Eu odeio te amar

Capítulo sem título 62

Dulce

Anahí: Vocês tem que confiar em mim.
Dulce: Esse "vocês" se refere à quem?
Anahí: À você e o Ucker, eu já falei que vai dá tudo certo. - Espera aí, à mim e ao Christopher? Ele sabe disso? -
Dulce: Como assim? O Christopher tá sabendo disso? Você contou pra ele? - Me apresso em perguntar e ela se levanta da cadeira rapidamente. -
Anahí: Claro que não, eu estou falando no geral, eu não faria isso.
Dulce: Por um momento eu achei que ele estivesse sabendo.
Anahí: É disso que estou falando, vocês não confiam em mim.
Dulce: Eu confio, só estou nervosa. - Ela se senta na cama e fica a minha frente. -
Anahí: Ei, vai dá tudo certo, já deu tudo certo. - Ela toca a minha mão. -
Dulce: Você está certa.

Blanca: Meninas! - Minha mãe entra no quarto e nos chama. -
Dulce: Oi mãe.
Blanca: O almoço já está pronto, vamos descer. - Eu e a Anahí nós levantamos e seguimos a minha mãe. -
Anahí: Sabe tia, eu tava pensando que não sei se é certo eu chamar a senhora de tia.
Blanca: Por que, querida?
Anahí: Porque agora eu tô namorando o Poncho, aí a senhora se encaixa mais como sogra. - Eu reviro os olhos enquanto sorrio. -
Blanca: Chame como você quiser, mas sogra eu me sinto mais velha.
Anahí: A senhora não está tá velha, longe disso.

A Anny e minha mãe sempre foram muito próximas, a Anahí sempre foi como uma prima para mim e uma sobrinha para a minha mãe.

Dia seguinte {07:30}

Dulce

Desci as escadas correndo e quase tropeço na mesma, já estava atrasada para ir ao spa com as meninas e elas já me esperavam na sala.

Dulce: Cheguei, já estou aqui.
Maite: Quanta demora, senhorita.
Dulce: Eu acordei tarde, não consegui dormir muito bem ontem.
Anahí: Eu imagino.
Zoraida: O que eu perdi? - A zo chega na sala com a minha mãe. -
Blanca: Quantas moças bonitas nessa sala. - Minha mãe estampa um sorriso no rosto. -
Dulce: Bom dia, mãe. - Cumprimento ela com um beijo no rosto. -
Blanca: Bom dia, meu amor.
Dulce: Agora temos que ir, já estamos atrasadas.
Blanca: Claro, desfrutem do dia.
Maite: Obrigada, tia.

A gente saiu de casa e fomos no carro da Zo, todas eram habilitadas com exceção de mim, eu tenho um pouco de medo quando o assunto é dirigir e isso me faz dependente de muitas pessoas.

Anahí: Ótimo, estamos todas reunidas aqui para falar da vida da Dulce. - A Anny fala no banco de trás. -
Dulce: Calma que eu tô aqui. - Advirto perante a audácia da garota. -
Maite: Eu quero saber tudo o que está acontecendo, você sumiu. - A Mai também estava no banco traseiro. -
Zoraida: Verdade, não pisa mais em uma balada, o que aconteceu? - Ela oscila o olhar entre a pista e a mim enquanto dirigia. -
Dulce: Digamos que algumas coisas surpreendentes aconteceram.
Anahí: Traduzindo, ela está namorando o meu irmão. - Ela fala rapidamente e a Zo freia o carro bruscamente fazendo nossos corpos irem para frente com o impacto.
Zoraida: Como assim? O Ucker? - Ela me olha surpresa. -
Dulce: Anahí, sua louca! Ela ia matar a gente. - Graças a Deus não havia nenhum veículo atrás do carro da Zo, se não poderia haver um acidente. -
Maite: É verdade isso?
Dulce: Não... Na verdade, em partes sim. - A Zo volta a conduzir. -
Zoraida: É sim ou não?
Anahí: É sim!
Dulce: Calma Anahí, a gente não namora ainda.
Anahí: Ainda não, mas vai pedir hoje, não faz diferença.
Dulce: É claro que faz, ele pode não aceitar.
Anahí: Totalmente improvável disso acontecer.
Dulce: Não podemos descartar a pequena porcentagem contrária.