Capítulo sem título 8

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Ainda no avião
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Eddy e Christopher:
Ucker: Então Eddy... Você e a Dulce não têm nada? - perguntou passando a mão pelos cabelos
Eddy: o quê? Eu e a dul? - perguntou espantado e com um sorriso -
Ucker: Sim - disse sem tirar os olhos de Villard
Eddy: Claro que não temos nada, a dul é como uma irmã pra mim.
Ucker: ah, pensei que rolava alguma coisa entre vocês.
Eddy: Porquê Cristopher? Você tá afim da dul? - falou com um grande sorriso no rosto.
Ucker: É óbvio que não Villard - falou nervoso - foi só curiosidade.
Eddy: tá certo ucker, vou fingir que acredito que você não é caidinho pela dul - falou rindo
Ucker: não enche Eddy - falou com raiva.
Eddy: Sabe ucker, a Dulce é uma menina incrível, pena que as pessoas só enxergam as coisas que a impressa diz sobre ela, ela não é essa garota "infantil" que as pessoas dizem que ela é, ela só tá querendo viver a vida dela e ninguém deixa ela escolher o que ela quer fazer.
Ucker: Eddy, toda semana saí uma notícia diferente sobre ela, e todas elas é sobre as "famosas noitadas de Dulce Maria Saviñón". É difícil acreditar que ela não seja tão fútil quanto aparenta. - disse para Eddy que o reprendeu com o olhar
Eddy: você conhece ela desde sempre, nós crescemos juntos, se você parasse de discutir com ela perceberia como é a Dulce Maria de verdade.
Ucker: não sou eu que começo, ela que provoca.

Depois da viagem, tudo voltou ao normal, os garotos tinham que ir para faculdade e trabalhar na empresa de seus pais, mas sempre tinham um tempo livre para curtir as noitadas, já que nenhum deles era de fato comprometido.
Com as meninas não era diferente, Dulce continuava aprontando porém não fazia questão nenhuma de fazer faculdade de administração que os seus pais tanto queriam que ela fizesse e isso era sempre motivo de discussão.
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09:00 - sábado
Casa dos Saviñón
Blanca: Dulce Maria, eu já não sei mais o que fazer com você - disse brava enquanto jogava uma revista com a foto da Dulce na capa dançando -
Dulce: já sei mamãe, me libera e deixa eu voltar a dormir - falou enquanto bocejava-
Blanca: Nada disso mocinha, não pense que eu esqueci o que aconteceu em Las Vegas. -
Dulce: eu posso explicar, o Poncho aumentou a história, eu só estava dançando como qualquer outra pessoa e bebendo umas doses de tequila. -
Blanca: Ah claro, porque o seu irmão tem muitos motivos para fazer isso - falou cruzando os braços - Dulce já passou da hora de você crescer e tomar decisões na sua vida, a faculdade de administração está trancada, o que você pensa que está fazendo da sua vida?
Dulce: mamãe, eu entendo a sua preocupação comigo, mas eu quero fazer teatro, eu não quero passar o resto da minha vida sentada em uma cadeira olhando para números e mais números. - falou revirando os olhos -
Blanca: de novo com essa história? A gente já falou sobre isso. Entende que isso não vai lhe trazer estabilidade.
Dulce: E quem disse que eu preciso de estabilidade? A senhora sabe muito bem que nada que é fixo me agrada. Eu gosto de viver experiências novas e não me prender a alguma coisa ou alguém.
Blanca: você chegou no ponto certo, você precisa de alguém que coloque juízo na sua cabeça.
Dulce: Claro que não, eu não preciso de mais um no meu pé - disse emburrada -
Blanca: tá bem, a gente arruma isso depois, agora você tem que começar a fazer a sua lista de convidados para a festa de 60 anos da empresa.
Dulce: sem problemas, isso eu faço com prazer, só vai ter gente chata nessa festa mesmo.

Blanca: Você não causando nenhum problema já está ótimo. Bom, eu vou ligar para Ale pra combinar o horário do almoço amanhã.
Dulce: ótimo, faça isso mesmo, ligue pra sua amiguinha e se ocupe do almoço e não da minha vida - disse subindo as escadas rumo ao seu quarto.

Eu odeio te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora