Capítulo sem título 64

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Dulce

Estávamos chegando no local por volta das 17:30 e tendo em vista que era mais ou menos três horas de viagem, a Anahí até que foi rápida.

O sol da já estava caindo e dava um ar muito romântico junto com a linda vista do mar, ainda estávamos no carro e a Anny tava olhando o visor do celular, parecia preocupada mas logo depois estava com um sorriso no rosto.

Anahí: O Christopher já está chegando, eu falei pra ele mais cedo que tava dando um problema aqui e como eu passei o dia na sua casa ele nem suspeitou, daqui a pouco vocês estão juntos. - Ela sorrir. -
Dulce: Eu tô nervosa. - Digo com uma aflição em mim. -
Anahí: Fica calma, vai dá tudo certo.
Dulce: Onde está a carta que eu te entreguei hoje de manhã?
Anahí: Tá comigo, eu vou te entregar e você vai abrir quando estiver frente ao Christopher.
Dulce: Por que eu não posso abrir antes?
Anahí: Porque eu aposto que você não se lembra do que escreveu ontem e quando for ler vai ser mais emocionante do que forçado.
Dulce: Nem sei se isso vai funcionar.
Anahí: Se você se acalmar vai sim.
Dulce: Não é melhor eu entrar logo lá?
Anahí: Espera só uns minutinhos, não quero que fique lá esperando ansiosa e sozinha.

Ela podia estar certa, eu não me aguentava de ansiedade e parecia até que eu iria casar, mas se for comparar entre casar que é uma coisa que eu nunca fiz antes e fazer um pedido de namoro que eu também nunca fiz antes, deve ter o mesmo peso.

Eu não faço a mínima idéia de como está lá dentro e também não sei o porquê da Anahí não me entregar essa bendita carta logo, eu realmente não lembro de muitas coisas que eu escrevi e eu teria que reler antes, para eu ao menos ler de forma mais bonita e sem gaguejar, talvez com mais confiança.

Confiança, essa é uma ótima palavra, acho que estou perdendo o sentido dela, e se ele me disser não? E fala que o que temos não é nada sério? Que foi só um passatempo para diferenciar do grupo de mulheres que ele fica?

Anahí: Eii. - A Anahí estala o dedo na frente do meu rosto e me tira dos meus pensamentos nada positivos.-
Anahí: tô te chamando há um tempo.
Dulce: O que foi?
Anahí: Você já pode sair, ele já chegou e está com o carro estacionado alí na frente.

Christopher

Já havia chegado no local e estava com o carro estacionado à espera de algum sinal de vida da Anny, eu tinha mandado mensagens pra ela e ela não respondia.

Whatsapp

Ucker: Ei, cadê você?
Anahí: Tô aqui.
Ucker: Eu já vou sair para esperar ela.
Anahí: Calma, ela tá do meu lado.
Ucker: Certo, eu já tô indo.
Anahí: Eiii.
Ucker: O que foi? - Ela demora um pouco digitando. -
Anahí: A carta, está dentro do porta-luvas, você pega e abre quando ver a Dulce, e ela tá selada, então eu não abri. - Levo a minha mão direita até o porta-luvas e encontro um envelope prateado, o mesmo que havia entregado para ela.-
Ucker: Como você colocou isso aqui?
Anahí: Peguei a chave do seu carro enquanto dormia. - Que garota abusada! -
Ucker: Eu vou lembrar de trancar o meu quarto antes de dormir.
Anahí: Faz o que quiser, agora pode sair do carro e boa sorte.
Ucker: Obrigado.

Saio do veículo e aciono o alarme no mesmo, estava muito ansioso e nervoso para esse momento.

Não que isso tenha muita relevância para mim, mas eu tinha que me importar um pouco mais para escolher uma roupa adequada para o ocasião, então optei por uma bermuda de linho em branco um pouco acima do joelho, uma camisa social em azul e com uns botões abertos para um ar tropical e as mangas arregaçadas, e para compor, um óculos escuro e um sapatênis.

O visual nunca foi algo que eu ligasse muito, mas eu me sentia bem com as minhas escolhas e nunca fui reprovado por ninguém pelo meu estilo.

Eu odeio te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora