Dulce
Dançar com o Christopher me trouxe uma sensação estranhamente boa, enquanto ele me rodava no ritmo da música ele segurava mais firmemente a minha cintura, fazendo com que eu não tropeçasse por causa do salto ou pelo fato do vestido ser longo, mas aquelas mãos me envolvendo trazia um calor necessário. Até que a música parou de tocar e eu olhei em seus olhos, ele pretendia dançar a próxima música comigo, dava para ver no seu olhar, e eu também queria dançar outra música com ele, na verdade eu queria passar a noite dançando com ele, e eu não me importaria se os meus pés começassem a doer, porque enquanto eu estava dançando aquela música com ele uma sensação boa percorria dentro de mim e era insaciável. Porém quando escutei a outra música tocar percebi que era um ritmo mais lento, e os casais estavam se aproximando mais.
Dulce: Minha mãe acha que isso é uma festa de casamento?
Ucker: porque diz isso? - ele ainda estava com a mão na minha cintura.-
Dulce: Quem coloca esse tipo de música em um evento como esse?
Ucker: Você não quer dançar essa música comigo?
Dulce: Não... não é isso, é que... é que eu não sei dançar esse tipo de música. - Ele sorri
Ucker: Não se preocupa, eu te ensino. - eu apenas assinto e ele junta nossos corpos, acaba com qualquer espaço entre a gente.
Ucker: É a mesma coisa que estávamos fazendo, só que um pouco mais lento, é só deixar eu te guiar.
Dulce: Okay - Eu apoio minha cabeça no seu ombro e era reconfortante estar dançando assim com ele, ainda era estranho, mas o momento era mais mágico do que estranho.Dançamos de uma maneira tão única, a música parecia dizer exatamente o que eu estava sentido, eu estava levantando bandeira branca, nem que seja só durante aquela música. Não podíamos negar a conexão que está tendo, enquanto eu apoiava minha cabeça em seu ombro eu podia sentir o seu cheiro agradável e a sua respiração próxima ao meu pescoço, nossos corpos tão próximo e em sintonia, eu poderia dizer que se eu tivesse que escolher um lugar para passar o resto da minha vida, seria alí, numa única dança com o Christopher. Mas eu não posso sentir tudo isso por uma pessoa só porque estou dançando com ela, isso tudo é surreal.
A música chega ao fim e o nosso momento mágico também, a gente se olha e nossos lábios ficam próximos o suficiente para me render a um beijo, minha respiração falha e o meu coração acelera. O que estava acontecendo comigo?
Christopher leva a sua mão ao meu rosto e acaricia o mesmo, o seu toque tão suave faz eu fechar os olhos e esperar por um beijo, mas fomos interrompidos por alguém pedindo atenção no microfone, por um momento eu senti vontade de matar a pessoa que estava falando, mas quando me separei de Christopher percebi que essa pessoa era meu pai.Christopher
Dançar com a Dulce despertou algo em mim que há tempos não sentia, ela estava acessível como no dia em que ela estava bêbada, mas hoje ela não estava bêbada e ela estava nos meus braços, eu queria poder não solta- lá mais, queria ficar com ela assim.
Quando a música chegou ao fim eu senti uma enorme vontade de beija-la e quando estava para fazer isso uma voz afetada pelos aparelhos de som nos interrompe e logo no separamos quebrando o contato visual. Percebo que Dulce estava corando e ela ficava mais linda ainda quando estava com vergonha.
Após o discurso que tive que escutar sobre a trajetória da empresa e os seus 60 anos de prestígio a festa voltou ao normal, mas dessa vez todos nós estavamos sentados a mesa. O clima entre eu e a Dulce estava estranho, ela evitava olhar para mim e quando olhava e eu retribuía ela desviava.
Anahí: Vi que vocês finalmente decidiram dançar. - Ela falou olhando para mim e para Dulce.-
Dulce: A música que estava tocando era boa. - Ela sorri respondendo minha irmã.-
Anahí: E o parceiro de dança?
Dulce: Ele dança bem. - ela dá um leve sorriso para mim e eu retribui o sorriso.
Ucker: Só sei o básico.
Dulce: Mas até me ensinou.
Poncho: Vejo que as coisas estão se acertando. - Dulce rapidamente responde surpresa.-
Dulce: Que coisas?
Poncho: Vocês estão agindo como pessoas civilizadas.
Dulce: Ah, é isso.
Poncho: E o que mais seria?
Dulce: Nada!
Nesse momento Anahí sussura no meu ouvido.
Anahí: Eu vi o clima entre vocês e o quase beijo. - Eu fiquei sem saber o que responder, Anahí sabe muito bem quando estou mentindo e o melhor seria eu não responder nada.
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Eu odeio te amar
RomanceA família uckermann e saviñon sempre foram amigas, ja chegando à terceira geração dessa amizade.Porém não è toda saviñon que se da bem com um uckermann. Dulce Maria Espinosa Saviñon é uma garota de 18 anos que não tem limites,sempre rodeada de...