Capítulo sem título 25

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Dulce
Minha mãe me levou até dois homens e me apresentou.
Blanca: Filha, esses são Martin - Disse apontando para um senhor - e Guilherme. - O homem beijou a minha mão em um gesto de cavalheirismo.-
Dulce: prazer em conhecê-los. - digo educadamente. -
Guilherme: Acredite, o prazer é todo meu. - Ele diz galanteador.
Eu não posso negar que ele é lindo, porque ele parecia ter saído de um catálogo de modelos, ele aparentava ter uns 23 anos e era super educado, ele exalava charme e beleza. Após a apresentação formal ele me chamou para conversar em um lugar mais reservado e minha mãe super incentivou.
Guilherme: E você? O que você faz? - ele havia me contado que trabalhava com o seu pai no ramo de contabilidade, e por mais que ele parecesse ser tão novo, ele transmitia credibilidade quando falava da sua função.-
Dulce: Eu ainda não faço nada. - digo sem graça.-
Guilherme: Não tem nada em mente?
Dulce: Até tenho, mas acho que não é para mim.
Guilherme: Por que não?
Dulce: Eu já tenho um destino traçado e o que eu quero fazer é totalmente o oposto. - Eu digo bem humorada, ou pelo menos tento.-
Guilherme: Quem traça o nosso destino é nós mesmo, você é nova e devia tentar fazer aquilo que você gosta.
Dulce: Talvez você esteja certo, mas vamos deixar esse assunto para lá. - Eu forço um sorriso.-
Guilherme: Claro, como você quiser, está sozinha essa noite?
Dulce: Não e sim, eu estou na companhia de minhas amigas, mas elas também estão acompanhadas.- digo olhando para elas e encontro Christopher próximo delas.
Guilherme: Já que elas estão acompanhadas não sentirão falta se eu te roubar por mais uns minutinhos.- Ele diz simpático e me faz sorrir.

Dulce
Conversar com o Guilherme me trouxe outra perspectiva de vida, ele era bastante inteligente e passamos bastante tempo conversando, ele era realmente uma boa companhia, apesar de que em alguns momentos ele flertava comigo. Mas eu ainda estava com Christopher na cabeça, como aquele beijo pode ter acontecido? Eu não devia ter beijado ele, não mesmo, como que eu vou aparecer na frente dele depois disso? Eu não posso mais falar com ele, mas eu não vou poder me esconder a vida toda, além do mais ele tem namorada, isso foi totalmente errado, isso que dá dulce agir por impulso.
Eu acordo do meu momento de transe quando Guilherme estala o dedo na frente do meu rosto.
Guilherme: Ei, aconteceu alguma coisa? - ele pergunta preocupado.- Dulce: Não, não. Eu estava pensando em umas coisas, desculpa.
Guilherme: Tá tudo bem? Essas coisas não pareciam agradáveis.- quando ele me disse isso eu me lembrei do beijo de Christopher, que com certeza era super agradável e viciante.-
Dulce: Esse é o problema, é agradável demais.- digo baixo.-
Guilherme: O quê? - Ele pergunta confuso.-
Dulce: É que você estava falando da sua vida e eu comecei a pensar na minha, mas não é nada demais.
Guilherme: Você está mesmo bem.
Dulce: Estou, eu acho que já está na hora de eu voltar para casa, esse horário é mais difícil encontrar um Uber.
Guilherme: Não se preocupa, eu te levo para casa, é perigoso você sair sozinha.
Dulce: Eu agradeço mas eu já estou acostumada, não precisa se incomodar.
Guilherme: Com certeza não será um incomodo, e eu não aceito não como resposta.
Dulce: Tudo bem. - eu dou um sorriso.-

Voltamos ao encontro dos meninos para nos despedirmos e apresentar Guilherme para eles. Eu estava querendo evitar o Christopher, mas isso é inevitável.
Quando me aproximei deles Christopher logo olhou para mim e depois desviou para Guilherme, ele o olhava de cima a baixo.
Dulce: Gente eu já vou indo e vim me despedir e apresentar o Guilherme para vocês. - Guilherme sorri e cumprimenta eles educadamente.
Poncho: Você vai sozinha? É perigoso, se quiser eu te levo.
Dulce: Não, você pode ficar, eu vou com o Guilherme.
Poncho: Tem certeza? Eu não me importo.
Dulce: Eu tenho certeza, você pode continuar aproveitando sua noite. - eu olho para a Anahí e ela retribui com um sorriso.
Martin, pai de Guilherme, nos interrompe e fala com Guilherme.
Martin: Filho, eu quero que conheça algumas pessoas.
Guilherme: Pai agora eu não posso, eu vou levar a Dulce para a casa dela.
Dulce: Não, sem problemas, pode ir, eu peço um Uber, não precisa fazer isso por mim
Guilherme: Não, eu disse que levaria você, além do mais é perigoso, eu não vou te deixar ir sozinha. - Eu ia falar quando escuto Christopher se pronunciar.-
Ucker: Eu levo a Dulce, eu também já estou indo para casa. - Droga! Eu não queria ir com o christopher.-
Guilherme: Tem certeza?
Ucker: Claro, eu nunca deixaria ela ir sozinha.
Guilherme: Então tudo bem. - Ele se despede de mim e sai com o seu pai.

Eu odeio te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora