Eu odeio te amar

Capítulo sem título 36

Narrador

Depois da explosão de sentimentos que o beijo ocasionou, os dois se separaram e ambos com um sorriso bobo no rosto.

Dulce: Essa noite foi incrível!
Ucker: Não poderia ter acabado de forma melhor.
Dulce: Mas agora acho que tenho que voltar para casa.
Ucker: Quería passar mais tempo com você, mas eu entendo que tenha que voltar.
Dulce: Que bom que entende.

Christopher liga o carro e segue a cominho da casa de Dulce, contudo eles continuam a noite conversando e Ucker recordar da mensagem de Dulce e lhe questiona:

Ucker: Por que você não quis que eu lhe esperasse na sua casa?
Dulce: Não sei como a minha família reagiria vendo a gente sair juntos.
Ucker: Você não quer assumir isso?
Dulce: Não é isso, é tudo tão recente, até um dia desses a gente mal nos falavamos.
Ucker: Eu compreendo, mas eu não quero que isso que está acontecendo entre a gente ficasse ocultado.
Dulce: Eu também adoraria poder contar, mas tentar entender que eu nunca tive um relacionamento sério e o que eu sinto por você é sério.
Ucker: É por esse motivo que eu acho que devíamos viver isso livremente, o que eu sinto por você também é sério. - Ao escutar isso de Christopher, Dulce abre um sorriso.-
Dulce: É só por enquanto, vamos com calma.
Ucker: Você quem sabe, não vou te pressionar a nada.
Dulce: Obrigada.
Após a conversa, Christopher chega à casa de Dulce e cria coragem para despedir dela, a noite tinha sido boa demais e ele não queria que ela acabasse.

Narrador

Dulce se entristece ao perceber que o seu curto momento de alegria ao lado de Christopher chegava ao fim.

Dulce: Temos mesmo que nós despedir? - Ela pergunta manhosa.-
Ucker: Infelizmente sim.
Dulce: Eu queria que tivesse durado mais.
Ucker: Não precisa ficar triste, depois de hoje eu acredito que as coisas serão diferentes. - Ele estampa um lindo sorriso em seu rosto.-
Dulce: Com certeza será.
Christopher beija ela da mesma forma que havia beijado anteriormente, com o mesmo sentimento e desejo. Ao final ele abraça a garota em um ato que demonstrava carinho e cuidado.
Ele podia sentir a pele nua que o decote traseiro do vestido não cobria e o perfume doce e com essência floral que ela exalava.

Ao sentir o toque de Ucker, Dulce arrepiou e sentiu a necessidade de estar mais próxima dele, os braços de Christopher que entrelaçam o seu corpo e um calor e afeto percorre pelo seu corpo.
Sentir a proteção e amor de Christopher apenas por um simples gesto, deixava ela feliz e mais apaixonada por ele.

Narrador

Dulce abriu a porta da casa e para a sua sorte já não havia ninguém na sala, o seu rosto trazia um belo sorriso que custaria se desfazer e com certeza se alguém a visse assim faria um questionário a ela.

Ao chegar em seu quarto ela retira o seu vestido e vai tomar um banho para descansar e dormir, todavia o seu pensamento estava nos momentos em que esteve com o Christopher, não somente nesta noite, mas nos últimos dias que estiveram tão próximos. Era surpreende ver como em pouco tempo ela criou tamanho sentimento por ele, algo inexplicável, mas que a deixava bem consigo mesma.
Christopher estava cada vez mais apaixonado por Dulce, nunca houvera sentindo algo próximo a outra mulher do que o que ele estava sentido por Dulce.
A jovem mulher de cabelos vermelhos estava mexendo com o coração Ucker, ele se via feliz em poder ter a certeza de sentiria o mesmo quando amanhecesse. Por mais que parecesse um sonho, era mais real do que ele imaginava.

Para ambos foi difícil conseguir dormir, mas a um momento da noite o sono chegou e puderam dormir. Era inevitável não sonhar com aquela noite.

Dulce (Casa dos Saviñón's - 09:00)
Acordei muito feliz, não por ser uma sexta feira, que por se só já me deixa feliz, mas porque a noite anterior tinha sido boa demais e ainda afetava o meu humor.
Tomei um banho relaxante e fiz a minha higiene pessoal, após isso, desci contente para tomar o meu café da manhã e encontrei Poncho na cozinha.

Dulce: Boa dia meu irmão querido! - Digo lhe dando um beijo na bochecha.-
Poncho: Que humor! A noite ontem foi boa? - Ele pergunta sorrindo.-
Dulce: Foi maravilhosa. - Digo me sentando a mesa.-
Poncho: Nem te vi chegar ontem.
Dulce: Eu demorei um pouco mesmo.
Poncho: Não vai me contar quem é o motivo da sua felicidade?
Dulce: É cedo demais para isso, literalmente.
Poncho: Eu ao menos conheço?
Dulce: Deixa de ser curioso Alfonso.
Poncho: Eu só quero saber qual é o tipo de cara que minha irmã anda.
Dulce: E eu disse que era um homem?
Poncho: E agora você foi para um encontro com uma mulher?
Dulce: Não, mas o cara que eu fui ele é uma ótima pessoa.
Poncho: Como pode ter tanta certeza?
Dulce: Poncho, não venha querer estragar o meu bom o humor, pois você não vai conseguir.
Poncho: Só acho estranho porque eu nunca te vi assim.
Dulce: Então você devia ficar feliz por mim.
Poncho: Eu me preocupo com você.
Dulce: Mas não precisa, eu sei me virar sozinha.
Poncho: Você acha que sabe.
Dulce: Eu sei, e a minha noite foi tão boa, é a primeira vez na vida que eu deixo isso acontecer.
Poncho: É disso que eu tô falando, você é muito ingênua.
Dulce: Escuta aqui poncho, a pessoa que está me fazendo feliz é uma pessoa incrível e de boa índole, quando você conhecer você saberá disso. - digo estressada.-
Poncho: Espero que não esteja enganada.
Dulce: Eu também espero, mas eu não posso ficar com medo o resto da vida, e além disso, eu tenho que tomar as minhas próprias decisões, se não vocês fazem isso por mim.
Poncho: Eu falei que você estava diferente.
Dulce: Só estou tomando o controle da minha vida.

A conversa com o Alfonso me fez pensar sobre eu e o Christopher, eu poderia estar me precipitando e eu poderia me magoar, a fama dele não era a das melhores. Mas eu também não posso reprimir os meus sentimentos, e eu estou indo com calma, ele parece entender o meu lado e sabe muito bem que não será fácil para gente.
Só não posso continuar ocultando o que eu sinto, e o que eu sinto pelo Christopher é forte demais para esquecer e não viver isso, pela primeira vez na vida eu estou me entregando a esse sentimento e é óbvio que tenho medo de me machucar, mas com o Christopher eu esqueço isso tudo.