Eu procurava alguém para amar, mas jamais imaginei que esse alguém seria você. Seria capaz do nosso amor suportar a distância?
𝑭𝒊𝒏𝒅 𝒎𝒆 𝒔𝒐𝒎𝒆𝒃𝒐𝒅𝒚 𝒕𝒐 𝒍𝒐𝒗𝒆 (...)
A entrevista estava marcada para às 11 da manhã no hotel, acordei às 8 e tomei um banho super tranquila e relaxado. Voltei para o quarto e coloquei uma roupa apropriada, afinal, eu também iria aparecer na entrevista.
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Deixei meus cabelos soltos, e passei um batom leve, e finalizei com um perfume. Eu estava me sentindo confiante. Peguei a pasta que Marcos me dera ontem, e saí do quarto rumo a cozinha onde meu pai e meu irmão tomavam café.
— Bom dia. — digo e os dois me olham.
— Bom dia, maninha. — disse meu irmão enquanto eu sentava ao seu lado.
— Pra onde vai? — perguntou meu pai sem nem me olhar.
— Trabalhar. — bufei. — Arranjei uma vaga como tradutora.
— Falando em tradutora, eu preciso ir, o Queen está hospedado lá no hotel e os seguranças tem que está a postos, ainda mais hoje que terá entrevista. — meu irmão disse se levantando.
— No hotel que tu trabalha? Eu estou indo pra lá, eu nem sabia que era lá, não revisei os papéis que me deram ontem.
— O que vai fazer lá?
— Eu sou a tradutora do Queen. — mostrei meu crachá.
— Uau, maninha. — meu irmão me abraçou. — Vamos, você come algo no caminho.
— Ok. — sorrio.
— Espero que esse emprego dê dinheiro. — disse meu pai e dei de ombros.
Coloquei um pouco do café em uma garrafinha, e peguei um pratinho e coloquei pão de queijo. Acompanhei meu irmão até o carro, tomei meu café no caminho. Eu não estava tão nervosa, mas foi só chegar na frente do grande hotel que senti borboletas na barriga.
Já haviam milhares de fãs desesperados na porta do hotel, e passar por aquela multidão foi bem difícil, tive a ajuda do meu crachá e do meu irmão pra conseguir entrar na recepção onde já tinha uma parte da imprensa.
— Preciso trabalhar, vai ficar bem aqui? — perguntou meu irmão pegando em meus ombros.
— Fica tranquilo. — sorri. — Não sou mais nenhuma criança, Igor.
— Mas sempre vai ser a minha criança. — ele me abraçou.
