Capítulo sem título 51

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Christopher
{13:00}

Quando estou de saída da empresa encontro Natália e ela se dirige a mim.

Natália: Ucker! - Ela me cumprimenta com um abraço e um beijo em cada lado da bochecha.-
Ucker: Oi Natália.
Natália: Como você está? Você sumiu e não me mandou mais mensagens.
Ucker: Eu estou bem, estive ocupado ultimamente. - Forço um sorriso. -
Natália: Que pena, mas você está livre hoje à noite?
Ucker: Não, hoje eu tenho outros planos.
Natália: Tudo bem, mas não pense que irei esquecer que você está me devendo uma. O nosso último encontro eu tive que voltar para casa mas a gente tem que marcar outro dia.
Ucker: Eu não sei se será possível.
Natália: Eu não aceito não como resposta. Nós podemos ir almoçar juntos qualquer dia.
Ucker: Okay.
Natália: Tá bom então, essa semana a gente saí para almoçar.
Ucker: Certo, agora eu tenho que ir.
Natália: Claro, a gente se ver em breve. - Ela se despede com outro beijo na bochecha, porém dessa vez foi mais próximo da minha boca. -
Natália: Tchau, Ucker! - Ela saí pelo corredor. -

O meu caso com a Natália nunca foi sério, eu até que tentei por questões de negócios. Ela é filha de um dos acionistas da empresa e trabalha comigo, como o meu pai disse ela seria uma ótima pessoa para me relacionar, mas não estamos na mesma sintonia, diferente da Dulce, com ela a conexão é maior do que tive com qualquer outra mulher.

Dulce
{15:20}

Escutei o soar da campainha e deduzi que fosse o Christopher, então eu decidi ir pessoalmente abrir a porta. Corri até o hall e fui encontrá-lo.

Ucker: Oi - Ele aparece com o seu lindo sorriso. -
Dulce: Oi, pode entrar. - Digo dando passagem para ele. -
Ucker: Como você está? - Ele se aproxima de mim e toca o meu rosto. -
Dulce: Eu estou bem.
Ucker: Senti sua falta. - Ele se aproxima mais. -
Dulce: Eu também. - Eu digo e ele vem para me dar um beijo apaixonado, aí como amo esses beijos. Nos separamos contra vontade de ambos enquanto sua mão ainda está posicionada na minha cintura e a outra no meu rosto. -
Dulce: Vem, vamos para o meu quarto. - Puxo ele por sua mão rumo ao meu quarto. -
Ucker: Onde está o Poncho?
Dulce: Você veio hoje para ficar comigo, não com o poncho. - Falo enquanto subimos a escada. -
Ucker: Não precisa sentir ciúmes, hoje eu sou todo seu. Só queria saber se ele está em casa.
Dulce: Não, a Anahí veio aqui e eles saíram. - A gente entra no meu quarto. -
Dulce: Pode se sentar na minha cama, quer alguma coisa?
Ucker: Só que você fique comigo.
Dulce: Você está muito romântico, Christopher!
Ucker: Você me causa esse efeito, agora me diz o porquê de você querer ficar em casa hoje?
Dulce: Porque eu quis, só isso.
Ucker: Eu te conheço, Dulce. O que foi?
Dulce: Tá, eu estava vendo umas fotos antigas e me deu uma raiva de você. - Me finjo de brava e ele ri. -
Ucker: De mim? Por quê? - se faz de vítima. -
Dulce: Ahh Christopher, você foi um péssimo garoto arruinando as minhas festas de aniversário. - Ele começa a ri e eu cruzo os braços.-
Ucker: Suas festas eram muito chatas.
Dulce: Mas você não tinha direito de bagunçar tudo.
Ucker: Eu não fazia isso sozinho.
Dulce: Claro que não. Você, o Poncho, o Christian e até o Eddy. - Ele continua rindo. -
Ucker: A gente melhorava a sua festa.
Dulce: Com certeza, porque esconder os meus presentes no jardim e perturbar as meninas era a melhor forma de a festa ficar melhorar. - Sou sarcástica.-

Ucker: Você está esquecendo do dia que o o Pablo não foi no seu aniversário de quinze anos. - Agora eu havia mes estressado, eu não sabia disso. O Pablo ia ser o meu par no meu aniversário de quinze anos, a temática do aniversário era baile de máscaras e todos deviam ir acompanhandos, mas o Pablo não apareceu.
Dulce: Então foi você! - Eu falo com raiva e bato no braço dele. -
Ucker: Aí - ele passa a mão no lugar onde eu bati. - Calma, não foi só eu.
Dulce: Eu imagino, o grupinho tem que estar junto para poder pensar em arruinar o meu aniversário.
Ucker: A idéia foi do Poncho, ele não gostava do Pablo, eu também não.
Dulce: O que vocês fizeram para ele não ir?
Ucker: A gente apenas colocou medo nele, até porque estávamos no último ano da escola, mas os créditos vai para o Poncho.
Dulce: Eu vou matar vocês! - Bato novamente no seu braço. -
Ucker: Ei, calma. - Ele segura meu braço e começa a rir. -

Eu odeio te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora