𝐁𝐨𝐫𝐧 𝐓𝐨 𝐌𝐞 ͟͞➳ 𝓙𝓸𝓪𝓵𝓮𝔂 𝓐𝓭𝓪𝓹𝓽𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷

Love Me Like You Do 2.

- Sua mochila está ali. - Disse-lhe. Esticando a perna para vestir a calça.

Ele a segurou e atirou em um canto.

- O que foi isso? - Perguntei sem entender. Me encolhendo um pouco por estar somente de camisa de moletom e calcinha.

Ele nada disse. Retirou o casaco e o jogou junto com minha calça. Seu casaco era bem grosso e por baixo dele, usava somente uma camisa de algodão com uma gola V profunda que mostrava parte dos vincos de seu peitoral.
Os olhos de Bailey tinham uma chama acesa que incendiava a distância. Ele engatinhou até estar a três centímetros de meu corpo. Analisou minhas pernas nuas, subindo à altura de meus olhos. Suas mãos seguraram minhas panturrilhas e deslizaram perna acima, com calma, delineando os contornos de ambas. Bailey enfiou a mão por baixo do moletom, colando-me a ele, enquanto alisava minhas costas, deixando um rastro de fogo selvagem na pele.

- O que... - Eu que sempre o quis, agora estava nervosa ao imaginar onde chegaríamos.

- Shhhh... - Silenciou-me com o indicador.

Passeando-o por meus labios, queixo, colo...

- Bailey... - Alertei-o tremendo. Que hora pra se ter receios.

Ele beijou meu pescoço, sua mão por dentro de minha blusa, passeou até a barriga, apertando minha cintura sem nenhuma delicadeza.

- Não suporto mais Lin. - Sua língua deslizou no lóbulo de minha orelha. A mão passeava no contorno do seio, sem tocá-lo, só provocando. - Te quero hoje, aqui, deu pra entender?

Não podia sequer falar. Quando abri a boca, foi somente para gemer.

Você é a luz, você é a noite.

Você é a cor do meu sangue.

Você é a cura, você é a dor.

Você é a única coisa que quero tocar.

- Isso. Era essa a resposta que queria.

Ele segurou meu cabelo e encaixou a boca na minha. Seu beijo era possessivo, avassalador. A língua explorava meu espaço em agonia, buscando consumir a necessidade insaciável de ambos. Abri o botão de sua calça, ele ajudou na retirada, sem deixar meus labios.
De repente puxou-me pela cintura, sentando-me em seu colo, enrosquei as pernas em sua cintura, esfregando-me no membro rijo. Quando parou de me beijar, especulou em meus olhos, para ter certeza de que também o queria naquele momento.

- Joalin. Eu te amo e se não estiver preparada, prometo esperar o tempo que for preciso. - Suas mãos seguravam meu rosto com ternura.

Não sabia que podia ser tão importante.

Você é o medo, eu não ligo, pois eu nunca estive tão extasiada.

Me siga até a escuridão.

Deixe eu te levar além do céu.

Você vai ver o mundo ganhar vida, vida.

Eu sabia que cumpriria sua promessa, mas também enxerguei a agonia em seu olhar. A vontade que tinha de se deixar levar. Não sei se estava preparada, nem sei se existe preparação para isso. Preferia acreditar que no momento em que você sente que encontrou a pessoa que você quer que te marque pela vida inteira, então é esse o momento certo. Nem tudo dever ser premeditado, na maioria das vezes, as melhores sensações e lembranças de nossa existência foram justamente os riscos, o inesperado. Não importa se não passaremos o resto de nossos dias de vida juntos, o que importa é o aqui, o hoje e todo amor que tinha a lhe oferecer. Quando olhei para a lona atrás de mim, estava escrito TAPTOS com marca texto. Sorri, decidida.