Eu odeio te amar

Capítulo sem título 45

Christopher

Depois de conversar mais um pouco com o Christian e planejar o que eu faria para pedir a Dulce em namoro, eu fui para casa e coloquei-me à pensar sobre tudo que estava acontecendo, eu queria muito passar mais tempo com a Dulce, e o que tínhamos não era rotulado, então eu tinha que pedi-la em namoro em breve.

Mas a questão era a sua resposta, poderia ser um simples "sim" que teria a responsabilidade de me deixar feliz ou um simples "não" que me deixaria frustrado.

Apesar de sentir que ela gosta de mim, eu não tenho a certeza, mas eu tenho a Anahí, que nunca foi tão útil como está sendo agora.

Subi as escadas e fui parar no seu quarto, a porta estava aberta e ela estava sentada na cama mexendo no seu celular, até que ela percebeu a minha presença e soltou o mesmo.

Anahí: O que você quer? - Ela já sabia que eu queria algo, são raras as vezes que venho incomodá-la. -
Ucker: Vim ficar perto da minha irmã querida. - Digo me sentando ao seu lado e pondo a mão em seu ombro. -
Anahí: Conta outra Ucker! - Ela diz ficando de frente para mim e cruzando os seus braços. -
Ucker: Tá, eu preciso da sua ajuda.
Anahí: Quando não?
Ucker: Dessa vez é caso de vida ou morte.
Anahí: Então fala logo. - ela diz com cara de desinteresse. -
Ucker: Dulce Maria! - Vejo um sorriso se formando no rosto dela. -
Anahí: Eu vou perguntar a Dulce o que ela anda fazendo com você, porque a quantidade de vezes que você vem falar comigo sobre ela é absurda. - Ela diz rindo. - Mas o que quer?
Ucker: Preciso que descubra se Ela está gostando de mim.
Anahí: Se ela não estivesse gostando de você, com certeza ela não sairia contigo.
Ucker: Não é nesse sentido, eu preciso saber se ela gosta de mim de verdade, tipo coisa séria.
Anahí: Você tá gostando dela sério?
Ucker: Acho que estou. - Ela se anima e fica de joelho na cama, quase caindo. -
Anahí: É isso mesmo que estou escutando? - Ela diz entusiasmada. -
Anahí: Eu não acredito que Dulce Maria Saviñón foi capaz de mexer com esse coração de gelo.
Ucker: Não exagera.
Anahí: Como não? Até onde eu sei, a mesma mulher não dorme duas vezes na sua cama.

Ucker: A Dulce não dormiu nenhuma. - Ela me olha com raiva.-
Anahí: Eu não vou te ajudar se a sua intenção for só levar ela para a cama.
Ucker: Não é só levar ela para cama, eu tô gostando dela.
Anahí: Eu sou vou te dizer uma vez, se você magoar a Dulce eu esqueço que você é meu irmão e acabo contigo. - Ela diz séria apontando para mim. -
Ucker: Não vai ser necessário repetir.
Anahí: Ótimo, estou de olho em você.

Dulce

Acordei cedo pois tinha combinado de ir ao shopping com a Anahí, ela queria fazer compras e ela disse que não há companhia melhor do que a minha para esse tipo de coisa, suspeitei porque os nossos gostos são bastante diferentes, mas não ia deixá-la ir sozinha e também estava precisando sair.

Encontrei a Anahí na sala e eu já estava pronta, coloquei apenas uma calça jeans pantacourt e um cropeed preto de manga curta, e nos pés uma sandália baixa. Já Anahí trajava um short jeans e uma blusinha branca, e para compor ela colocou um blaise amarelo pastel e um tênis branco.

Anahí: Está linda! - Ela diz me abraçando. -
Dulce: Não mais que você.
Anahí: Temos hora para sair mas não sei que horas vamos voltar.
Dulce: Vamos voltar quando os meus pés começarem a doer.
Anahí: Nada disso, vamos voltar quando eu comprar tudo o que eu quero.
Dulce: Então a gente não volta hoje.
Anahí: Não são tantas coisas assim.
Dulce: Veio dirigindo? - Diferente de mim, a Anahí já tinha abilitação e também um carro, mas ela não usava com frequência. -
Anahí: Sim, não queria pedir um Uber com um monte de sacolas.
Dulce: Tá bom então.

A gente foi o caminho inteiro cantando as músicas que tinha na sua playlist, o nosso gosto musical era até parecido, na hora em que estava cantando uma das músicas me bateu uma saudade de ir às boates que frequentava, eu sempre me acabava dançando, a Anahí também fazia isso, mas geralmente era quando ela já tinha bebido demais.