te vi naquela joalheira aquela vez- passou o polegar por sua bochecha acariciando.

- Que papinho barato de conquistador, Breno- revirou os olhos.

- Eu to falando sério, cadê a minha aliança?- fez um bico.

- Tá ali a sua aliança- apontou para Miguel que parou uns segundos seu olhar na mãe, mas logo voltou a atenção ao seu brinquedo- É uma aliança eterna! Nem se quiser vai conseguir se livrar de mim.

- Eu não quero me livrar de você nunca!- puxou seu tronco a deitando em seu colo e aproximou os rostos.

- Nunca?- sorriu.

- Nunca!- analisou aquele rosto que ele tanto amava antes de dizer algo que já estava mais do que claro, mas que ele gostava de relembrar- Eu te amo. Muito.

- Eu também te amo!

E nunca se cansariam de repetir aquilo um para o outro.



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